RESENHA CRÍTICA SOBRE: AS TEORIAS DA GESTÃO ESCOLAR E SUA INFLUÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS.
Por: Tata DE TATA TATAZINHO • 12/9/2018 • Trabalho acadêmico • 333 Palavras (2 Páginas) • 2.483 Visualizações
RESUMO E RESENHA CRÍTICA SOBRE: AS TEORIAS DA GESTÃO ESCOLAR E SUA INFLUÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS.
RESENHA
SOUZA, Ângelo Ricardo. As teorias da gestão escolar e sua influência nas escolas públicas brasileiras.
A obra de Souza reúne estudos sobre as teorias clássicas e críticas da gestão escolar no Brasil e associa tais entendimentos com aspectos da gestão das escolas públicas brasileiras na contemporaneidade. Esse recorte exige compreensão acerca da natureza particular da sua complexidade, bem como, o estudo da abrangência de suas influências nas escolas públicas brasileiras.
A Administração Escolar dentro da visão clássica foi marcada por deveres e relações hierárquicas, sendo o dirigente escolar antes mesmo de suas funções de educador, um representante oficial do Estado, com a responsabilidade de apresentar resultados satisfatórios excelsos, mas Ribeiro (1952) vê a Administração Escolar não como simples domínio técnico das tarefas concernentes ao ato administrativo e, que nenhuma regulação estatal acerca dos currículos pode coibir a liberdade de condução da ação pedagógica do professor.
Anízio Teixeira na década de 1960 aponta à necessidade de profissionalização da educação e aos reclames de fomento quantitativo e qualitativo no atendimento educacional.
Cabe nesse espaço ressaltar que todo processo histórico é marcado por um legado de alterações que ocorrem ao longo dos anos e refletem na vida das pessoas, nos espaços de ocupação, na educação, na forma de trabalho, de desenvolvimento econômico, de movimento de classes sociais. Portanto, neste cenário, surge a crítica ao pensamento clássico da Administração Escolar (AE) que não contribuía para a superação das bases capitalistas sobre as quais a sociedade brasileira estava solidificada e auxiliava a manutenção do status social, econômico e político, com uma AE que via as causas dos problemas educacionais brasileiros com razões tipicamente técnicas.
A teoria crítica também questiona a burocratização do sistema de ensino, voltado ao modelo capitalista, que ignora a realidade em que se encontra a organização das escolas. A análise das influências desses estudos sobre a gestão escolar atual decorre do confronto entre aquelas teorias e estudos contemporâneos sobre o conhecimento do campo.
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