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RESENHA CRÍTICA DO CAPÍTULO II DA OBRA: SETE SABERES NECESSÁRIOS A PRÁTICA PEDAGOGIACA

Por:   •  23/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  1.266 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS - DCHT

CAMPUS XVII – BOM JESUS DA LAPA

CURSO DE PEDAGOGIA

JACIARA DE SOUZA SANTOS

JULIANA SILVA SODRÉ

NAIANE DA SILVA  ARAÚJO

 RESENHA CRÍTICA DO CAPÍTULO II DA OBRA:

SETE SABERES NECESSÁRIOS A PRÁTICA PEDAGOGIACA

BOM JESUS DA LAPA

2017

JACIARA DE SOUZA SANTOS

JULIANA SILVA SODRÉ

NAIANE ARAÚJO

 RESENHA CRÍTICA DO CAPÍTULO II DA OBRA:

SETE SABERES NECESSÁRIOS A PRÁTICA PEDAGOGIACA

Trabalho solicitado pela professora Gisele Amorim do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) - Campus XVII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), como requisito avaliativo do componente curricular pesquisa e prática pedagógica II

BOM JESUS DA LAPA

2017

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS A EDUCAÇÃO DO FUTURO”, DE EDGAR MORIN (2000).

Na obra: “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, o francês Edgar Morin (1921-2000) propõe e enumera sete saberes essenciais para a educação do futuro, as obras contem 116 paginas divididas em VII capítulos — cada capitulo apresenta uma problemática juntamente com os saberes necessário para o ensino no próximo século. Tais saberes são fundamentais devem estar presentes em toda sociedade e em toda cultura. Certo que a educação   pode transformar a realidade na qual o indivíduo está inserido, é indispensável métodos que permitam estabelecer as relações mútuas, debater e analisar nas escolas e nos diversos ambientes formativos, analisando se os sete saberes e as concepções que os envolvem estão presentes nos contextos educativos.

O capitulo resenhado aborda — Os princípios do conhecimento pertinente páginas 35-46. Este conhecimento deve ser resultante de uma reforma paradigmática, através de princípios organizadores do conhecimento complexo que possibilita compreender a complexidade das informações no contexto em que elas se inscrevem. O conhecimento pertinente deve ser constantemente pesquisado e aplicado.  Tal saber na escola pode ser trabalhado ao discutir a complexidade do ser humano, promovendo   um diálogo consigo: suas ações e as consequência delas no meio que vive.

O autor faz críticas à supremacia do conhecimento dividido entre disciplinas, relatando impedir de operar o vínculo entre as partes e a totalidade — ambas devem ser substituídas por um modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu contexto, ou seja, escola deveria considerar a totalidade e inteireza dos estudantes, seu contexto, história e saber; considerando a relação entre o indivíduo e a sociedade.

 Ao decorrer do segundo capitulo é evidente este problema universal mencionado por Edgar Morin, são os saberes desunidos, divididos, compartimentados diferentes das realidades do indivíduo. Nessas inviabilizaria a aprendizagem e a formação do sujeito, para que o conhecimento seja pertinente, a educação deverá torná-los evidentes, sem que o conhecimento seja aplicado de maneira fragmentada. Pois no momento educacional e social que vivemos só contribui para uma descentralização dos conhecimentos, tornando-os dissociados e sem qualquer compatibilidade com a realidade, se preocupando apenas com conhecimentos sistemáticos técnicos e lógicos, tornando cada vez mais como um profissional ou um ser dotado de técnicas, do que necessariamente um detentor de saberes. A educação deveria se preocupar com aquilo que foi estabelecido em seus primórdios, se voltando para a formação de um ser, capaz de ser inserido colaborar e liderar uma sociedade, através de seus diversos conhecimentos, não de maneira generalizada porém de maneira contextualizada, contudo, se torna essencial a inserção desses saberes no contexto escolar de maneira em que atenda às necessidades do cotidiano não se voltando apenas para prioridades estruturais, mais em que seriam necessários esses saberes contextualizados se o contexto social e educacional exigem um ser cada vez mais prático? Pois não seria necessário apenas uma mudança no âmbito escolar mais sim no âmbito escolar e social pois a escola cada vez mais se torna um produtor de conhecimentos daquilo que a sociedade necessita.                                                 Essa obra se faz necessária para os profissionais da educação e todos aqueles envolvidos no âmbito escolar, pois provoca uma reflexão sobre os conhecimentos que deveriam ser necessários para se formar um ser humano dotado de saberes e altamente preparados para a inserção social, a obra é de grande valia para se ter uma estimativa dos rumos que a educação está tomando, juntamente com a sociedade, para perceber as mudanças necessárias para a educação nos próximos séculos.

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