Práticas pedagógicas do professor alfabetizador no primeiro ano do Ensino Fundamental
Por: Neiderames • 14/10/2015 • Artigo • 3.707 Palavras (15 Páginas) • 855 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
PEDAGOGIA
Projeto Integrador II
Práticas pedagógicas do professor alfabetizador no primeiro ano do Ensino Fundamental
SANTO ANDRÉ/ JUNHO 2015
Sumário
Resumo........................................................................................................04
Introdução....................................................................................................04
A LDB e o ingresso da criança de seis anos no 1º ano do Ensino Fundamental................................................................................................06
A formação do professor alfabetizador ....................................................07
As tórias da alfabetização ..........................................................................08
Propostas e práticas na alfabetização ......................................................11
Considerações Finais..................................................................................13
Referências Bibliográficas..........................................................................14
RESUMO No presente trabalho, vamos abordar o tema “Práticas pedagógicas do professor alfabetizador no primeiro ano do Ensino Fundamental”, pois tendo em vista que hoje, as crianças estão iniciando o primeiro ano do Ensino Fundamental aos seis anos, causa certa angústia e insegurança nos professores dessa modalidade. Existem muitos relatos de que os alunos chegam imaturos ou não vêm preparados da Educação Infantil como deveriam para uma nova rotina e propostas de ensino. As concepções de Educação Infantil e Ensino Fundamental são diferenciados em seus objetivos e propostas, apesar de ser uma a continuação da outra. Isso varia muito de escola para escola, por isso, seria muito importante que tivéssemos um olhar especial e práticas diferenciadas no primeiro ano do Ensino Fundamental, a fim de diminuir essa angústia, tanto dos professores quanto dos alunos, que também sofrem com a brusca mudança de visões e concepções das escolas. Palavras – chave: Alfabetização. Ensino Fundamental de nove anos. Práticas e propostas. Introdução Tendo com o ponto principal o entendimento sobre as necessidades e os interesses do educando e do educador no processo de ensino e aprendizagem, a abordagem sobre as propostas e práticas do professor alfabetizador no primeiro ano do ensino fundamental, está fundamentada aqui nas concepções teóricas de autores de grande expressão na área educacional e embasada nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. Visando o cenário atual da Educação no Brasil, em meio as recentes alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB nº 9394/96 dadas pela Lei nº 11114 de 2005 e Lei nº 11274 de 2006, são nítidos e amplos os debates e estudos acerca do tema: Ensino Fundamental de 09 Anos. Essas alterações antecipam a escolaridade obrigatória a se iniciar aos seis anos de idade e ampliam o tempo de duração ensino fundamental para 09 anos. Faz-se fundamental neste primeiro ano de escolaridade obrigatória a preservação da infância considerando o pleno desenvolvimento integral dos alunos sob todos os aspectos, sendo eles: físico, intelectual, psicológico, afetivo e social. Essa é a base para que ocorra o um processo de alfabetização significativo visando o sucesso do desempenho escolar independente do método de alfabetização adotado. Conforme as orientações gerais do Ministério da Educação e Cultura (MEC), essa modificação vai além apenas da inclusão de mais um ano de ensino. Não se trata de apenas transferir para as crianças de seis anos os conteúdos e atividades da tradicional primeira série, mas de conceber uma nova estrutura de organização dos conteúdos em um ensino fundamental de nove anos considerando o perfil de seus alunos, (Brasil, 2004,p.16). As crianças de seis anos estão numa fase de transição muito importante, existem demandas que precisam ser consideradas, como o direito de brincar, de criar e de ser expressar, de se relacionar e de construir sua identidade e autoestima. E também tem o direito de vivenciar, no ambiente escolar, experiência que possam permitir que se aproximem dos saberes construídos socialmente. Nesses primeiros anos de escolaridade, um componente fundamental na relação que se inicia com o conhecimento e a escola é autoconceito. Desenvolver uma autoconfiança e uma autoestima é importante para enfrentar e perseverar diante dos muitos desafios que estão na escola. A mudança é o que mais aflige e traz angustia a educadores e gestores escolares . O que devem ensinar para as crianças de seis anos, quais as intervenções, como fazer um ingresso mais tranquilo e significativo e quais as expectativas de aprendizagem para este 1º ano de Ensino Fundamental. Para receber as crianças de seis anos se faz necessário reorganizar a gestão, o Projeto Pedagógico, a formação continuada do professor, as propostas pedagógicas, o currículo da escola, as metodologias, os conteúdos, os materiais a serem utilizados, os espaços, o tempo, repeitar o significado da infância e principalmente fazer uma avaliação diagnóstica respeitando os conhecimentos prévios dos alunos. |
A LDB e o ingresso da criança de seis anos no 1º ano do Ensino Fundamental
Foi em 2006 que a nova redação foi dada pela Lei nº 11.274/2006 que caracteriza “o Ensino Fundamental obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos seis anos de idade”. Por sua vez, alterações promovidas no art. 87 da LDB, começando pela Lei nº 11.114/2005 e, depois, pelas Leis nº 11.274/2006 e nº 11.330/2006, definem que “o Distrito Federal, cada Estado e Município e, supletivamente, a União, devem matricular todos os alunos, a partir dos seis anos de idade, no Ensino Fundamental”, isto é, no Ensino Fundamental de 9 anos.
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