Pesquisa e prática da educação

Trabalho de Pesquisa e Prática em Educação III

Introdução:

Um documentário que mostra a realidade com suas desigualdades sociais e culturais, jovens que são guiados pelo insucesso escolar.

Pernambuco: O documentário começa mostrando a politica e a sociedade de 1962. Onde há uma indagação, qual seria a melhor educação para os jovens? Os jovens estão rebeldes se transformando em vândalos, os dados estatísticos diz que 97% dos jovens estão nas escolas, mas poucos conseguem ir até o final, poucos concluem a 8ª série, uma faculdade é algo irreal.

Na cidade de Pernambuco uma das regiões mais pobre do País, uma estudante descreveu sua realidade, a dificuldade de estudar, de chegar até a escola, escola essa sem nem uma infraestrutura, sem o básico que é um banheiro descente com uma enorme precariedade. Uma cidade pobre sim, mais do que isso abandonada pela política publica. Uma jovem a Valéria que se apaixonou pela leitura e não encontrou apoio, ninguém acreditou no seu potencial, professores que estavam desestimulados, despreparados para dar atenção a uma jovem que mesmo com toda dificuldade amava o conhecimento. O fracasso generalizado destruindo sonhos. Uma falta de compromisso que não se restringe somente ao professor mais também a sociedade, os dirigentes das escolas e claro uma politica que não busca uma crescente melhoria na formação de profissionais do ensino e na educação.

Duque de Caxias, Rio de Janeiro 15 km do Rio

Essa escola é marcada pela aproximação da boca de fumo.

Jovens que vão para á escola desmotivado sem ideais que permeiam dois mundos, o submundo que os atraem e a escola que muitas vezes se torna desinteressante, as famílias sem estruturas, um ensino precário. Professores que lutam para não perder esses jovens para a droga, na verdade trazer o aluno a responsabilidade e ao desejo de estudar quando a dificuldade transita no ensino. Trazer esses jovens para apreciar a cultura, arte, esporte, música, mostrar um outro lado para mudar com isso a sua realidade.

Itaquaquecetuba a 50 km da cidade de São Paulo Piratininga II

Colégio em São Paulo com uma realidade diferente tem uma certa estrutura, a escola é bonita, tem fonte, plantas, uma organização melhor, mas o ensino continua deficiente os professores sobrecarregados. Desenvolver um trabalho mal recompensado tanto por parte financeira, quanto por parte dos alunos.

 Ao entrar em sala de aula sentem uma rejeição, não há respeito por parte dos alunos para com os professores que sentem sem dignidade para trabalhar e estão maquiando os problemas ao invés de eliminá-los.  Problemas esses que tem se agravado, brigas e palavras torpes estão desmoralizando o professor e com isso acabando com a motivação para ensinar.

São Paulo, bairro alto de Pinheiro Santa Cruz.

Na escola particular, que é oposto à realidade da periferia a matéria mais difícil, tem maior exigência e mostra claramente a desigualdade.

Pais presentes, família estruturada a uma competitividade para se alcançar um objetivo. Jovens que já aspiram um futuro promissor idealizam uma faculdade e o curso que vão fazer engenharia, medicina e os pais comemoram com os filhos quando passam nas matérias. Uma realidade longínqua dos alunos que enfrentam outra realidade.