Plano de Aula – Educação e Saúde
Por: Anacccana • 7/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.664 Palavras (7 Páginas) • 568 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 Plano de Aula – Educação e Saúde 6
2.2 PLANO DE AULA – EJA 8
3 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS11
- INTRODUÇÃO
Ao buscar informações sobre problemas de saúde no município nos deparamos com o crescente aumento dos casos confirmados de DST, alguns dados já alertam que Vilhena é o segundo município com o maior número de casos em Rondônia, por isso optamos por trabalhar este conteúdo em sala com os alunos do EJA. Por entender a escola e saúde andam lado a lado e que a escola tem um grande potencial de criar e mudar hábitos. Sabemos que nesse caso a melhor arma de prevenção e o conhecimento. Neste trabalho também iremos falar sobre as diferentes formas de se trabalhar saúde na escola e o papel do professor na consolidação desse conhecimento.
- DESENVOLVIMENTO
Saúde e educação são duas áreas que andam lado a lado. A escola tem um grande potencial na mudança de hábitos por atingir um grande número de pessoas, desenvolvendo diversas ações voltadas para a saúde dos estudantes, principalmente no que se diz respeito a conscientização e prevenção de doenças. A relação entre escola e saúde vem desde o final do sec. XIX, que tinham como objetivo “promover e vigiar o saneamento do ambiente escolar e a saúde das crianças, criando condições necessárias a aprendizagem” (Collares, Moyses 1985, pag 13).
Atualmente o PSE (Programa de Saúde na Escola) visa a integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria na qualidade de vida da população brasileira, através de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, enfrentando as vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. Ainda sobre o PSE vale destacar que suas estratégias são firmadas entre a escola (a partir de seu projeto político pedagógico) e a unidade básica de saúde, considerando o contexto escolar e social da comunidade escolar.
Normalmente as ações relacionadas a educação e saúde são desenvolvidas a partir de 3 modelos:
Sendo o primeiro mais frequente e vinculado a temas específicos por causa de campanhas, com por exemplo: saúde bucal, vacinação, prevenção de acidentes e combate as drogas e dengue. Que são elaborados com visitas/palestras de profissionais na escola. Essas ações são planejadas em função da agenda do “setor de saúde” ou a partir de contatos ou demandas pessoais, tem caráter pontual e episódico e pela frágil articulação com os conteúdos desenvolvidos em sala de aula e processo escolar como um todo.
O segundo modelo diz respeito aos programas de caráter Inter setorial que visão articular saúde e educação, para o desenvolvimento na escola de ações de saúde com caráter processual e continuo ( como por exemplo o PSE que já foi abordado acima).
E no terceiro modelo, a saúde incorporada ao trabalho escolar, realizadas a partir de conteúdos relacionados a saúde que devem ser desenvolvidos tanto por disciplinas especificas quanto adicionadas ao currículo escolar. Fazendo parte dos conteúdos a serem desenvolvidos em sala de aula pelos professores e até fazendo parte dos livros didáticos.
Alguns documentos orientam o professor a como trabalhar esse tema, são eles: Lei 5.692/71 (Brasil 1971) ou LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que estabeleceu em todas as instituições de ensino do Brasil os temas relacionados a saúde através de “programas de saúde”, ainda nesses moldes temos a LDB de 1996 (Brasil, 1996). Além da LDB, outros dois importantes documentos influenciam no processo de ensino, são eles: o parecer 2.246/74 do antigo Conselho Federal de Educação (Brasil, 1974) de caráter obrigatório, e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) publicados pelo Ministério da Educação na década de 1990, que mesmo não sendo obrigatório, influencia o cotidiano em sala de aula.
Nesses documentos podemos observar claramente que a ideia em que se baseou sua formulação foi compreensão de que a escola é um lugar com excelente potencial para a aquisição ou mudança de hábitos que melhorem a saúde da população, sendo por fim esse o objetivo das ações pedagógicas voltadas a saúde no ambiente escolar.
- PLANO DE AULA – EDUCAÇÃO E SAÚDE
Nas últimas semanas vários jornais da cidade de Vilhena-RO, trazem matérias relacionadas ao crescente números de casos confirmados de IST’s no município. Segundo dados do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviço de Atendimento Especializado (SAE) a cidade tem cerca de 430 portadores confirmados do vírus da AIDS, sendo que este número pode ser 50 vezes maior, em se tratando de uma cidade com cerca de 93.745 habitantes (dados do IBGE) e uma situação alarmante. Segundo Maria Zilda Golin Gerente Técnica do CTA/SAE, houve um grande aumento também no número de casos de sífilis, que antes eram de cerca de casos ao mês chegou a 27 casos em agosto e até o dia 22 de setembro já tinham 21 pessoas foram diagnosticadas com a doença. Segundo Maria Zilda Golin “são raros os pacientes que procuram uma unidade de saúde para ter um diagnóstico, então não temos controle. Dentro do nosso índice de coleta, estamos alarmados com o número de sífilis”.
Com base nesses dados decidimos por trabalhar esse tem em sala de aula com os aluno do EJA (Educação de Jovens e Adultos), pois a única forma de mudar essa realidade e conscientizando as pessoas sobre a importância da prevenção e tratamento.
Antes de apresentar nosso plano de aula, vamos fazer um breve resumo sobre IST’s.
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (antigamente conhecidas como DST ou Doenças Sexualmente Transmissíveis) são doenças causadas por vírus, bactérias ou micro-organismos e são transmitidas através do contato sexual sem a proteção da camisinha, seja masculina ou feminina. Outras formas de contaminação e através de matérias cortantes contaminados como, por exemplo: seringas, alicates de cutícula, etc. E ainda uma criança pode ser contaminada pela mãe, durante a gestação, parto ou amamentação, por isso a importância do acompanhamento adequado. O tratamento melhora a qualidade de vida do portador e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções, sendo que atualmente o SUS disponibiliza tratamento e acompanhamento gratuito. O nome DST foi alterado para IST pois uma pessoa pode ser portadora da infecção sem apresentar os sintomas.
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