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Processo de formação de conceitos

Por:   •  3/2/2023  •  Resenha  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  64 Visualizações

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HENRY WALLON TRABALHO DE PSICOLOGIA

Segundo Wallon a criança ao nascer é um ser frágil e orgânico, que precisa de cuidados, pois é totalmente dependente, e sem esse cuidado não haveria sobrevivência. A impulsividade motora é constituída de 2 momentos, sendo a impulsividade motora e emocional.

A impulsividade motora inicia no nascimento da criança, onde essa atividade se manifesta apenas nos reflexos e movimentos impulsivos, relacionados totalmente as necessidades fisiológicas, como a sua alimentação, e o sono. Devido a essas necessidades não serem atendidas de forma imediata como no período fetal, acaba gerando na criança uma espera, e consequentemente uma ansiedade e desconforto.  

A impulsividade motora ainda é um reflexo, pois é uma característica desse contato inicial do bebê com a realidade, onde precisa do meio social para interpretar e dar significado trazendo respostas a ela.  

A relação com a necessidade, o choro garante que o adulto se mobilizará para atender as necessidades da criança. Essa linguagem pelo choro da criança principalmente, demonstra o caráter social para exprimir suas necessidades, sendo uma comunicação do bebê com o seu cuidador.

Wallon ressalta que o movimento, é uma das principais formas de comunicação da vida psíquica com o meio externo. Dessa forma ele apresenta três formas, onde cada uma tem uma importância no desenvolvimento. A primeira forma são os movimentos de equilíbrio, a segunda de movimentos de preensão e locomoção e a terceira forma de reações posturais. Nesse sentido há um desenvolvimento da relação da criança com o meio, que com o passar do tempo a criança vai desenvolvendo uma sofisticação da função simbólica, onde há uma internalização da função motora, e recursos novos são desenvolvidos como a fala, as palavras.

Nesse sentido, a afetividade são as coisas que afetam as emoções, como um objeto que chama atenção, a maneira como o outro olha. Outro fato que afeta é a fome, o sono, e as lembranças, sejam elas boas ou ruins. Portanto, a afetividade é a capacidade de sermos afetados de maneira positiva ou negativa, por eventos que ocorram de forma externa ou internamente.

Um bom exemplo de afetividade é o choro da criança de forma insistente, onde o adulto precisa interpretar esse choro, para atender a uma necessidade, pois a criança ainda não desenvolveu a fala, e o choro é uma comunicação do bebê com o seu cuidador. Nesse contexto social da relação da criança com o adulto é que se dá o desenvolvimento cognitivo, onde Wallon destaca o desenvolvimento motor, que a criança demonstra através de gestos, expressões faciais, agitação, onde o ato motor é uma demonstração da atividade expressiva da criança, onde pode ser observado o emocional da criança. Com o passar do tempo a criança vai desenvolvendo uma sofisticação da função simbólica, onde há uma internalização da função motora, e recursos novos são desenvolvidos como a fala, as palavras.

 

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