RELATORIO DE ESTAGIO GESTÃO
Por: MAYZA SENA • 30/11/2022 • Relatório de pesquisa • 2.102 Palavras (9 Páginas) • 237 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
RUTI ARAUJO TOSTA
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
DESENVOLVIMENTO 7
Atividade A: Gestão Democrática 7
Atividade B – Conhecendo o Regimento Escolar/PPP e sua utilidade no âmbito da gestão escolar. 9
Atividade C – Conhecendo a atuação da Equipe Diretiva. 9
Atividade D - Plano de Ação 11
CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
REFERÊNCIAS 15
INTRODUÇÃO
A área de gestão sem duvidas é um dos principais pilares de uma instituição, quando se trata de gestão escolar essa responsabilidade torna-se mais intensa, uma vez que o objetivo da escola e oferecer um ensino de qualidade, desenvolvendo a educação do individuo da melhor forma possível.
O presente relatório de estágio foi realizado na parte diretiva escolar, na primeira atividade busca-se compreender a importância de uma gestão democrática, onde há participação de todos os envolvidos no processo, desde a elaboração do Projeto Politico Pedagógico, Regimento Interno, entre outras atividades de interesse da comunidade escolar.
O PPP da escola e o Regimento Interno são documentos norteadores de uma escola. O regimento interno delibera as competências dos cargos, através de normas e descrição sucinta dos papéis, garantindo um trabalho em equipe sem gerar atritos de função. Cita-se as atribuições especificas do diretor escolar, bem como boas maneiras do mesmo se relacionar com os alunos e professores.
O plano de ação apresentado é relacionado a evasão escolar, busca-se identificar os principais fatores desse processo, conhecer as atividades pedagógicas da escola e desenvolver estratégias de prevenção para o combate desse fracasso.
DESENVOLVIMENTO
Atividade A: Gestão Democrática
A escola em geral conta com certa autonomia para desenvolver suas ações educativas de acordo com dispositivos jurídicos, e com a comunidade escolar, não apenas na gestão dos recursos financeiros e humanos, mas também na organização do trabalho e na determinação do currículo, entretanto, os estabelecimentos precisam conciliar autonomia no contexto escolar com uma política nacional ou regional de educação que disponha de recursos diversos, pedagógicos, ambientais, estruturais, profissionais, financeiros, psicológicos e estrutura familiar capazes de garantir o sucesso dos alunos.
Para tanto, a instituição necessita contar com uma equipe organizada de profissionais que se disponha a assumir coletivamente um conjunto de responsabilidades. A produtividade está diretamente relacionada com a satisfação, envolvimento participativo, o clima que envolve as ações, o grau de motivação que geram maiores e melhores expectativas para todos os envolvidos no trabalho da escola, a participação provoca um efeito benéfico tanto na satisfação, como na produtividade. A cooperação profissional contribui muito para o êxito das ações pedagógicas e estruturas para promoverem bons resultados de suas gestões.
Ao invés de impor, de imediato, às escolas a obrigação de resultados, conviria ajudá-las a gerir melhor e a ampliar os saberes profissionais existentes. No entanto, se consideramos que o saber está sempre ligado a pessoas e que ele depende de experiências e culturas locais, fica evidente que não se pode contentar-se com uma simples “troca” de saberes, sendo necessário engajar os atores envolvidos em um processo de aprendizagem coletiva, no qual uns aprendem com os outros e o conjunto constitui um desafio importante. A gestão participativa sugere a distribuição de poderes e obrigações aos profissionais, diretores, professores e pais a responsabilidade de desenvolverem ações que melhor enquadre os novos paradigmas.
As atribuições do gestor têm função relevante no desenvolvimento dos educandos. Outra situação que exige reflexão sobre gestão participativa da escola é em relação a escolha de atuação dos dirigentes escolares pode contribuir para superação de conflitos, melhoria do trabalho das relações extraescolares e da qualidade do ensino.
Na constituição federal de 1988, foram sinalizados alguns avanços sociais, como acesso ao ensino gratuito e obrigatório e gestão democrática no ensino púbico. Com base nessas discursões foi criada a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) que apresenta alguns princípios, entre eles o da gestão democrática.
De acordo com a nossa legislação em vigor é responsabilidade dos sistemas de ensino regulamentar a gestão democrática por meio desses princípios fundamentais, de modo que o PPP (Projeto Político pedagógico) da escola não seja sem o envolvimento de fato dos profissionais nem o conselho escolar possa se presidir dos funcionários.
Levando em consideração todos esses princípios e entendendo que uma gestão democrática não se decreta, mas é construída coletivamente e permanentemente, alguns desafios contribuirá para seu amadurecimento. Nesse sentido os processos formativos escolares que acontecem no ambiente escolar revelam a construção de uma nova gestão pautada pela participação, descentralização do poder e, portanto, de exercício de cidadania.
A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica aprendizado e vivencia do exercício de participação e de tomadas de decisão. Trata-se de um processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade histórica e cultural de cada comunidade escolar.
A construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico, envolvendo professores, estudantes, funcionários, pais e comunidade é um aprendizado da gestão democrática e participativa. Pois a democracia implica, portanto, compreender a cultura da escola e dos seus processos, bem como articulá-los com as relações sociais mais amplas. A compreensão desses processos culturais na escola envolve toda a comunidade local e escolar, seus valores, princípios, atitudes, comportamentos, história e cultura. Sendo assim, a gestão democrática contribui para democratizar as práticas sociais.
...