Pedagogia
Por: Liriel22 • 22/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 284 Visualizações
Pedagogia Hospitalar
Capítulo I – Sala de Interação Pedagógica em Hospitais.
- A importância do espaço físico no ambiente hospitalar.
Um ambiente hospitalar costuma não ser agradável para uma criança que esta em processo de aprendizagem, que por se tratar de uma criança doente normalmente vai se encontrar desmotivada e o processo de aprendizagem comumente acabara ficando em ultimo plano.
A pedagogia hospitalar tem como papel mudar esse perfil trazendo para os hospitais, um espaço lúdico apropriado ,aconchegante para estar desenvolvendo o trabalho dando continuidade ao processo de aprendizagem das crianças que por motivos ruins no caso doenças foram interrompidos.
Essa preocupação, vem sendo discutida a anos com base em pesquisas podemos apontar que se trata de uma deficiência no pais que porém deve ser corrigida. Este artigo tem como objetivo apontar a inserção da Pedagogia Hospitalar na Pedagogia Social, buscando formar equipes preparadas para estar modificando os quadros das crianças hospitalizadas.
Tendo como exemplo, crianças que passaram por hospitais com a idade de estarem inseridas a alfabetização e permaneceram internadas por meses e anos e por conseqüência acabaram não tendo a oportunidade de uma forma básica de aprendizado no ensino regular e também não teve apoio pedagógico no hospital, o que leva a uma decadência na sua aprendizagem.
Essa visão vem sendo modificada, onde equipes de profissionais estão cada vez mais preparados para estar beneficiando e estruturando a Pedagogia dentro dos hospitais,estruturando o espaço lúdico ,aconchegante com profissionais qualificados não somente sendo vistos como “professores” ou “educadores, mas sim profissionais preparados para trabalhar junto com a equipe médica para estarem mudando o quadro clínico das crianças. A educação necessariamente não precisa estar no espaço escolar, pode ser encontrada e trabalhada em diversos espaços, tais como: ONGs, Abrigos, Fundações e entre outros, então por que não em um hospital?
A pertinência desse estudo sempre vai ser o compromisso daquele que educa, e quem é educado, mas o intuito é enfatizar o espaço físico em hospitais, o porquê não há interesse do mesmo, pois sabemos o tão fundamental e essencial para o desenvolvimento de uma criança.
O espaço físico envolve muitas pesquisas a serem feitas, uma delas que podemos levantar argumentos é sobre a estrutura dos hospitais, onde sabemos que muitos não possuem acomodações para ter uma sala de interação pedagógica para as crianças ali hospitalizadas. Entretanto é preciso que a gestão do hospital tome iniciativa e invista neste espaço, tendo como exemplo outros hospitais que já possuem este meio de educação e recebem como recompensa grandes resultados na saúde de suas crianças e também adolescentes e adultos que começam uma nova caminhada.
A fragilidade emocional apresentada por essas crianças e adolescentes prejudica a compreensão do real, fazendo-os negar suas possibilidades de aprendizagem, de transformar seu mundo e de se reinventarem. Essa negação pode provocar efeitos nefastos à medida que a criança e o adolescente não acreditam em suas potencialidades de serem mais e de transformarem a si mesmos. Além disso, é certo que a hospitalização compromete a continuidade da escolarização, levando-os ao afastamento da escola, ao atraso escolar ou, até mesmo, à reprovação (FONTES; VASCONCELOS, 2007; ROCHA; PASSEGGI, 2010; SACOOL; FIGHERA; DORNELES, 2004).
Como visto, são tantos ênfases citados acima que levam a desmotivação dessas crianças, onde é notável a falta que faz um ambiente que possa descontraí-lo, que lhe traga harmonia e paz.
Na realização de uma pesquisa, encontramos na cidade de Sorocaba/SP, o hospital GPACI, onde se encontra tratamento contra o câncer, e ali presentes inúmeras crianças que necessitam de um apoio pedagógico. Na busca de informações descobrimos o tão e fundamental projeto que eles desenvolvem no hospital. Uma sala de interação foi criada e professores atendem as crianças, dando continuidade a seus estudos. André Viu Matheus, médico onco-hematologista infantil ressaltou:
Quando descobrem a doença, as crianças sofrem o “baque”, elas não têm muita idéia de morte, não sabem quais são os riscos, mas sofrem pelo fato das mudanças físicas, como perda de cabelo por conta das sessões de quimioterapia. Muitas percebem o afastamento dos colegas na escola e ficam com baixa auto estima. O projeto Classe Hospitalar melhorou efetivamente a participação dos pacientes no tratamento. Antes eles mal chegavam no hospital e já queriam ir embora. Atualmente eles vem para a unidade com um atrativo e a vontade de aprender. O projeto é um estímulo para eles responderem ao tratamento com mais eficácia, e ajuda também a sofrer menos.
Visto o quanto houve melhoria no estado clínico destas crianças, trazendo somente benefícios, por isso outras instituições poderiam ter como incentivo a inicialização de um espaço, podendo readaptar qualquer sala sem uso, começando aos poucos e verá os grandes resultados que obterá com esta transformação, sim uma transformação, pois a criança ali atendida, deixa o lado obscuro do tratamento e começa a reviver, tendo novamente oportunidades.
Portanto, nosso ideal é fazer com que toda equipe hospital tome consciência da importância deste espaço físico, a gestão precisa tomar iniciativas, desenvolver planos, ações para que este projeto tome rumo, buscando se necessário ajuda de escolas de ensino regulares, até que este meio de educação seja reconhecido melhor pelo governo. Buscamos a vida de volta para estas crianças, a alegria, harmonia deixada de lado, juntos podemos melhorar esta educação tão fundamental e essencial na vida dessas crianças.
1.2 – A Importância dos Pais na Pedagogia Hospitalar
A presença dos pais é de extrema importância, pois sabemos que muitas crianças possuem receio dos hospitais e se tratando de uma doença a motivação pela educação acaba se ofuscando.
Os pais são responsáveis por acompanhar seus filhos no tratamento de doenças e por este motivo também acaba se abatendo, passando por frustações emocionais, muitos ficam mais abatidos do que o próprio filho, mas é preciso se manter firme, pois as crianças ficam mais frageis e com medo. Segundo Ortiz e Freitas (2005, p. 28),
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