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RESENHA DO LIVRO DE EDGAR MORIN, A CABEÇA BEM FEITA: REPENSAR A REFORMA, REFORMAR O PENSAMENTO.

Por:   •  3/3/2020  •  Resenha  •  767 Palavras (4 Páginas)  •  797 Visualizações

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MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; tradução Eloá Jacobina, 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

 Edgar Morin foi antropólogo, sociólogo e filósofo. Francês judeu de origem sefardita, graduou-se ainda em direito, economia política, história e geografia. Autor de mais de trinta livros, entre eles: o método (6 volumes), introdução ao pensamento complexo, ciência com consciência e os sete saberes necessários para a educação do futuro. Em 1999, lançou o livro "a cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento", obrada qual falaremos a seguir

           Este livro é divido em nove capítulos e aborda pensamento de Edgar Morin sobre a necessidade de uma reforma no pensar, que como consequência irá trazer mudanças para o ensino através de uma nova escola que com um novo jeito de pensa transforme a sociedade.      

 No primeiro capítulo o autor mostra a precisão de uma mudança no pensamento, pois os conhecimentos estão muito fragmentados sendo divididos em diversas matérias, formando assim especialistas que se isolam em suas respectivas áreas de conhecimento. Para Morin o ensino deve ser total e abrangente, é importante que o indivíduo vá além da sua função e entenda que os conhecimentos se relacionam uns com os outros.

A proposta é que as escolas deixem esse ensino fragmentado e passem a ensinar um conteúdo geral instigado por duvidas que levarão os alunos a buscar respostas nas mais diversas áreas de conhecimento. Para que o aluno tenha um aprendizado mais proveitoso ao invés de exageros de informação que deixem o conhecimento complexo é necessário que se atentem que foquem nessas três áreas de estudo, a primeira são estudos da cultura, o segundo dos saberes sociológicos; e o terceiro da responsabilidade enquanto cidadãos, que vem se perdendo por conta da divisão das áreas, fazendo com que se perca a solidariedade visando somente seu lado.

          O segundo capitulo afirma a importância de não usarmos nossa cabeça com assuntos irrelevantes, devemos entender a importância de desenvolvermos uma inteligência geral, que nos leve a fazer uma análise dos problemas que envolvem uma área global e não somente um campo especifico. Segundo o autor “a esse novo espírito científico será preciso acrescentar a renovação do espírito da cultura das humanidades” nos levando a compreender que devemos acabar com a cultura cientifica que divide os saberes e nos apropriarmos da cultura humanística que junta diferentes áreas de saber fazendo com que além de fazer grandes descobertas possamos compreender o homem e suas relações de forma geral.

           Em seguida no terceiro capitulo, vemos que para entender a imensidão do mundo em que vivemos e a raça humana é necessário, que busquemos conhecimento não só nas ciências humanas, mas também nas outras ciências.

Chegando ao quarto capítulo, o autor ressalta que os conhecimentos não devem ser passados aos alunos sem que haja um significado, e sim ensina-los conteúdos que sejam aplicáveis a realidade em que eles vivem para que possam se identificar e aprender por si mesmos. Ele também compreende que a "literatura, poesia, cinema, psicologia, filosofia deveriam convergir para tornarem-se escolas da compreensão", pois com todas essas ciências o educando irá encontrar a sabedoria para viver

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