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Prática pedagógica

Por:   •  27/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.891 Palavras (8 Páginas)  •  372 Visualizações

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Síntese do encontro do dia 17 de outubro de 2015.

Módulo 2 – Unidade 6 (Aprender a linguagem que se escreve)

             O encontro começou com a leitura da síntese que foi feita pela colega Jussara. Logo após, assistimos o restante do vídeo sobre textos memorizados. No vídeo aprendemos que os textos que sabemos decor facilitam a leitura das crianças e faz com que assimilem que a escrita da fala pode ser feita na ordem que se fala; fazem os ajustes necessários entre o que estão lendo e a fala, além de  oferecer aos alunos  somente uma preocupação: a escrita, pois a decodificação não é necessária. Eles ajudam as crianças a identificarem os fragmentos de frase (preposições, conjunções, artigos, etc..).  Constatamos mais uma vez que os pensamentos e reflexões feitos por crianças quando estão se alfabetizando, são os mesmos dos adultos nessa fase.

Quanto as atividades, comenta-se que não há necessidade da professora sempre fazê-las diversificada para os alunos ( de acordo com sua hipóteses de escrita), sendo também de grande valia as atividades comuns para todos. Essas tarefas ajudam , entretanto, a professora deve analisar o momento e contexto ideais para a aplicação delas. Dependo da situação, não serão tão efetivas, considerando que cada indivíduo dispõe de uma percepção a respeito da escrita.                                              

           A atividade dada pela professora Márcia foi a proposta pela pauta, onde tivemos que nos reunir em grupo e cada grupo ficou responsável por um determinado trecho ou capítulo do texto M2UET6- Dez importantes questões a considerar... (variáveis que interferem nos resultados do trabalho pedagógico) . Lendo o texto, ela explicou que variáveis são os fatores  que independem da professora ou que provém de sua falta de experiência/conhecimento e que as intervenções não devem ser tratadas só como um ato intencional da professora enquanto os alunos fazem atividades, sendo que a “intervenção” tem um sentido mais amplo e que desconsideramos/desconhecemos, como: a organização do espaço, tempo, relação professor aluno, entre outras. Ademais, a educadora   deve antecipar-se aos alunos, isto é, deve pensar quais as possíveis perguntas que serão feitas pelos educandos e já prepara-se para esse momento (não sendo possível antecipar todas as intervenções e dúvidas).

 Relembrando os tópicos e como cada grupo os condensou:

            1- A concepção de ensino e aprendizagem do professor e seu nível de conhecimento profissional – Alguns conteúdos são aprendidos por memorização : coisas simples como nomes, números de telefone e algumas instruções simples. Porém o erro é achar que só é aprendido o que é memorizado. A postura do professor em sala e aula ensina muito mais do que a fala dele, na maioria das vezes. Também através de sua postura podemos identificar suas crenças sobre como uma criança se alfabetiza. As 3 determinantes dos resultados do trabalho pedagógico são: O conhecimento dos processos de aprendizagem dos alunos, dos conteúdos a serem ensinados, e das formas de ensinar para garantir de fato a aprendizagem. Sem essas determinantes, o aprendizado dos alunos não será eficaz.

             2 – A crença do aluno na sua própria capacidade e o reconhecimento e a valorização dos seus próprios saberes – Sempre ter em mente que as atividades devem adequar-se a realidade dos alunos, valorizar seus conhecimentos prévios e  fortalecer a auto-estima deles. Reconhecer-se capaz é importante na escola e na vida.

             3 – O contexto escolar em que as situações de ensino e aprendizagem acontecem – O “aprender coisas” não está vinculado à escola, pois o ambiente escolar é apenas um dos lugares frequentados pelos alunos. O meio social em que a criança vive e todos que com ela interagem também ensinam “coisas” a elas. E mais uma vez a postura do professor aparece como um espelho que irá refletir os atos de seus alunos. Em algumas situações, o planejado pelo professor é transcendido pela interação dos grupos formados em sala de aula.

              4 -  O contrato didático que rege as situações de ensino e aprendizagem – O contrato didático, mais conhecido como “combinados”, geralmente se dirigem especificamente aos alunos. Mas por que isso acontece? Por que o professor, apesar de fazer parte daquele grupo, se julga maior autoridade/conhecedor que seus alunos. Todavia, o contrato didático também compreende a figura do professor e sela uma relação com os alunos de respeito mútuo.

              Os alunos conquistaram mais liberdade e mobilidade em sala de aula com  o construtivismo mas isso não dá a eles o direito de desrespeitarem o combinado de falar baixo, não correr em sala de aula, etc... E se o professor (a) não  seguir as mesma “regrinhas” os alunos, automaticamente o copiarão. E caso o contrato didático estabelecido não funcione, ele deve recorrer a seus superiores que o ajudarão a reformulá-lo.

              5 – A relação professor-aluno – Novamente teremos o professor olhando para si mesmo com superioridade, como detentor do saber. Existe uma hierarquia estabelecida, já que o ambiente escolar tem essa estrutura, e o contrato didático estabelecido entre as partes (aluno e professor), abarca só os alunos. No entanto, o professor não deve aproveitar de sua condição e tornar-se um ditador mas ter em mente o seu papel de professor mediador definido. O que o adulto pensa da criança também influência na auto-imagem que a criança traça sobre ela e seus limites, sendo assim, mesmo quando existe uma certa distância entre os dois, torna-se necessário deixar o lado pessoal para lá e ser mais profissional.

             6 -  O planejamento prévio do trabalho – a-) A adequada escolha dos textos e das atividades de leitura e escrita – Faz-se necessário trabalhar diversos gêneros textuais e fazer com que os alunos coloquem em jogo tudo o que sabem sobre o assunto e  verem-se  numa situação difícil porém possível de ser resolvida. A regra se aplica para ambos segmentos (leitura e escrita). Os alunos não alfabetizados também são capazes de ler mesmo sem saber fazê-lo e também são capazes de construir histórias e outros textos mesmo sem saber escrever. Dar a devida importância a materiais, suportes e eventos onde a escrita faz-se de forma diferenciada (algo legal de se fazer sob o julgamento dos alunos).

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