Relatorio de Estagio
Por: julianne_cf • 4/6/2017 • Relatório de pesquisa • 1.143 Palavras (5 Páginas) • 246 Visualizações
Antunes, Celso. Novas Maneiras de Ensinar, Novas Formas de Aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Antunes é formado em Geografia, Mestre em Ciências Humanas e Especialista em Inteligência e Cognição. Professor da universidade Sênior para Terceira Idade. Membro consultor da Associação Internacional pelos Direitos Humanos da Criança Brincar, reconhecido pela UNESCO. Autor de mais de uma centena de livros didáticos e paradidáticos. Suas obras sobre temas educacionais foram também publicados em países da America do Sul, America do Norte e da Europa.
O livro Novas Maneira de Ensinar, Novas Formas de Aprender, traz inicialmente a questão do aumento de publicações de livros produzidos e traduzidos em nosso país nas ultima década. Trazendo com eles o número de pesquisas sobre o ensino e a aprendizagem. Sabemos que não existe uma única maneira de aprender, no entanto, cabe ao professor pesquisar novos métodos de aprendizagem e conhecê-los invés de se preocupar única e exclusivamente com os conteúdos da disciplina que leciona. Pois, ao conhecê-los poderá compreender como a mente opera o conhecimento e assimila-o que é primordial. Ao desenvolver em sala de aula novas maneiras de aprender, poderemos trabalhar com os alunos de qualquer nível, independentemente dos conteúdos que se são expostos e podendo estabelecer uma aprendizagem agradável, interessante e o que mais é importante, significativa e capaz de se mostrar autônoma, permitindo ao aluno o uso desses saberes para a conquista de muitos outros. No entanto, não podemos deixar de mencionar que aprender em sala de aula não é apenas copiar ou reproduzir a realidade, eleger modelos e conquistar novas habituações e novos condicionamentos. Para que haja o verdadeiro aprendizado na escola deve-se sempre buscar desafiar o aprendiz a ser capaz de elaborar uma representação pessoal sobre um objeto da realidade ou conteúdo que pretende aprender, enfim ela deve ser capaz de construir significados. Da mesma forma que existe novas maneiras de aprender também existe novas formas de ensinar, onde a escola deve fornecer o ambiente para o professor agir como mentor da criança ao orientá-la em “abrir” toda sua destreza e amplidão de movimentos. Já o aluno necessita liberar sua força, sua destreza, sua agilidade, sua postura, seu equilíbrio, mas também a expressão significativa de eu tato, paladar, olfato e a propriedade de diferenciar a singeleza do “olhar da magnitude do ver”. Além de tudo isso, é preciso que a escola ao trabalhar com as capacidades ensine a criança a aprender, pensar, refletir, pesquisar, estudar, auto-avaliar-se e, em nenhum momento, perca a oportunidade de torná-la conhecedora de si mesma, autora de suas próprias metas e meios, um individuo que saiba conviver, interagir e relacionar-se com os outros. É função da escola ao desenvolver as competências fazer do aluno um verdadeiro leitor, um ser capaz de expor e usar com clareza as idéias que cria e aprende, não só para demonstrar esses saberes na escola, mas também para fazer uso dos mesmos na vida cotidiana. Além dessas competências, é essencial que a escola também possa desenvolver no aluno a percepção e o emprego consciente das habilidades operatórias, tornando-o um agente de sua própria capacidade de mudança que sabe localizar, acessar e usar toda a informação útil própria capacidade de mudança que abe localizar, acessar e usar toda a informação útil acumulada pela cultura e pela humanidade. E se a escola souber mobilizar-se, esse aluno será capaz de não se deixar manipular pela falácia, de não se deixar enganar pela mensagem falsa, pelo inidôneo, pela comunicação demagógica. Apesar de não nascermos com capacidades estimuladas e competências definitivas, trazemos em nossa história genética traços e espectros de nossa inteligência, onde esta é uma capacidade que possuímos para resolver problemas e criar idéias. E não é só porque herdamos inteligência que significa que a possuímos, é necessário que a esta seja estimulada com vigor, abrindo ao ser humano multiplicidade de linguagens possíveis de usar, onde está também é função da escola. É fundamental que todo professor antes mesmo de pensar nos conteúdos que vai ensinar, pense e preocupe-se em capacitar seu aluno a aprender. Sendo esta ação bastante minuciosa e que requer saberes e estratégias que vão além dos limites de sua disciplina. E ao realiza essa tarefa, o educador pode ajudar o aluno a se capacitar, destacando que existem linhas estratégicas diferentes para se aprender as matérias e seus conteúdos. Para que tudo isso ocorra é necessário que o educador ouse como ninguém para tornar sua aula interessante, curiosa, gostosa de se devorar, pois o professor conhece a “fome” de seu aluno e cabe a ele diferenciar e inovar o cardápio, para que sempre exista a fome pelo conhecimento nos mesmos. O papel da família na construção e aquisição de todos esses conhecimentos, não pode ser esquecido e necessita cada vez mais que haja participação da mesma para que haja uma inter-relação com o que esta sendo desenvolvido e trabalhado na escola. Sabemos que a estrada a ser percorrida é longa e terá que ser construída no dia-a-dia, em cada espaço e somente a prática pedagógica de cada professor é quem pode inventar novos caminhos.
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