Reflexão Da Avaliação Da Aprendizagem Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental
Por: jorge1516 • 10/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.674 Palavras (7 Páginas) • 738 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 6º Semestre
ROBERTA TEDESCO MONTEIRO
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
Título: Reflexão Da Avaliação Da Aprendizagem Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental
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Teresópolis
2015
jorge simas
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
Título: Reflexão Da Avaliação Da Aprendizagem Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Organização do Trabalho Pedagógico Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental. Reflexão e Pesquisa, Ensino de língua Portuguesa, Ensino de Educação Física Escolar, Seminário VI e Estágio Curricular Obrigatório.
Profs Sandra Reis, Edlaine Vagula, Mari Clair Moro Nascimento, Juliana Fogaça, Vilza Vidotte e Suhellen Lee.
Tutora eletrônica: Renata Marquezini Pissinati.
Tutor(a) de sala: Ana Claudia L. G. Monteiro.
Teresópolis
2015
Introdução
Esse trabalho tem como objetivo, nos levar a uma breve reflexão sobre a avaliação da aprendizagem, como parte integrante do processo de construção do conhecimento a partir de observações para as tomadas de decisões, que levem ao professor a replanejar sua prática educativa mediante a tantos desafios.
Desenvolvimento
A avaliação deve ser vista como um processo natural, que nos permite ter consciência do que fazemos, da qualidade do que fazemos e das consequências que nossas ações acarretam. A qualificação e a mediação, ao contrario, são produtos artificiais que costumam prestar-se a finalidades que não são essencialmente formativas, prioritariamente educativas. A avaliação deve ser constante para fornecer dados que permitam ao professor repensar e rever seus objetivos. Assim os resultados da avaliação se constitui em dados não só dos avanços obtidos pelos alunos de suas finalidades e possibilidades de novas aprendizagens, mas também o acompanhamento do professor durante o processo de ensino. Nessa perspectiva o erro não deve ser visto como incapacidade de aprender. Ao contrario o erro deve ser visto como um indicador para o professor, de que se faz necessárias a utilização de novas estratégias para intervir pedagogicamente. Para muitos professores, antes valia o ensinar. Hoje a ênfase está no aprender. Isso significa uma mudança em quase todos os níveis educacionais. O professor deixa de ser aquele que passa as informações, ou seja, passa a ser o mediador entre o aluno e o processo de ensino e aprendizagem.
A LDB aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e acumulativa, onde devem prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Desta forma os resultados obtidos pelos alunos ao longo do ano escolar deve ser mais valorizado do que a nota da prova final. Essa forma de avaliar põe em questão, não apenas um projeto educacional, mais uma mudança social. Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e suas necessidades. Assim o professor poderá pensar em caminhos em que todos alcance os objetivos; o importante não é identificar problemas de aprendizagens, mais necessidades. Nesse sentido, para que o aluno aprenda adequadamente, precisa-se de dinâmicas reprodutivas, que busquem ao interesse dos alunos.
O professor pode por exemplo, usar a avaliação para repensar sua prepotência, o “direito” de reprovar ou para excluir alunos mais pobres, ou para estigmatizar alunos que aprendem mais devagar ou que tenham dificuldades maiores. Em segundo lugar é imprescindível observar que vivendo em uma sociedade de classes como a nossa em contexto de desigualdades muito extremadas não se pode fechar os olhos.
Nessa perspectiva torna-se fundamental a constituição de um conceito escolar que atenda as necessidades de escolarização das camadas populares, por que são elas que mais têm sofrido com o modelo de escola atual. E, se o movimento amplo impõe um novo tipo de escola, impõe também, a necessidade de um novo referencial para constituição dos processos de avaliação.
Questiona-se assim, os processos de avaliação da aprendizagem dos alunos que estão, usualmente centrados num desempenho cognitivo, sem referências a um Projeto Político-pedagógico de escola, e, ainda, os sentido das avaliações escolares, que se tem direcionado, especialmente para o ato de aprovar e reprovar os alunos.
Há diversas modalidades de avaliação que podem ser empregadas na escola, dependendo do que se pretende verificar. As forma de avaliação que, atualmente, parecem ser mais frequentes, nas escolas são a prova escrita, os trabalhos em grupo, auto avaliação que alguns professores convidam aos alunos a fazerem sobre o seu próprio desempenho e a avaliação. Porém as provas escritas, já que essa parece ser, ainda, o principal instrumento de avaliação, empregado pela maioria das escolas.
Muitas escolas tem deixado de lado o real sentido empregado no ato de avaliar, pois é através da observação e da constatação de dados que o professor consegue redefinir suas ações em sala de aula. Por meio da observação podemos conhece a criança em seus interesses e grau de conhecimentos; a adequar o processo de ensino de acordo com as informações relativas a todas as crianças de seu grupo; o professor pode realizar a avaliação de forma contínua, onde será levado a auxiliar aqueles com mais dificuldades; comparara os resultados alcançados pelos alunos, com os objetivos delimitados em seu planejamento.
Na observação são registrados os processos de aprendizagem realizados pela criança, a frequência e a qualidade de interações estabelecidas pelos alunos com outras crianças, o professor e demais pessoas envolvidas na sua formação. A avaliação por meio de observações permite a igualdade de tratamento que se busca a dar a todas as crianças, tanto nas oportunidades, como no atendimento às dificuldades. O registro diário multiplica as chances de acompanhamento das crianças pelo professor, que durante todo o processo verifica o estágio de aprendizado da criança.
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