Quadro Civilizações Antigas

CIVILIZAÇÃO	ORG. SOCIAL	RELIGIÃO	ESCRITA	EDUCAÇÃO
CARACTERÍSITCAS	PÚBLICO ALVO	RESPONSÁVEIS	ORGANIZAÇÃO
MAIA	Dividida em grupos ou camadas sociais. São elas: nobres, sacerdotes, mercadores, artesãos e escravos. Cada uma possui suas obrigações e deveres.	Veneração aos deuses da chuva e da agricultura.	Hieroglífica.	A educação iniciava-se no lar e tinha caráter rigoroso.	Meninos e meninas. Nobres e de classe média.	Pais, sacerdotes e mestres de ofício.	Iniciava-se com os pais. Depois, através de outras pessoas, como os sacerdotes, mestres de ofício, etc, bem como de certas instituições.
INCA	Regime militarista e sacerdotal (classes sociais).	As forças da natureza (o sol e a lua) eram o centro de seu culto religioso, bem como outros deuses, tais quais o Criador (pai do sol e da lua).	Rudimentar. Dava-se mediante “quipos” (conjunto de cordéis unidos por nós, amarraduras, cruzamentos, tamanhos e cores. Também se dava pelo uso de pedregulhos.	Os pais eram os educadores por excelência entre o povo comum. Os homens aprendiam a cultivar, caçar, fazer cerâmica, tecer; as mulheres aprendiam a cozinhar, limpar, e cuidar dos animais. A educação nas escolas se limitava à aprendizagem de conteúdos de memória. Compreendia um extenso programa de religião, governo, civilidade, arte limitar, cronologia, história, educação dos filhos, poesia, música, filosofia e astrologia.	Nobreza e realeza.	Pais, familiares mais velhos e professores.	O primeiro nível pedagógico era composto pelos pais. O segundo nível pedagógico era composto pelas pessoas mais velhas, por serem portadores de maior conhecimento e valores. Os mais ricos tinham acesso ao nível pedagógico escolar, que era lecionado pelos amautas.
ASTECA	Classes sociais: a militar, a sacerdotal, a dos comerciantes e a do povo. As três primeiras gozavam de privilégios; a última vivia a serviço das demais.	Era uma síntese de crenças e cultos. Os Deuses agrários dos povos agrícolas do centro do México fundiram-se com os Deuses astrais dos povos guerreiros bárbaros.	Pictórica. Utilizava ideogramas e fonogramas.	Os sacerdotes tinham controle total sobre a educação. Haviam especiais, as calmecas, que treinavam os meninos e meninas para as tarefas religiosas oficiais. As escolas para as crianças menos disciplinadas eram chamadas de "casas da juventude", onde elas aprendiam história, tradições astecas, artesanatos e normas religiosas.	Meninos e meninas. Filhos dos nobres e filhos da classe média.	Os pais, os sacerdotes e o Estado.	Possui duas etapas: a educação doméstica e a educação pública. A primeira competia ao pai formar os filhos e à mãe formas as filhas. A segunda competia ao Estado, por meio de duas Instituições: o Calmecac e o Telpochcalli.
CHINA	Familiar, patriarcal, autoritária, sacro-burocrática, nutrida de cultura literária ou técnica.	Veneração de deuses e antepassados. Também houve o Confucionismo, Taoísmo e Budismo.	Era feita por ideogramas em cavernas, cascos de animais e ossos.	Educação tradicional. Dividida em classes opondo cultura e trabalho.	Meninos e meninas. Classe dirigente na escola; camponeses e artesãos aprendiam ofícios.	Os pais e as escolas para os nobres e escolas de ofícios para os camponeses e artesãos.	Organizada em escolas fechadas e separadas para a classe dirigente, nas oficinas para os artesãos ou nos campos para os camponeses.
ÍNDIA	Organizadas por castas, definidas desde o momento em que a pessoa nascia. Estas castas definiam suas moradias, relacionamentos e até atividades na sociedade. As castas eram: brâmanes, guerreiros (xátrias), os mercadores (vaicias) e os servos (sudras). Havia ainda os intocáveis (párias).	Védica, ligada a Brauma e aos rituais secretos dos brâmenes, do jainismo e do budismo.	Escrita abugida brami ou bramanesa, feitas em cavernas e rochas.	Privilegia os brâmanes, que são encaminhados por mestres e aprendem os textos sagrados dos Vedas e dos Upanishads; as outras castas podem receber educação elementar, com exceção dos sudras e dos párias. Possui caráter espiritualizado e valoriza muito a relação existente entre um mestre e seus discípulos.	Meninos da casta dos brâmanes, xátrias e vaicias.	Mestres.	Separada entre brâmanes e demais castas que possuíssem acesso à educação (com exceção dos sudras e párias, que eram servos e tidos como impuros).
EGITO E MESOPOTÂMIA	Composta pelos faraós, os escribas, os camponeses, os artesãos e os escravos.	Eram politeístas, adorando deuses que representavam diversos fenômenos da natureza e forças.	Demótica (mais simples) e hieroglífica (mais complexa e formada por símbolos e desenhos).	Escolas funcionavam nos templos e em algumas casas. Faziam muito uso de memorização e castigos. Visavam muito o ensino de matemática e política.	Filhos de faraós e escribas.	Mestre-escola.	Formava as altas classes para as profissões tidas como mais dignas, como, por exemplo, médicos, engenheiros e administradores. Focava no ensino de informações práticas, cálculos, aplicação de situações à geometria, botânica, zoologia e etc.
FENÍCIOS E HEBREUS	Sociedade patriarcal.	Os hebreus eram adeptos ao Judaísmo. Tinham como líder Moisés e seguiam os Dez Mandamentos. Os fenícios eram politeístas.	Símbolos que, posteriormente, deram origem ao alfabeto grego e romano.
GRÉCIA	Era marcada por profundas desigualdades sociais. Embora houvesse uma diferenciação na organização social de cada cidade-estado, no geral quase todas seguiam certo padrão. Havia os cidadãos, que eram livres e nascidos na Grécia e possuíam terras; os estrangeiros, que trabalhavam com artesanato e comércio; e, por fim, os escravos, que eram grande maioria.	Politeístas, acreditavam na existência de diversos deuses.	Surgiu a partir do alfabeto fenício e foi aprimorada, acrescentando vogais a ele.	Educação centrada na formação integral; preparava para o militarismo, esporte bem como para os debates intelectuais. Era, ainda, tradicionalista e religiosa.	Jovens de elite, nobreza e filhos de comerciantes ricos.	Famílias e escolas	Centrada na formação integral do indivíduo. Quando não existia a escrita, era ministrada pela própria família, tradicional e religiosamente. Fazia uso também de atividades coletivas como festivais, banquetes e reuniões. O ensino das letras e dos cálculos demorou um pouco mais para se difundir, já que nas escolas a formação era mais esportiva que intelectual.
JAPÁO

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