Praticas da supervisão
Por: mateuskimura • 22/4/2016 • Trabalho acadêmico • 3.254 Palavras (14 Páginas) • 294 Visualizações
MÓDULO
PRINCÍPIOS, PROCEDIMENTOS E PRÁTICA DE SUPERVISÃO – 80h
UNIDADE 1
SUPERVISÃO EDUCACIONAL
Questões obrigatórias para o dossiê
1. Conceitue Supervisão, destacando as atribuições do supervisor escolar e a relevância desta função na contemporaneidade.
RESPOSTA: Etimologicamente significa visão sobre, visão de algo. Na área educacional consiste na visão sobre os processos educativos ensino-aprendizagem, favorecendo as melhorias para a atuação do docente e consequentemente melhorar a educação. O supervisor tem atribuições: coordenar, acompanhar e orientar o ensino-aprendizagem. Planejar, acompanhar, avaliar e aperfeiçoar as atividades educativas contribuindo para uma educação de qualidade. Atualmente o supervisor é o agente do relacionamento professor-aluno, contribuindo na formação de valores éticos através de uma ação cooperativa com os docentes para que a educação atinja seus objetivos.
2. Ao longo do tempo, o conceito de supervisão escolar sofreu algumas modificações, passando por três fases: Fiscalizadora, Construtiva e Criadora. Explique cada uma delas.
RESPOSTA: Fase fiscalizadora: A fase Fiscalizadora é demarcada pela característica do supervisor direcionar o seu trabalho mais para a função técnica e administrativa. Tal ação era voltada para o cumprimento das leis de ensino, das condições do prédio, das situações legais dos docentes, do cumprimento das datas e prazos de atos escolares (provas, transferências, matrículas, férias, documentação dos educandos, dentre outros).
Pode-se dizer que esta etapa da supervisão prioriza o seguimento de padrões rígidos e inflexíveis e esses segmentos eram os mesmos adotados por todo o país. Não havia respeito com as diferenças e individualidades de cada região, de cada instituição e de cada aluno.
Fase Construtivista: conhecida também por fase orientadora. A atuação do supervisor nesta fase sofre uma mudança significativa mediante a fase anterior. A supervisão orientadora é caracterizada por passar a ter reconhecimento de que é necessária uma melhoria na atuação dos professores. A partir de então, os especialistas em supervisão começaram a promover cursos de aperfeiçoamento e atualização dos professores. Portanto, através destes cursos, era possível identificar os “erros” praticados na atuação do professor em sala de aula e, posteriormente, realizar trabalhos acerca dos próprios “erros” para tentar saná-los, buscando novos conceitos e metodologias.
Fase Criadora é quando a supervisão passa a ser diferenciada e separada da inspeção escolar. A partir desta fase, a supervisão escolar passa a ter como principal finalidade o aprimoramento de todo o processo ensino-aprendizagem. Deve-se ressaltar que o papel do supervisor nessa fase é o de permitir que todos os envolvidos no âmbito educacional (professores, pais, alunos, funcionários em geral), participem ativamente de todas as decisões, no sentido de um trabalho cooperativo e democrático.
3. Explique o Projeto de Lei nº 4.106, de 2012, expondo seu ponto de vista sobre o conteúdo.
RESPOSTA: O Projeto de Lei nº 4.106, de 2012, expõe e explica claramente as atribuições do supervisor escolar, bem como a justificativa da existência e quais profissionais e formações necessárias para ocupar o cargo. Deixando bem claro que, atualmente, é uma profissão que auxilia na educação de qualidade.
4. Escolha cinco dificuldades e problemas enfrentados pelo supervisor escolar, elencados no item 7.2, e argumente sobre cada um.
RESPOSTA:
- Professores desatualizados e com formação limitada: muitos docentes não têm incentivo para a formação continuada o que acarreta um desencontro de ideias, pensamentos e ações entre os profissionais da supervisão escolar e docência.
- Dificuldade de aliar a teoria e a prática: nem sempre o supervisor encontra um ambiente de trabalho com condições para a realização da prática de seus estudos para a melhoria da educação.
- Avaliação quantitativa e meritocrática: o processo de avaliação ainda continua arcaico, não possibilitando aos docentes e supervisores avaliarem alunos com e em suas especialidades.
- Pouca conscientização dos professores, quanto à melhora da qualidade de ensino: professores desmotivados pelo sistema educacional que não buscam formação continuada acabam por se estagnarem e consequentemente sem aumento da qualidade da educação.
- Escola de hoje despreparada para o aluno que recebe: com tantas especialidades que a escola recebe, ainda não está preparada nem fisicamente, nem profissionalmente para receber e desenvolver os alunos em sua educação plena. Cada vez mais a escola tem que “absorver” responsabilidades que a própria sociedade e os sistema capitalista cria.
5. Como é exercida a função de Supervisor escolar no estado do Paraná?
RESPOSTA: A atuação do supervisor nas escolas é de extrema importância para o sucesso da educação e juntamente com os professores buscar soluções para os problemas no âmbito escolar. Porém a função de supervisor no Estado do Paraná dos anos de 1995 a 2002, ficou praticamente extinta, pois passou a ser um cargo ocupado por docentes considerados pessoas de confiança e também por indicações políticas. No entanto já existem escolas que possuem o Professor Pedagogo, como se fosse uma junção dos cargos de Orientador Educacional com o Supervisor Escolar, que meramente busca “enxugar” gastos com profissionais dentro das escolas e não busca uma educação de qualidade, pois nem sempre esses profissionais têm a formação adequada.
6. Buscando a definição do papel do supervisor pedagógico, Vasconcelos (2002), começa por aquilo que a supervisão não é. O que não é função de um supervisor escolar, segundo o autor? Você concorda? Justifique seu posicionamento.
RESPOSTA: Segundo o autor Vasconcelos (2003), o supervisor pedagógico não é fiscal de professor, não é coringa, tarefeiro, quebra galho, tapa-buraco, não é generalista, entre outras, mas sim um articulador do Projeto Político-Pedagógico da instituição no campo pedagógico, estabelecendo contatos entre os campos administrativo e comunitário, tendo como função organizar a reflexão, participar e os meios de concretizar a tarefa da escola, a qual é propiciar que todos
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