Portfólio de pedagogia período
Por: Adizon Marques • 13/8/2019 • Trabalho acadêmico • 3.151 Palavras (13 Páginas) • 340 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 MATERIAIS DIDÁTICOS EM TURMAS DE JOVENS E ADULTOS 4
3 Paulo Freire e suas contribuições para a EJA 6
3.1 O papel do educador na EJA. 7
4 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
APÊNDICES 11
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados 11
ANEXOS 13
ANEXO A – Título do anexo 13
1 INTRODUÇÃO
A formação de jovens e adultos no Brasil iniciou que quando se tornou imprescindível profissionalizar a nova sociedade pós-escravidão, para o atualizado desenvolvimento e urbanização no Brasil.
Desta época ate os dias atuais, muito se foi feito para que a Educação de Jovens e Adultos fosse vista não apenas como uma forma de capacitação para o mercado de trabalho, mas como a formação de cidadãos críticos, autônomos e reflexivos. Nesse caso o professor se torna o mediador desta formação, usando técnicas de ensino adequadas, permitindo aos alunos a oportunidade de alcançarem cada vez mais um novo nível de conhecimento que satisfaça suas necessidades como individuo de uma sociedade. Para que esse fim seja obtido têm preocupação com a formação do professor que deve ser contínua.
A formação de professores voltada à EJA tem em vista aperfeiçoar técnicas pedagógicas, técnicas de ensino que admitem a permanência desses educandos na escola, proporcionando-lhes um ensino expressivo que os levem à análise crítica dos acontecimentos abordados em sala de aula e de sua realidade social.
2 DESENVOLVIMENTO
Paulo Freire em uma se suas obras dá uma definição especial a essa relação professor/aluno: “Para ser um ato de conhecimento, o processo de alfabetização de jovens e adultos demanda, entre educadores e educando, uma relação de autêntico diálogo” Freire (2013, p. 31).
O educador tem a função de aguçar a curiosidade, indagar a realidade, problematizar, ou seja, modificar as limitações em dados de reflexão para entender os processos educativos, que como qualquer aspecto social, estão relacionados com seu tempo, sua historia e seu espaço.
Nesse aspecto MORETTO diz:
é preciso que o professor conheça as características psicossociais e cognitivas de seus alunos. Ele precisa ter sensibilidade e fundamentação necessárias para detectar o contexto de vivência de seus alunos e com isso saber ancorar os novos conhecimentos propostos pela escola. Assim, precisa identificar analisar e compreender as características de desenvolvimento psicológico e social deles para que seu ensino seja eficiente e eficaz. Assim, conhecendo suas realidades, poderá usar uma linguagem adequada e contextualizada. (2011, p. 104).
Deste modo a afinidade professor-aluno se faz necessária para o processo de conscientização e conhecimento. Tudo que o docente realiza em sala de aula afeta o desenvolvimento da assimilação dos conceitos. Na EJA, a maioria dos alunos vem de um longo e cansativo dia de trabalho e ano sem frequentar a escola, dessa forma o professor precisa ter muita responsabilidade, dedicação e criatividade para que esses sejam incentivados a permanecer na escola.
O professor e o mediador e incentivador de cada aluno, e o bom relacionamento, preocupação e carinho com os alunos ajudam no seu desenvolvimento intelectual, incentivando-os a permanecer frequentando as aulas. A capacidade criadora, ser solidário, e a confiança são essenciais na relação entre o professor e o aluno da EJA. A autoestima elevada influencia na capacidade de todos de aprender e ensinar.
2.1 MATERIAIS DIDÁTICOS EM TURMAS DE JOVENS E ADULTOS
O processo de ensino-aprendizagem voltado aos discentes da EJA carece ter como prioridade a contextualização da realidade. A adoção de maneiras e materiais didáticos harmônicos com os interesses e necessidades dos alunos são suma importância, pois, além de tornar o curso mais dinâmico, menos cansativa e mais interessante, permitem que os alunos reflitam sobre suas identidades e subjetividades, suas formas de ser e estar no mundo, lendo e transformando esse mundo, tendo como principais alvos a redução das faltas, a evasão e a conscientização das ações sociais que excluem das organizações estruturais que os expelem e os dos processos educacionais que os oprimem.
Os procedimentos e os materiais didáticos – livros, jornais, aparelhos ou ate mesmo uma roda de conversa, devem servir aos alunos como alusão para realizarem comparações e analises corrigir julgamentos e estimular o interesse, ao conhecimento e a autonomia dos alunos. Um dos seus papeis principais é de auxiliar o aluno, possibilitando concretização dos conteúdos estudados e, dessa forma, a construção do conhecimento. É de grande importância salientar que mesmo com toda a eficácia dos materiais didáticos, estes não substituem ou diminuem o papel do mediador nesse processo.
O desenvolvimento irá depender da forma como esses recursos serão passados, orientados e aproveitados ao máximo, especialmente pelo docente, que é, neste como em outros processos de aprendizagem, o facilitador. Mota (2007) mostra que:
uma das principais vantagens de trabalhar por meio de projetos é que a aprendizagem passa a ser significativa, centrada nas relações e nos procedimentos. Uma vez identificado o problema e formuladas algumas hipóteses, é possível traçar planos para os passos seguintes, como a definição do material de apoio para a pesquisa, que será utilizado para a busca de respostas e de confirmação ou não das hipóteses levantadas. Mota (2007, p. 7)
O entendimento do conteúdo em desenvolvimento e a interação pessoal são resultados essenciais desse recurso.
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