RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – Diversidade Educativa
Por: schmidt01 • 8/7/2015 • Trabalho acadêmico • 1.717 Palavras (7 Páginas) • 309 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTENACIONAL
UNINTER
MARINES AIRES DO AMARAL, RU708191, TURMA 2012/01
RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – Diversidade Educativa
CHAPECÓ
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTENACIONAL
UNINTER
MARINES AIRES DO AMARAL, RU708191, TURMA 2012/01
RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – Diversidade Educativa
Relatório de Pesquisa e Prática Profissional – Diversidade Educativa, apresentado a UTA – no curso de Licenciatura em Pedagogia.
Tutor Local:
Polo de Apoio Presencial: Passo Fundo
CHAPECÓ
2015
1. INTRODUÇÃO
Numa sociedade que se percebe cada vez mais multicultural, cuja “pluralidade de culturas, etnias, religiões, visões de mundo e outras dimensões das identidades infiltram-se, cada vez mais, nos diversos campos da vida contemporânea” (Moreira, 2001, p. 41) o multiculturalismo surge como um conceito que permite questionar no interior do currículo escolar e das práticas pedagógicas desenvolvidas, a “superioridade” dos saberes gerais e universais sobre os saberes particulares e locais.
Neste pequeno estudo que tem por objetivo proporcionar ao aluno do Curso de Pedagogia pesquisa e reflexões acerca de temas importantes para a prática pedagógica, a disciplina “Pesquisa e Prática Profissional - Diversidade Educativa”.
Com essa intenção, procurou-se fazer uma breve pesquisa sobre diversidade cultural e multiculturalismo, onde se fez um breve apanhado teórico e histórico sobre a cultura e origem do multiculturalismo.
2. CULTURA E MULTICULTURALISMO
2.1 Diversidade Cultural
Com a globalização e o aumento das relações comerciais entre países, foi possível perceber que a cultura influencia na forma como as pessoas negociam, tomam decisões, resolvem problemas e percebem o mundo a sua volta. Conhecer as diferenças culturais pode ser decisivo para o sucesso dessas relações internacionais e interpessoais. Tais relações, como por exemplo: as comerciais e as de trabalho, tornaram-se os principais alvos de estudos sobre como identificar padrões e diferenças entre culturas distintas e como as empresas deveriam interpretar e lidar com essa diversidade. Tal preocupação, atualmente, também interfere na usabilidade de sistemas digitais, que, rapidamente, passam a atingir públicos cada vez mais distintos.
Conforme Andrade (2013), as culturas enquanto práticas sociais diversas estão relacionadas aos processos de identificação, de afirmação das identidades, das formas de ser ou estar, de vivenciar a espiritualidade e a sexualidade. Relacionam-se ainda aos sentidos atribuídos a comportamentos femininos e masculinos, as relações étnicas, as diversidades de gênero, dentre outros conjuntos de práticas significantes que são compartilhadas por intermédio da utilização da linguagem. Moreira e Candau (2008, p.27) ressaltam que:
Quando um grupo compartilha uma cultura, compartilha um conjunto de significados, construídos, ensinados e aprendidos nas práticas de utilização da linguagem. A palavra cultura implica, portanto, o conjunto de práticas por meio das quais significados são produzidos e compartilhados em um grupo.
Mais voltado para a área da educação, conforme Almeida (2005), a educação e o currículo têm sido alvo para as reivindicações multiculturalistas, devido à tarefa de integração dos indivíduos à sociedade por intermédio do sentimento de pertença social, cultural, nacional. A educação possui também como meta oferecer e favorecer o desenvolvimento da capacidade autônoma dos sujeitos a partir de condições que se objetivam na igualdade dos direitos.
Para Semprini (1999, p. 48 apud ALMEIDA, 2005 p. 62), a reforma curricular assim como a admissão das minorias, especialmente no ensino superior, representam polêmicas relacionadas às lutas pelos direitos, tanto políticos, quanto de afirmação das culturas das minorias. Nos Estados Unidos, a inclusão de novas disciplinas nos currículos possibilitou o surgimento de outros campos da produção do conhecimento, como o “Black Studies, Ethnic Studies, Women Studies”.
De acordo com Moreira (2002, p. 12), uma educação para a diversidade e, conseqüentemente, um currículo multicultural implicam no tratamento tanto das diferenças individuais entre os estudantes, quanto na diversidade de culturas regionais e mais recentemente, a partir dos anos 90, no emprego dos Estudos Culturais articulado às teorias curriculares a fim de “compreender os nexos entre conhecimento escolar, identidade e poder, ampliando o foco dos primeiros estudos críticos do campo curricular”.
Ao ver de Almeida (2005), estão colocados para o currículo multicultural quatro aspectos que merecem destaque: (1) a questão das diferenças individuais; (2) a diversidade de grupos e culturas; (3) a atualidade dos Estudos Culturais; (4) a formação das identidades sociais e culturais no espaço escolar. Pode-se dizer que essas questões na escolarização derivam da intersecção entre um projeto de formação do sujeito e a sua relação com a cultura.
2.2 Multiculturalismo.
Pesquisei em diversos meios de pesquisa a fim de encontrar a origem histórica do estudo do multiculturalismo, onde não encontrei um fator ou uma afirmação indicativa que a partir daquela data passou a ser estudada e discutido o tema multiculturalismo.
O que mais encontrei, principalmente aqui em nosso país, é que a partir 1530 se teve o início a colonização do Brasil com a imigração dos povos europeus, inicialmente com os portugueses e os escravos africanos, onde aí já se inicia a miscigenação da raças e consequentemente de culturas aliado aos povos indígenas que aqui já moravam.
Em uma segunda pesquisa já aponta uma intensificação da imigração por volta e 1818 quando começaram a vir imigrantes de fora de Portugal a procura de oportunidades.
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