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Planejamento e avaliação nos anos iniciais do ensino fundamental

Por:   •  26/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.705 Palavras (7 Páginas)  •  585 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

TATIANE DE AGUIAR OIOLI SANTOS

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Eixo temático:  PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Marília

2014

TATIANE DE AGUIAR OIOLI SANTOS

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Eixo temático: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Organização do Trabalho Pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental: Reflexão e Pesquisa; Ensino da Língua Portuguesa; Ensino de Educação Física Escolar; Seminários VI, Estágio Curricular Obrigatório II – Educação Infantil.

Profs. Sandra Reis, Edilaine Vagula; Marlizete Steinle, Juliana Fogaça, Vilze Vidotte, Suhellen Lee.

Tutor (a) eletrônico (a): Fernanda Ferreira Farias Ribeiro

Tutor (a) de sala: Alexandre Pereira Costa

Marília

2014

Introdução

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar os métodos de planejamento e avaliação nos anos iniciais do ensino fundamental e de esmiuçar essa indissociabilidade de interação entre eles, pois o ato de planejar é uma “atividade-meio”, que subsidia qualquer ser humano no encaminhamento de suas ações e na obtenção de resultados e, portanto, orientada por um fim.

Este artigo se propõe ainda, a relatar aspectos positivos da aplicação do planejamento e da avaliação no âmbito escolar, comprovando as vantagens e melhorias causadas em todos os aspectos de desenvolvimento de atividades que atingem os objetivos almejados.

Pretende-se compreender a influência direta gerada pelo tema e como a criança é atingida pelos propósitos da educação submetida aos métodos planejados e à avaliação que auxilia na conclusão da aprendizagem, sendo que isso se evidencia numa interação como define Costa (2010):

        

        Sem o planejamento não é possível estimar metas, e sem metas, os objetivos não serão alcançados. Desta feita o planejamento não é um processo estático, mas dinâmico, onde podem ser redefinidos os objetivos. Isso significa que se deve planejar sempre questionando o modelo de sociedade para o qual se está planejando; consequentemente para qual modelo de educação, escola e de ensino esta a se planejar? Neste sentido, pode-se considerar a Avaliação da Aprendizagem como uma crítica ao percurso de uma ação planejada; ela, a avaliação, é um instrumento de liberdade, conscientização e compromisso para com o mundo. Nesses processos os saberes sobre Planejamento e Avaliação é uma rodovia de mão dupla; ambas, exigem rigorosamente o convívio com o poder da escolha e com tomadas de decisões. Mas, planejar sem avaliar é deixar lacunas profundas nos processos ensino-aprendizagem, é não enxergar resultados, não acompanhar o processo de desenvolvimento histórico de como ocorre à construção do conhecimento. (COSTA, 2010)

Visando os novos rumos tomados neste sentido, os horizontes para a organização inovadora do perfil da educação não se limitam à simples implantação de planejamentos, pois os melhores resultados são alcançados na prática integral de todos os recursos disponíveis como, por exemplo, a formação continuada de professores e o desenvolvimento de conteúdos acompanhados de avaliações de aprendizagem que possibilitem a formação integral do aluno.

Planejamento + Avaliação = Aprendizagem

É indiscutível o fato de que a aprendizagem se faz presente em todas as ações e em todos os ambientes acessíveis às crianças. Mas, quando essas ações são pensadas e planejadas pelo professor e esse ambiente escolar está preparado para um aprendizado direcionado, com certeza, a aprendizagem acontece de uma forma muito mais ampla e intensificada.

Atualmente, um processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico está se tornando necessário e, talvez até, indispensável no ambiente escolar. Mas para que ele ocorra dessa forma, é necessário o reconhecimento do planejamento como uma ferramenta importante em sala de aula, pois, planejar faz com que o professor alcance metas pré-definidas e objetivos carregados de intencionalidade ideologicamente comprometidos com o currículo.

Além de fazer uso do planejamento, precisa-se buscar a interatividade deste com outro processo que é o da avaliação, permitindo-se assim, a articulação entre os saberes de maneira pertinente a organização geral. Segundo Dante (2006), o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo de ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas nele. Portanto, avalia-se para identificar os problemas e os avanços e para redimensionar a ação educativa, visando o sucesso escolar.

Na prática pedagógica, o planejamento e a avaliação se unem e se efetivam dentro de algo mais concreto e direcionado que é o plano de aula; neste é possível esclarecer os objetivos da mesma, sistematizar as atividades e facilitar seu acompanhamento. O plano de aula, segundo Piletti ( 2001, p. 73) “é a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo. (...) É a sistematização de todas as atividades que se envolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem”. Para fazer um bom plano de aula, precisa-se saber as principais etapas do planejamento, que são: objetivos, conteúdo, metodologia e avaliação.

Os objetivos são específicos de cada aula, trata-se de habilidades que o aluno deverá ser capaz de realizar; o conteúdo é tudo aquilo que está contido nas disciplinas, um conjunto de assuntos selecionados e organizados de acordo com a definição dos objetivos; as metodologias, segundo Menegolla e Sant’anna (2001, p. 90), “tratam-se de atividades, procedimentos, técnicas e modalidades de ensino, selecionados com o propósito de facilitar a aprendizagem” e, por fim, a avaliação, que acompanha todo o processo de aprendizagem e funciona como um instrumento de feedback no qual a resposta do aluno, certa ou errada, possibilita ao professor a ciência de estar ou não atingindo seus objetivos.

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