Por uma pedagogia transformadora e plural

Por uma pedagogia transformadora e plural

Século XXI, a velocidade das informações derrubam barreiras e preconceitos, muitos não conseguem acompanha-las, entretanto os alunos estão mais do que preparados para seguir” ao sabor das ondas”, como dizem, a escola necessita dar um sentido pra o que acontece. É ela que apontará o caminho, ensinando ao aluno que toda a sua prática deve ser, antes de tudo refletida, requer consciência, planeamento, direcionamento. É necessário compreender as ideologias por traz de tudo o que o cerca e quais consequências trará para si. É preciso ponderar sobre os valores e a ética, leva-los a tomar decisões importantes com bastante inteligência em um mundo no qual o bombardeia de determinações veladas ou não as quais podem afetá-los por toda a vida, ou seja, como afirma SANTOMÉ “[...] é preciso levar em consideração que existem diferentes classes de conhecimento e que cada uma delas é reflexo de determinados propósitos, perspectivas, experiências e valores humanos” (SANTOMÉ, 1988, p.100).

Estamos vivendo em um momento em que a linguagem vem ganhando espaço, nunca se escreveram ou leram tanto. O aluno pode ser estimulado através de projetos que o permita, investigar cientificamente, produzir diversos gêneros textuais, trocar informações, divulgar os seu escritos, produzir materiais de multimídias, divulgar os seus trabalhos em redes sociais, abraçar causas de nível ambientalistas e direitos humanos, propagar e angariar adeptos em redes sociais afim de lutar para despertar pela consciência coletiva, enfim, a escola pode e deve dar uma base teórica para à essas práticas discursivas, pode fazer com que os alunos se sintam parte de algo maior tornando atividades interdisciplinares em transdisciplinares, um projeto interdisciplinar não voltado para o meio como afirma JAPIASSU ( 1979), isso fará com que aumente a autoestima dos alunos e torna concreta a realização do seu papel que é o de preparar o aluno para interagir com a sociedade transformando-a.

A tendências pedagógicas permeadas na educação advém de teorias filosóficas do passado na qual buscavam compreender o sujeito que é o produto do seu tempo, isto é buscavam dar sentido à vivências, atribuindo significado ao que esse sujeito conhece. O conhecimento científico que o fará compreender O QUE, ONDE, COMO E PORQUE ACONTECE tudo à sua volta, um conhecimento que facilitasse na sua vida prática. Os princípios pedagógicos que pretende levar o indivíduo a ter a liberdade de pensamento, que estimulará o seu raciocínio lógico, a livre iniciativa de viver de forma ética mais equilibrado e consciente, buscando sempre o bem comum, valorizando a cultura, se reconhecendo quando sujeito que contribui para a sua própria história quanto transformador da realidade na qual vive e convive.

A escola é um espaço onde se aprende na troca de experiências, esse pensamento pedagógico é liberal na medida em que o indivíduo deve desempenhar como pessoa integradora em seus papéis sociais, aprendendo os valores historicamente e construídos além de também contribuir para que estejam em constante troca. Isso somente se dará quando a escola trabalhar em grupo, realmente de forma interdisciplinar, não como um MEIO, mas sim, conforme JAPIASSU (1979) traz como exemplo no texto “Interdisciplinaridade: por uma pedagogia não fragmentada”