Relatório 1º Seminário de Práticas Educativas
Por: Alberto Vinícius • 4/12/2018 • Seminário • 1.163 Palavras (5 Páginas) • 355 Visualizações
Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Licenciatura em Pedagogia – UERJ / CEDERJ
1º Seminário de Práticas Educativas
Coordenador: Prof. Dr. Marco Antonio Santoro
Aluna: Joyce Elzira de Araújo
Matrícula: 18112080180
Polo: Paracambi
Relatório da Oficina
O 1º Seminário de Práticas Educativas aconteceu no dia 10 de novembro de 2018 no polo CEDERJ em Paracambi-RJ com atividades orientadas pelo tutor Leandro Martins.
Incialmente tivemos a oportunidade de ouvir uns aos outros, discutir pontos de vistas a respeito do fazer educativo e pudemos fazer reflexões sobre a importância do brincar e das atividades lúdicas nas práticas docentes.
Posteriormente, fomos levados a praticar algumas atividades que envolviam a cooperação, a coordenação motora, a interação do grupo, expressões corporais, tais como “nó humano”, “rua e avenida”, “João confiança”, “passa o bambolê” e entre outras, que puderam nos mostrar que brincadeiras são instrumentos fundamentais para que a aprendizagem ocorra de forma prazerosa e divertida. Portanto, a participação desse seminário foi de suma importância para minha formação e desempenho profissional.
O presente relatório é composto por quatro itens, sendo o primeiro dedicado ao texto “Copo e controle no cotidiano escolar”, do Prof. Dr. Marco Santoro, onde relaciono o texto com minhas ideias e experiências a respeito. O segundo item é destinado ao relato de cenas do filme “Sociedade dos poetas mortos”, porém com uma visão diferenciada, um olhar de prática corporal. Já o terceiro item, contém a descrição de atividades relacionadas ao corpo que podem ser utilizadas na escola a fim de propiciar uma educação transformadora. E o quarto item, é uma análise de uma publicação de um colega no fórum da disciplina na plataforma CEDERJ.
- Item 1. “Copo e controle no cotidiano escolar”, do Prof. Dr. Marco Santoro
O texto nos leva a refletir sobre o método da escola tradicional, que ainda é mantido em algumas instituições, onde o aluno não é visto como ser pensante e sim como mero receptor do professor que é o detentor do saber, em que seus movimentos e expressões corporais são controlados através de regras impostas e inquestionáveis.
O Dr. Marco Santoro, ao mencionar o corpo nas tradicionais aulas de educação física, onde são oferecidos os esportes tradicionais, como vôlei e handebol, em que os movimentos corporais são mecanizados e padronizados, me fez lembrar das minhas aulas de educação física. Era a pior aula para mim. Eu tentava ao máximo não fazer essas aulas práticas, pois além de não ter muita habilidade, possuo baixa estatura e sempre, sempre que jogava vôlei, eu “tomava bolada”. No jogo de queimada, os meninos jogavam a bola com muita força e acabavam nos machucando e o professor ficava adiantando o trabalho dele, como atualizando o diário de classe por exemplo. Não havia uma aproximação professor-aluno. Isso fez com que eu odiasse aulas de Educação Física e por não fazer aulas práticas, eu precisava fazer trabalhos teóricos sobre tais jogos para atingir a média. É notório que a falta de vínculo afetivo e a ausência de um estímulo para que eu me envolvesse, por parte do professor, fez com que eu tivesse essas experiências e desenvolve um certo “trauma” por esportes.
É fundamental que os professores atuais estejam dispostos a mudarem rotinas, a quebrarem tabus do esporte, buscarem alternativas para que envolva todos os seus alunos de forma prazerosa, terem uma relação afetiva e dialógica para que a aprendizagem ocorra com significação.
- Item 2. Filme “Sociedade dos Poetas mortos”
Uma das cenas que mais me chamou a atenção foi quando o professor Keating pede para os alunos rasgarem as páginas dos livros. Essa atividade quebra o tradicionalismo da escola, onde o conhecimento era adquirido com a memorização dos conteúdos através dos livros. Além disso, o professor levou seus alunos a refletirem sobre a pensar e interrogar aquilo que é informado e não simplesmente aceitar o que é imposto.
O professor transforma sua aula de aula utilizando o desenvolvimento corporal em suas atividades, tornando suas aulas mais alegres, incentivadora e com o ensino-aprendizagem prazeroso.
Outra cena interessante foi quando o professor pede para os alunos fazerem uma poesia como tarefa de casa e um aluno não fez. O professor convida este aluno para ficar em pé frente à turma e solicita um brade, o mesmo é tão travado, tem o corpo tão negado, que não consegue nem gritar. O professor Keating então vai conduzindo e incentivando-o até que o mesmo consegue se superar.
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