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Relatorio de estágio

Por:   •  16/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.503 Palavras (11 Páginas)  •  360 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

Elenita Cardozo Rodrigues

 Rio Grande

Trabalho apresentado ao Curso (serviço social)  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  [estagio ll]. Prof.Carmem Vera Perera Ramos Maria Carmem. "; font-size:

 o lar Maria Carmem é uma instituição que atende a 17 crianças e adolescentes em medida protetiva de abriga mento,com idades de 0 a 18 anos incompletos,tendo capacidade para atender até  20.

O LAR MARIA CARMEM é uma entidade filantropica, sem fins lucrativos, que propicia a crianças/adolescentes em situação de vulnerabilidade social o seu desenvolvimento integral como cidadão, fundado em 17 de julho de 1977 tem como sua ide alisadora a Sr Maria Carmem Gonzallez,  tem reconhecimento no município de RIO GRANDE  como abriga de menores em vulnabridade social, por via judicial,são crianças e adolescentes encaminhadas pelo conselho tutelar para o juizados  da infância  e juventude,sendo as mesmas vitimadas de abandono,violência domestica,abuso sexual e outros fatores re resultaram no abriga mento, afastando do convívio familiar temporariamente.o abrigo tem um papel fundamental na vida destas crianças e adolescentes prestando plena assistência,ofertando acolhida ,espaço ,cuidados para sua socialização e desenvolvimento.tem como dever adotar os princípios do artigo 92 do ECA. SEUS GESTORES; presidente (Marcel G.Arruda) diretora(Michele)   assistente social(Raquel).AS POLITICAS SOCIAIS  em que se integral;(o projeto político pedagógico já existe sendo elaborado pela coordenação pedagógica juntamente com a equipe tecnica da instituição e do programa rede família.)

TEM COMO ECURSOS FINANCEIROS (convenio com a prefeitura e firma parceria com de mais firmas). Tem como recursos humanos 20 funcionários que atuam na instituição tendo um espaço físico adequado precisando de algumas adequações. No momento o lar abriga 17 crianças e adolescentes com idades de 0 a 18 anos  incompletos.

PARCEIROS OU INSTITUIçõeS APOIADORAS (prefeitura municipal com programas de moradias e jovem aprendis) Este  estagio tem como objetivo a elaboração de um projeto de ação que será implantado na instituio no ultimo estagio.terá como objetivo a orientação de jovens institucionalizados que atingirão a maior idade e serão destituídos do abrigo. Será elaborado um projeto de ação para que os jovens possão  sair do abrigo com uma perspectiva de sobrevivência na sociedade.Será elaborado encontros duas vezes por semanas durante quatro semanas , com os mesmos para esclarecer duvidas e dar orientações , para que eles  exponham  suas duvidas e preocupações com a saída do abrigo. 'Será implantado duas vezes por semana nas terças e quintas das 14 as 18 horas ,participarão deste projeto os  jovens,a equipe  técnica  da casa juntos  ajudarão a responder e apontar metas a ser seguidas,tirar duvidas e esclarecer o comportamento do jovem para sua integração na sociedade. Este  projeto será realizado na instituição com jovens que atingirão a maior idade, e assim serão destituídos do lar.  tenho observado no acompanhamento  dos estágios a insegurança dos jovens em relação a maior idade, e a saída do abrigo,foi elaborado um projeto onde os jovens serão orientados e encaminhados para que poção sair do abrigo com perspectiva de uma vida produtiva,e consigam se manter fora do abrigo. o objetivos é encaminhar estes jovens para o primeiro emprego e sua moradia fora do abrigo. fazer com que eles consigam se ver na sociedade como um cidadão com oportunidades e objetivos próprios.  mostrar através de oportunidades e cadastros em programas a realidade da sociedade fora do abrigo .será trabalhado com jovens abrigados que completaram a maior idade em menos de 2 anos. a meta a ser atingida para que eles poção sair do abrigo com um emprego, moradia e condições de se manter em situação digna. Foi elaborado encontros  para ser exposto perguntas que eles poderão tirar duvidas e esclarecer suas oportunidades, serão levados para fazer inscrições em programas do governo para sua qualificação profissional e condições de moradias. estarão colaborando com o projeto a equipe técnica da instituição . 12pt;'>A meta a ser atingida será avaliada pela supervisora de campo Raquel Ramires que participara junto ao projeto na tentativa de atingir os objetivo propostos. serviço social atua nesta instituição, tendo como meta conhecer a história das crianças e adolescentes suas documentação e processos existentes, aproximando  a equipe técnica junto as crianças e adolescentes e seus familiares ,através de observação das visitas na instituição  ,visitas domiciliares,entrevistas contatos colaterais,avaliações psicológicas e encaminhamentos,o processo se inicia com uma medida protétiva expedida pelo juiz da infância e juventude . OBIGETIVO = oportunizar as crianças e adolescentes em situação de vulnabiridade social acompanhamento  pisco social adequado as sua   necessidade, bem como um aprendizado indispensável e digno para o seu desenvolvimento. neste contexto que se situam as ações  social e historicamente construídas e destinadas por exemplo, às crianças e adolescentes abrigados, pelos mais variados motivos previstos pelo ECA (1990) – negligência física e/ou psicológica, abandono, maus-tratos, violência física, sexual, abuso, morte dos pais, abandono, etc. Pautando-se unicamente numa concepção que sustenta o desenvolvimento psicológico "saudável" como sendo aquele ocorrido em determinado contexto familiar, além de problemas do ponto de vista da compreensão da diversidade dos modos de organização e dinâmica familiares, corre-se o risco de deixar "no limbo da patologia anunciada; text-decoration: none; todas aquelas crianças e adolescentes que foram privadas da sua convivência com a família biológica, seja qual for o motivo, determinando ainda,; font-size: dificuldades psicológicas, cognitivas e de relacionamento .Neste texto, a adolescência é entendida não como algo naturalmente dado ou, ainda, como uma fase da vida com características  independente do momento sócio-histórico de sua existência. Ao contrário, compartilhamos com as concepções de diversos autores que entendem que as formas de se compreender a adolescência estão intimamente relacionadas aos significados negociados em uma dada época e lugar – daí o convite para se pensar na existência de múltiplas adolescências. Aderindo mais a uma concepção construída e menos universal da adolescência, particularmente da adolescência considerada por alguns discursos como sendo "de/em risco" convida-se, então, a refletir sobre uma população adolescente específica – aquela que vivencia sua adolescência longe do cenário familiar de origem (tão valorizado por alguns discursos da Psicologia). Trata-se dos adolescentes que permaneceram muitos anos em situação de abrigamento  e que atingem a maioridade neste contexto. De acordo com o ECA(1990), é sabido que este adolescente não pode permanecer no abrigo após ter completado dezoito anos. Entretanto, tendo permanecido no abrigo durante muitos anos de sua vida, como enfrentará este momento de profundas mudanças em sua vida? Como estará vivenciando sua adolescência, neste momento de transição que se impõe diante dele? Que sentidos de si mesmo serão construídos neste momento? Para se avançar nesta discussão, torna-se necessária uma contextualização acerca da redefinição das práticas e entendimentos sobre a adolescência após a promulgação do ECA. A experiência de ouvir adolescentes no processo de desabrigamento, considerando-os um grupo que constrói concretamente significados sobre suas vidas e sobre o processo de ser jovem neste contexto, faz emergir uma série de discursos, contraditórios, polissêmicos e complementares que compõem o cenário de suas condições atuais e já vividas, relativos à família de origem, ao abrigo, às experiências de adoção, às relações com a escola e o trabalho, além de questões relativas ao futuro. Este momento caracteriza-se por des/reestruturações concretas, reais e simbólicas acerca de seu passado, presente e futuro. Sem pretender estancar sentidos sobre este adolescente que viveu em abrigo por muito tempo e que agora se vê frente ao desabrigamento.Quando perguntado sobre como vai ser morar sozinho e se eles pensam  nisso e tem vontade, eles dizem: Não estão se preocupando não  pensão Niço agora, mais prá frente. Há um mês antes eles  vão  pensar. Eles acham que vai sê legal morar  sozinho. Assim, vão  estranhar, o quê? Um mês, dois mês...até um ano pode sê estranho, que...acostumado morar  com um monte de gente, um monte de barulho. Já é acostumado, então..sê estranha. Acordá cedo pra i trabalha,acostumado a tia acorda. Aí .tem que coloca  uns  mil despertador na casa.
E: Aqui são elas que te acordam?
 Tem vez que é. Quando eles não acordam assim, ela vai lá e chama. Tem vez que eles  acordam  sozinho, mais...a maioria das vezes é elas  que acordam. A NARRATIVA COMO CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS SOBREPara se trabalhar com as questões levantadas e em especial com a construção de sentidos sobre si de adolescentes que, em função da maioridade, estão em processo de saída do abrigo, privilegiamos a utilização de entrevistas biográficas, entendidas como instrumento para a produção das narrativas pessoais (Silva, 2003). Bruner (1997) reserva à narrativa a condição de uma das formas mais poderosas de discurso, e critica a psicologia científica que não negligencia ou até mesmo desconfia dos relatos humanos enquanto fonte de ação e de produção de sentidos sobre o mundo e sobre si mesmo. Também Hermans (1996) trabalha com a narrativa enquanto metáfora para se pensar a construção de si mesmo. O autor parte do pressuposto de que o eu é sempre um narrador motivado a contar histórias sobre si. Este narrar sobre si é entendido como um evento sempre dinâmico, relacional e dialógico, uma vez que sempre se conta uma história para alguém (que pode ser um outro real, imaginário, para outra pessoa ou para si mesmo). 1998; Hermans, 1993) soma-se as contribuições do referencial teórico-metodológico da Rede de Significações (RedSig), desenvolvido por Rossetti-Ferreira e colaboradores (2004). Da mesma forma que as autoras, "posicionamo-nos no mesmo campo de idéias daqueles que acreditam na natureza discursiva e no caráter semiótico da constituição humana" (p. 24). Esta perspectiva se propõe a compreender a complexidade em que os processos de desenvolvimento humano ocorrem,descrevendo e interpretando os vários elementos (interacionais-pessoais-contextuais) que participam destes processos. No que se refere à constituição da pessoa, a RedSig propõe o outro como fundante no processo de constituição da subjetividade, ou seja, na construção das identidades pessoais e grupais, permanecendo presente ao longo de toda a vida da pessoa. Admite-se, assim, a multiplicidade da pessoa, já que são múltiplos e heterogêneos os vários outros com as quais ela interage.

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