“Pressupostos históricos da educação popular: de ontem para agora”.

“Pressupostos históricos da educação popular: de ontem para agora”.

Carlos Rodrigues Brandão e Raiane Assumpção

Resumo Indicativo

Os autores expõem no primeiro parágrafo uma ideia de formar propostas práticas e metodológicas que visam contrapor um sistema onde a formação social e modelos supostamente ultrapassados de educação coexistem entre os hegemônicos e os emergentes. Expressa também que as campanhas de alfabetização do começo do século pedem a todo o momento que nomes racionais da moda possam contribuir de forma mais lentas e complexas na formação de adultos com experiências de educação popular. Já no segundo parágrafo, a ideia trazida é a de que o que é posto vem totalmente de encontro com o campo de ação do educador popular, que busca sempre fugir da regra dos modelos tradicionais, hegemônicos e emergentes, buscando sempre uma formação politicamente relevante dos sujeitos. Adiante no terceiro paragrafo os autores mostram como à competição de agências que visam à educação popular, competição essa que tem diferentes intenções seja ela politicas, religiosas, sindicalistas ou de saúde, mas com o objetivo destas agências estarem presentes em todos os lugares. O quarto paragrafo aponta a concorrência entre as agências de educação popular e as agências patronais onde de acordo com os autores, Enquanto a intenção de uma é criar as suas próprias unidades locais de “organização”, segundo os moldes do seu “programa de educação”, o que serve basicamente a assegurar a sua legitimidade “nas bases populares”, o objetivo da educação popular deve ser o de fortalecer as próprias organizações locais e populares de poder de classe na comunidade. Os autores também ressaltam no parágrafo que O movimento popular tende a ser a razão e a dinâmica da educação popular, enquanto tende a ser a tensão e o dilema da educação de adultos. O quinto parágrafo aborda a importância da educação popular não ser apenas um compromisso dos educadores populares e sim do povo, que o povo possa usar o movimento popular também como um movimento pedagógico. O sexto e último parágrafo os autores enfatizam a alteridade, ou seja, a diferença entre o lado do educador e o lado do educando, onde o sistema por meio da burocracia, vem fazendo com o que os sujeitos sejam educados e subalternos, que não se rebelem contra este mesmo sistema.

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