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Pedagogia Altismo

Por:   •  13/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.057 Palavras (9 Páginas)  •  357 Visualizações

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O  AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Amanda Pereira Bom

Prof. Andrea

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso Ped0651 – Estágio II

                                                   

RESUMO

Trouxe neste trabalho um pouco da realidade da criança autista, e suas necessidades nem sempre compreendidas pelas professoras e educadoras em sala de aula.Que muitas vezes acabam tratando esta criança com descaso por não saber como lidar e  não ser especializado e nem interessado com relação ao aluno.Mas com a convivência e com o dialogo ,a criança autista pode sim se interar a turma e viver em comunidade como outra criança qualquer.

Palavras-chave: Autista, criança,educadoras.

1 INTRODUÇÃO

      A área de concentração escolhida por mim foi: Educação Inclusiva  e meu tema  será o Autista na Educação Infantil .Escolhi esta área pois ,na teoria tudo é muito simples e acessível ,porem se formos ver realmente na pratica no dia á dia nem tudo são flores e nem sempre o planejado sai certo.

      Optei também pois em muita escolas, tanto em termos de espaços físicos como profissionais capazes e qualificados para a função de educadores, ainda são precárias. Colocando estão as crianças em salas de aula sem a mínima responsabilidade e noção de como lidar ou agir com os mesmos.

   Meus objetivos com esta temática é o de ver se os métodos propostos em sala de aula para as crianças com autismo são os mesmos  que para as outras crianças, se existe alguém para dar suporte para esta criança autista ou se apenas ela esta ali na sala de aula por  conta da inclusão. Investigar as práticas pedagógicas utilizadas por uma educadora de um aluno com autismo, com dificuldades de linguagem e reações intensas a mudanças, no sentido de auxiliá-lo no processo de comunicação.Qual a relação  pais/escola e a interação com os outros alunos em sala de aula.

  1. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

   Durante a década de 80, a inclusão de alunos com necessidades educativas  especiais começou a  tomar forma no Brasil.Chegando então aos dias de hoje, com uma política governamental  que apóia  leis,  para que qualquer criança ou adolescente diagnosticado com algum tipo  de limitação física ou mental,possa estar incluído e fazendo parte da vida escolar.

   Baptista e Bosa, sobre a percepção dos professores em relação a inclusão dos alunos  autistas, fazendo um alerta para  o desconhecimento e  o significado básico do termo autista. No estudo destes autores,destacam-se as dificuldades no trabalho com crianças autistas: dificuldades na compreensão da linguagem,    dificuldades em compreender os significados dos rituais,manejo da agressividade do aluno,sentimentos de insegurança por parte do educador, duvidas com relação á pratica pedagógica que deve ser empregada e a falta de uma estrutura devidamente preparada para lidar com estes alunos.

MÉTODO TEACCH

  Significa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação. É um programa educacional e clínico com uma prática predominantemente psicopedagógica criado a partir de um projeto de pesquisa que buscou observar profundamente os comportamentos das crianças autistas em  diversas situações frente a diferentes estímulos. O autismo não tem cura. É uma síndrome que definiu, em 1943, um psiquiatra de origem austríaca chamado Leo Kanner. Hoje em dia, 50 anos depois, ainda não se conhecem as causas que originam essa grave dificuldade para relacionar-se.

   Na terapêutica psicopedagógica, trabalha-se constantemente a linguagem receptiva e a expressiva. São utilizados estímulos visuais,estímulos corporais, e estímulos audiovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa. Por meio de cartões com fotos, desenhos, símbolos, palavra escrita ou objetos concretos em seqüência (potes, legos etc.), indicam-se visualmente as atividades que serão desenvolvidas naquele dia na escola. Os sistemas de trabalho são programados individualmente e ensinados um a um pelo professor. As crianças autistas reagem mais  às situações dirigidas que às livres e também respondem mais consistentemente aos estímulos visuais que aos estímulos auditivos.       

   O TEACCH tem ajudado o autista a adequar-se dentro de suas possibilidades à sociedade, promovendo sua independência em função de suas dificuldades. As técnicas comportamentais e a educação especial têm mostrado a forma mais eficiente para o atendimento dos indivíduos portadores do espectro autístico.

  Em  anos de utilização do método, na APAE de T. Otoni, é possível pesar seus ganhos e ver que vale a pena investir em uma proposta estruturada e individualizada.      

“Todo e qualquer empreendimento que visa à Inclusão só terá bons resultados quando o diferente for aceito como parte integrante e indissolúvel do ser humano.” Paulo Santos, 2010

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