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Prática Pedagógica Inclusiva

Por:   •  2/7/2018  •  Resenha  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  322 Visualizações

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Aluna: Joelma Vicentina dos Santos de Lorenzi

Professor: Marlon Cordeiro Domenech 

Disciplina: Seminário Integrador de Praticas Pedagógicas I

PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA

Na percepção de Gimeno Sacristán (1999 apud TOZZETO, GOMES, 2009, p.1) a prática pedagógica é entendida como “uma ação do professor no espaço de sala de aula”. Para Franco (2015, p.6), “As práticas pedagógicas organizam-se em torno de intencionalidades previamente estabelecidas e tais intencionalidades serão perseguidas ao longo do processo didático, de formas e meios variados”.

O autor Franco sugere exemplos como meios variados ou variáveis, eventualidades que estão vigentes quando o professor chega para ministrar as aulas, são elas: desejos; formação; conhecimento do conteúdo; conhecimento das técnicas didáticas; ambiente institucional; práticas de gestão; clima e perspectiva da equipe pedagógica; organização espaço-temporal das atividades; infraestrutura; equipamentos; quantidade de alunos; organização e interesse dos alunos; conhecimentos prévios, vivências, experiências anteriores; enfim, muitas variáveis, as quais instigam a uma boa interação, interesse e diálogo entre aluno-professor-conhecimento.

Quanto uma definição concreta para as praticas pedagógicas, não é possível concretiza, pois seu significado aborda um campo muito grande, por exemplo, é possível considerar uma pratica pedagógica como sendo o trabalho do professor em sala de aula, elaboração de seu planejamento visando ajudar ao ensino-aprendizagem dos discentes, independente de sua condição, e ainda a execução em relação ao ensino para o favorecimento do aluno e professor no processo de aprendizagem. E um campo importante que é abordado nas praticas pedagógicas é a área da inclusão.

Na Constituição Federal de 1988, no artigo 206, inciso I, relata que deve haver “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”, e ainda garante no artigo 208 a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, dessa forma os sistemas educacionais devem se adequar a educação inclusiva, desde suas praticas até sua estrutura e comportamento.

Vale lembrar que apesar da Educação Especial estar diretamente relacionada ao processo de inclusão escolar, tem alunos que não tem deficiência, mas possui alguma necessidade educacional especial ou ainda é aqueles alunos que sofrem algum tipo de exclusão, como o negro, o baixinho, o pobre, o gordinho, o magrinho, o menos habilidoso, entre outros, sendo necessário também envolver esses alunos para que não se sintam excluídos. (GOMES, 2012). Concordando com a citação de Monteiro (2015, p.54),

O desenvolvimento de praticas inclusivas pressupõe uma pedagogia capaz de atender a todas as crianças, enquanto classe heterogênea, abrindo mão de praticas de ensinos seletivas que visam à classificação e à categorização dos alunos entre os que têm ou não condição de aprender, considerando a pluralidade como fator de crescimento e desenvolvimento de todos.

Assim, a escola deve se comprometer a desenvolver uma pedagogia com a capacidade de educar todos os alunos com êxito, incluindo a todos, seja com algum grau de dificuldade, deficiência ou que possua uma característica que o faça ser suprimido, buscando valorizar a individualidade de cada um. E como relata Garcia (1994 apud GOMES, 2012, p.8), “as práticas de ensino, devem estar embasadas em ações mais solidárias e igualitárias, e se contrapor as práticas ainda focadas em conceitos e ações excludentes, com modelos educacionais competitivos e predatórios”.

Na prática do cotidiano escolar, Ainscow (1997, p. 16, apud FILHO; BARBOSA, 2015, p.6) aponta três fatores chave que influenciam a criação de salas de aula mais inclusivas:

a) “planificação para a classe, como um todo” – a preocupação central do professor tem que ser a planificação das atividades para a classe como um todo;

b) utilização eficiente de recursos naturais: os próprios alunos – valorizando os conhecimentos, experiências e vivências de cada um reconhecendo a capacidade dos alunos para contribuir para a respectiva aprendizagem;

c) “improvisação” – o professor deve ser capaz de fazer uma alteração de planos e atividades em resposta às reações dos alunos, encorajando uma participação ativa e a personalização da experiência da aula.

Dessa maneira, os professores deverão estar preparados e capacitados para identificar as especificidades de cada aluno para que sua prática, o seu modo de ensinar, sua avaliação, seja adequado e eficiente no processo de ensino-aprendizagem, pois de acordo com Filho e Barbosa (2015, p.3), “sobre a atuação do professor em classes especiais e inclusivas apontam que o sucesso de sua intervenção depende da implementação de grandes mudanças nas práticas pedagógicas”, diante disso, considera que se o professor estiver falhando no processo de aprendizagem, alterar a pratica poderá ser mais eficaz para o sucesso no ensino.

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