RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO, E A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Por: 03083095619 • 29/4/2019 • Trabalho acadêmico • 3.969 Palavras (16 Páginas) • 369 Visualizações
FACULDADE ISEAT/ IPEMIG
MARILDA GOMES DA SILVA
RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO, E A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
BELO HORIZONTE – MG
2019
MARILDA GOMES DA SILVA
RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO,E A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Trabalho de Curso apresentado a
Faculdade Nova Ateneu/IPEMIG
Como pré-requisito para obtenção
do título de Especialista em Educação
Especial.
BELO HORIZONTE – MG
2019
Silva,Marilda Gome da.Relação Professor – aluno ; a Importância da afetividade na Educação Especia .Belo Horizonte,Faculdade Nova Ateneu/IPEMIG;2019.Especialização em Educação Especial.
RESUMO
Este artigo trata da importância da afetividade no desafio de praticar uma educação inclusiva de verdade, para crianças e adolescentes com necessidades especiais. Por meio das teorias de Piaget (1992), Vigotsky (1992), Edler (1997), entre outros, abordaremos a dimensão afetiva na construção do conhecimento. Levando em conta que a educação inclusiva não deve representar apenas o direito à matrícula, mas, uma participação de forma efetiva nas atividades escolares sem segregação, pretende oferecer contribuições aos professores e demais profissionais do atendimento educacional especializado, com vistas a proporcionar alternativas ou propor novas formulações teóricas a esse respeito.
O trabalho docente para a educação inclusiva, envolve profissionais com diferentes especializações. O artigo tem o objetivo de discutir a importância dos estudos e experiências bem sucedidas com alunos em situação de deficiência, analisando as formas pelas quais as escolas poderão atender esses alunos tendo a afetividade como mediadora das ações inclusivas. A presença de crianças e jovens com necessidades especiais na rede regular de ensino é crescente, por isso, cada vez mais é exigido antes de tudo, mudanças atitudinais não só de professores, mas de toda comunidade escolar.
É preciso reconhecer, questionar e quebrar preconceitos, estimulando a generosidade, acolhimento e respeito. Diante dessa realidade que não permite mais nenhum recuo, o paradigma é o da inclusão. "Ensinar não é tranferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou sua construção" (FREIRE, 1996 p.25). Será concluído abordando as perspectivas inclusivas e sua aplicação de forma a alcançar a integração com inclusão beneficiando a todos, uma vez que sentimentos de respeito à diferença, de cooperação e de solidariedade podem ser desenvolvidos.
PALAVRA –CHAVE: AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
- INTRODUÇÃO-------------------------------------------------- 6
- DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL--------------------- 7
- CAMINHOS DA INCLUSÃO ---------------------------------- 8
2.2 AFETIVIDADE E SUPERPROTEÇÃO ------------------- 10
2.3 PRECONCEITO;DISCRIMINAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL -------------------------------------------------------------- 11
3.0 METODOLOGIA --------------------------------------------------12
3. CONCLUSÃO ------------------------------------------------------- 13
REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------- 15
INTRODUÇÃO
A ideia de pesquisar o tema "A Afetividade na Educação Inclusiva", surgiu após concluír os módulos Aspectos Afetivos na Aprendizagem e Necessidades Educativas Especiais no curso de pedagogia , quando encontrado fundamentos teóricos para uma convicção que temos sobre a força do envolvimento emocional na conquista de resultados positivos com pessoas deficientes. São as famílias que recebem as pessoas com deficiências e a elas cabe as primeiras tentativas de superação das limitações apresentadas. Tendo experiência na luta pela acessibilidade e remoção de barreiras arquitetônicas que representam implicitamente, a expulsão de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, destacamos os avanços do desenvolvimento científico e ético da humanidade, notadamente a partir do início deste século. Estudos vêm mostrando que as diferenças individuais, quer sob o ponto de vista do desenvolvimento cognitivo, quer sob o ponto de vista físico ou sensorial, não constituem uma fatalidade irremovível, nem desabilitam as pessoas para a plenitude de suas razões pessoais e sociais.
A sociedade que precisa ser construída é um caminho de via dupla ou seja, a sociedade inclusiva avança um passo rumo à pessoa com deficiência e esta avança um passo em direção a essa sociedade. Terá que haver uma reinvenção que só será efetivada à luz das mudanças de atitudes e novo olhar sobre as diversidades humanas. Se levarmos em conta que o alunos com deficiências constituem um grupo homogêneo, estaremos sendo imprecisos, pois as necessidades educacionais escolares não são as mesmas nem iguais para todos. Ao procurar o início da inclusão das pessoas deficientes no convívio com as ditas "normais", é possível afirmar que foi desde o momento em que houve a preocupação com a aprendizagem. Partindo do isolamento e da manutenção desses alunos em instituições exclusivas, foi conquistado o direito à matrícula em redes regulares.
O educador tem sempre desafios a superar, no tocante ao aluno especial, transpor estes desafios só é possível se houver um envolvimento real, uma transferência movida pela afetividade. Grande número de iniciativas individuais de professores em todo mundo, alcançam êxito com crianças e jovens deficientes. O famoso caso Ellen Keller e Anne Sulivan é uma prova de que a busca de alternativas pode transformar situações aparentemente imutáveis. Que a afetividade influencia no processo ensino-aprendizagem, que vai além dos conteúdos didáticos, estudos na área do desenvolvimento humano já comprovam.
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