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Pedagogia

Por:   •  20/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  194 Visualizações

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PRÁTICA DE ENSINO

        Alfabetizar e letrar crianças ou adultos exige paciência e dedicação. É um processo lento que precisa do envolvimento do professor, aluno e família, para se obter resultados satisfatórios. Envolve muitos aspectos, dentre eles: a metodologia, os recursos (material didático), o esforço do aluno, o compromisso do professor, o auxilio dos pais, etc.  É importante o auxilio da família, para que,  o que é passado na aula pelo professor tenha reforço em casa, para que o aluno crie o hábito de ler e escrever. Assim até a aula se torna mais fácil de ser entendida pelo mesmo, no qual poderá tirar dúvidas.  Hoje não há mais pessoa somente alfabetizada ou letrada, esses dois processos estão entrelaçados. A alfabetização é um aprendizado da leitura e da escrita mediante ensino na escola,  o letramento é a aprendizagem do uso utilitário da escrita e da leitura é um processo de aprendizagem social e histórica da leitura e da escrita, em contextos informais e para usos utilitários, é um conjunto de práticas sociais.  O ensino na escola é denominado por escolarização por ser formal, nessa instituição o ensino obedece às regras estabelecidas como planejamento.  Sobre isso o autor diz que a escolarização, é uma prática formal e institucional de ensino que visa à formação integral do individuo, sendo que a alfabetização é apenas uma das atribuições ou atividades da escola.   Esses termos estão ligados entre si, pois às vezes as pessoas podem não ser totalmente alfabetizadas ou ainda não está nesses dois processos simultaneamente. Esses conjuntos de práticas sociais fazem parte da sociedade contemporânea, mas também do passado. Essas práticas fazem parte da formação escolar da pessoa. Em uma sociedade como a nossa, a escrita, enquanto manifestação formal dos diversos tipos de letramento é mais do que uma tecnologia. Ela se tornou um bem social indispensável para enfrentar o dia a dia, seja nos centros urbanos ou na zona rural. Essas aprendizagens tem repercussão na vida do aluno, é por meio dela que ele poderá viver na sociedade que cada vez mais surgem mais formas de comunicação e que está presente em tudo que fazemos desde a zona rural na leitura das instruções de um produto agrotóxico até nas cidades na leitura do ônibus que se deve entrar.  Algumas vezes as pessoas estão alfabetizadas e letradas com intensidades diferentes enquanto umas sabem escrever cartas outras somente sabem escrever o nome, elas também podem apresentar dificuldades em ler e escrever, mas não é porque sejam incapazes, pode ser falta a de material escolar ou uma dificuldade de aprendizagem específica. Seja por meio da alfabetização ou do letramento a pessoa pode se beneficiar dessas práticas aprendendo ou se comunicando. Aprendendo porque a pessoa leva para escola suas próprias vivencias e aprendizagens exteriores, se comunicando porque assim saberá os usos da escrita e da leitura. Essas práticas determinam o lugar, o papel e o grau de relevância da oralidade e das práticas de letramento numa sociedade e justificam que a questão da relação entre ambos seja posta no eixo de um contínuo sócio histórico de práticas. Dependendo do grau de leitura e escrita da pessoa é que pode saber se a pessoa está somente letrada, alfabetizada ou os dois.  Existem “letramentos sociais” que surgem e se desenvolvem à margem da escola; não precisando por isso serem depreciados. Assim, para um sujeito ser letrado não necessariamente tem que esta frequentando uma escola regularmente, estando frequentando-a ou não o sujeito pode ser letrado, pois como já foi comentado o letramento pode está em contextos informais e ser usado para usos utilitários. A escrita é usada em contextos básicos da vida cotidiana, em paralelo com a oralidade. Estes contextos podem ser, entre outros: o trabalho, a escola, o dia-a-dia, a família, a vida burocrática, atividade intelectual etc. Em cada um desses contextos, as ênfases e os objetivos do uso da escrita são variados e diversos. Mas, em todos esses ambientes é possível aprender. Porém, a escola tem recursos para auxiliar o ensino, como o convênio de programas escolares para os alunos.         Mesmo que não sendo de maneira formal, no cotidiano aprendemos por meio do letramento que hoje se tornou complementar da alfabetização. Essa aprendizagem se dá por meio de ações simples como conferir um troco, mesmo quando não se sabe cálculos complexos ou quando pega-se um ônibus mesmo sem saber escrever um artigo.    A língua, seja na sua modalidade falada ou escrita, reflete, em boa medida, a organização da sociedade. Por isso, que a alfabetização e o letramento são tão importante para a vivência da pessoa em seu cotidiano, esses processos contribuem como “suporte” para aprender a ler e a escrever investindo em sua aprendizagem e como forma de abrandar as dificuldades. Mesmo sendo a escrita para os povos, a oralidade não desaparecerá, e será ao lado da escrita, meio de expressão e de atividade comunicativa.   Hoje não dá mais para pensar em letramento e alfabetização de forma separada, elas se complementam. Assim no Brasil a discussão do letramento está enraizada no conceito de alfabetização, o que tem levado, apesar da diferenciação sempre proposta na produção acadêmica a uma inadequada e inconveniente fusão dos dois processos com prevalência do conceito de letramento.  A alfabetização nas ultimas décadas no Brasil passou por uma desinvenção, que pode se explicado pelo atual fracasso na aprendizagem em alfabetização. A “excessiva especificidade” a autonomização das relações entre o sistema fonológico e os sistemas gráficos em relação às demais aprendizagens e comportamentos na área da leitura e escrita, ou seja, a exclusividade atribuída a apenas uma das facetas da aprendizagem da língua escrita. Algumas possíveis causas da perda de especificidade no processo de alfabetização: a reorganização do tempo escolar com a implantação de ciclos que pode trazer diluição dos objetivos e metas a serem atingidos, o princípio da progressão continuada que mal concebido e mal aplicado pode gerar descompromisso com o desenvolvimento gradual e sistemático das habilidades, competências, conhecimento.    Os esforços para se evitar o fracasso na alfabetização e letramento são evidentes, por isso que esse tema é tão discutido.

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