Pedagogia dominante
Tese: Pedagogia dominante. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: michellepantoja • 25/4/2013 • Tese • 982 Palavras (4 Páginas) • 649 Visualizações
1. Veio responder a necessidade de encontrar alternativa a pedagogia dominante.
2. Formação ocorre no final da década de 1970.
3. Na década de 70 ocorreu o desenvolvimento das analise criticas da educação, o que correspondia a uma necessidade histórica onde tínhamos que fazer a critica da pedagogia oficial, evidenciando o seu caráter reprodutor. (Brasil)
4. Esse movimento ocorria em caráter internacional, cujas teorias foram elaboradas no final da década de 1960 e inicio de 1970. Essa busca pela mudança já havia fracassado em maio de 1968, marcados pela rebelião dos jovens (iniciada em Paris). Nessa mobilização (movimento) a escola, centro dos processos educativos e que basicamente se dirigia as novas gerações, foi à instituição mais contestada e abalada; com características de uma verdadeira rebelião social em que, através da revolução cultural se tentava mudar as bases da sociedade a partir dos setores jovens, tendo a frente os estudantes universitários. (rebelião estudantil)
5. Saviani (pag. 132) fala que é a partir desses movimentos que as teorias critico-reprodutivas surgem (pois estas mobilizações buscavam revolucionar a sociedade por meio da cultura e, dentro da cultura pela educação, vinha à questão: a cultura tem força para mudar a sociedade? A conclusão a que as referidas teorias irão chegar é que não. NÃO É A CULTURA QUE DETERMINA A SOCIEDADE, É AO CONTRARIO, A SOCIEDADE QUE DETERMINA A CULTURA.)
6. Esboço de ALTHUSSER: “Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado” em que se evidencia a determinação material da ideologia e se distinguem os aparelhos ideológicos dosaparelhos repressivos de Estado, cumprindo AMBOS, AS FUNCOES DE CIMENTAR AS RELAÇÕES DE FORÇA E REPRODUZIR AS CONDICOES SOCIAIS DOMINANTES.
7. Criação em 1970 da Teoria da violência simbólica (mais simbólica e mais sistemática) expressa no livro A Reprodução, que explicita o tipo de violência simbólica que caracteriza o sistema de ensino no exercício de seu papel de reprodução da cultura arbitraria dos grupos ou classes dominantes.
8. Em 1971 é publicado o livro de Baudelot e Establet A escola capitalista na França, que demonstra também que a escola inculca a ideologia burguesa e reproduz as relações de dominação da burguesia, isso em toda a sociedade, tanto nos membros da classe dominante quantos nos membros da classe dominada, ou seja, do próprio operariado. Fizeram uma analise sustentada teoricamente no marxismo, era uma critica contundente ao caráter reprodutivista do aparelho educacional. Partindo da idéia de Althusser fizeram uma analise a partir de dados estatísticos relativos ao sistema de ensino Frances, e por esse caminho que eles chegarão ao entendimento de que o sistema de ensino é constituído por duas redes: A REDE SS (secundária-superior) e a rede PP (primária-profissional), ESTA SE ARTICULAM NO OBJETIVO COMUM DE REALIZAR A INCULCAÇÃO IDEOLÓGICA E A REPRODUÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO.
9. Esta compreensão teórica, de certo modo, reiterava algo que já estava presente no MOVIMENTO DE MAIO DE 1968, mas de uma forma em que se eliminavam as saídas no campo pedagógico. Por isso, o movimento de maio de 1968 estava fortemente marcado pela PEDAGOGIA INSTITUCIONAL, que era uma corrente pedagógica que fazia criticas a instituição escolar visando a instaurar relações igualitárias. É por esse caminho que se procurou realiza a REVOLUÇÃO SOCIAL pela REVOLUÇÃO CULTURAL. Uma vez que essa tentativa fracassa, as novas teorias tentarao explicar por que fracassaram. E todas chegarao basicamente a conclusao de que não podiam não ter fracassado, pois se a cultura é determinada pela sociedade, entao não é possivel fazer a revolucao social pela revolucao cultural. Seria necessario fazer o contrario. SÓ SE PODE MUDA A CULTURA MUDANDO AS BASES DA PROPRIA SOCIEDADE.
10. Assim que estas teorias se foram formulando e difundindo, foram
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