REFLEXÃO SOBRE O TEXTO: O MENINO, O VENTO E A PIPA
Por: Suelen Ribeiro • 20/8/2018 • Trabalho acadêmico • 527 Palavras (3 Páginas) • 1.280 Visualizações
REFLEXÃO SOBRE O TEXTO: O MENINO, O VENTO E A PIPA
Histórias como esta, passam muito despercebidas em nosso cotidiano, há muitas pessoas vivendo neste tipo de realidade, imaginando o seu mundo paralelo, e porque não, sendo felizes.
Esta história era de um menino portador do vírus HIV, mas imagine que existem várias histórias dessas nas vidas dos autistas por exemplo. Poucos sabem o que se passa na cabeça deles, muitos especialistas afirmam que eles vivem em uma realidade paralela, imaginando outras coisas, isso é tratado como uma doença, mas será que não são felizes? Será que no mundo deles não há castelos também? Pode ser que sim, pode ser que não, pode ser que ao invés de castelos haja bosque com monstros, enfim tudo é possível.
Neste relato vou trazer uma experiência vivida por mim, em meu estágio na primeira licenciatura, que foi em educação física. Quando comecei o estágio do ensino médio conheci um garoto, que vou chamá-lo aqui de “Gui”. Bem o Gui era um garoto bem assustado, com autismo ele ficava sempre olhando para os lados, como se estivesse sempre esperando a maldade de alguém chegar até ele. Relacionava-se melhor com algumas garotas que eram colegas dele desde o inicio do fundamental, e elas faziam os trabalhos com ele e o auxiliavam sempre que era necessário, eram uma espécie de “porto seguro”, sempre que ele precisava de algo se direcionava a elas. Bem, sabem onde o Gui se soltava, nas minhas aulas, dentro do “estádio”, com torcida e tudo. Quando íamos para a aula jogar o futsal era o preferido dele, logo já iniciava a fazer o aquecimento com muito esforço e aplicação, em seguida quando o jogo iniciava ele se transformava, fazia tudo que era possível para seu time vencer, com um vigor de dar inveja aos colegas, mas era um jogador mais marcador, não chegando a goleira adversária, mas um dia o Gui se aventurou e após alguns dribles na raça, conseguiu fazer um gol, e que alegria, logo o Gui foi comemorar na torcida, agitando a galera na volta da quadra e levando a torcida a loucura, correndo em volta da quadra, foi um momento fantástico, e o detalhe, não havia ninguém na volta da quadra, a torcida do Gui era somente em sua mente, mas como não se encantar com uma situação dessas, como não imaginar o estádio cheio e o ele levando todos ao delírio.
É preciso que haja muito respeito ao próximo, ao seu jeito e modo de agir, devemos tentar entender as situações que os outros passam e nos colocar nos seus lugares, todos somos seres humanos, e se não cuidarmos uns dos outros entre a nossa própria raça, com certeza não seremos capazes de cuidar de outras raças ou seres, vamos repensar nossas vidas.
REFERÊNCIAS
Texto de autoria de Afornali e Faria (sob orientação do autor), elaborado em 2006 para a disciplina de Antropologia, com o propósito de criação de um livro de história (infantil). In: MICHALISZIN, Mário Sergio. Educação e Diversidade. Curitiba. InterSaberes, 2012. (Série Dimensões da Educação). Disponível em: |
TASSINARI, Ana Maria. ATUALIDADES EM EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE. Batatais: Claretiano, 2018.
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