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Relatório da Prática de Física Experimental

Por:   •  26/1/2024  •  Trabalho acadêmico  •  5.336 Palavras (22 Páginas)  •  66 Visualizações

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 Disciplina 1: Conceituação e história da alfabetização

Linha do tempo: o julgamento da funcionalidade social da alfabetização:

Para os sumérios, a alfabetização era usada no controle de transações comerciais. Já para os fenícios, a alfabetização tinha um papel fundamental na comunicação entre comerciantes. No caso da civilização greco-romana , desde seu surgimento até o início do domínio cultural e político da Igreja Católica no Ocidente, a alfabetização era usada para registro de documentos, exercendo um papel mais burocrático. Entre os países influenciados pela Igreja Católica a alfabetização assumiu uma função voltada para a leitura e formação no exercício do sacerdócio. No período da Reforma Protestante foi muito significativo o uso da alfabetização, em sua doutrina, que defendia a leitura e interpretação direta dos cristãos sobre os textos bíblicos. A partir da I Revolução Industrial , a alfabetização assume também a função de contribuir na formação para o trabalho.

Brasil: Somente na Carta Magna de 1946 é que se verifica a elaboração de uma lei própria para o ensino primário, definindo a educação como direito de todos, a obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário nas escolas públicas e encarregando a União de elaborar as diretrizes e bases da educação nacional.

Relação estabelecida entre a conceituação e a função social da alfabetização na legislação brasileira:

 Nesse texto, fica claro que ainda existe uma grande distância entre o que é formalizado legalmente e o que é efetivado na prática por meio das políticas educacionais implementadas por governos municipais, estaduais e federal

- Estamos buscando conceituar um processo que pode ser entendido como uma prática social que permite a um sujeito compreender o mundo em que vive e a se relacionar com ele, interferindo e tomando decisões. Nesse sentido, não é possível mais conceituar alfabetização como apenas um processo de aquisição de habilidades de escrita e leitura, mas também como um processo que leva o indivíduo a conhecer e ler com um nível de compreensão e com um pragmatismo que permitem caracterizar a alfabetização como uma prática social.

O conceito de letramento, aqui utilizado, refere-se a um processo amplo de aquisição da leitura e da escrita, que abrange não somente habilidades mecânicas específicas, mas a capacidade de utilizar tais habilidades em situações reais de uso.

Definição de letramento de Kleiman (1995): “Podemos definir hoje o letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos”.

- Funções e utilizações da leitura e escrita no cotidiano familiar: Religiosa, Função pessoal e/ou comunicativa.

As dimensões da representação - atitude, informação e campo de representação - podem ser especificadas nas respostas dos sujeitos da pesquisa através dos pontos centrais identificados:

5.5.1- Atitude • insegurança • despreparo • inferioridade • aumento da fé • afeto • prazer • desejo de ascensão social 5.5.2- Informação A informação encontra-se na análise temática, exemplificada pelas falas dos sujeitos, apresentada pelas representações comuns. 5.5.3- Campo de Representação As imagens ou figuras cristalizadas nas falas dos sujeitos, a respeito dos usos e funções sociais da leitura e da escrita, foram: • Religiosidade • Valorização da oralidade • Comunicação simples • Escrita e leitura escolar • Influência da escola • Instrumentos de poder.

Disciplina 2: Psicogenética

Pesquisas têm mostrado que há um distanciamento significativo entre o que é ensinado nas disciplinas da psicologia nos cursos de licenciatura e pedagogia e o cotidiano escolar. O que se vê é uma simplificação das teorias de Piaget e a transposição dessa simplificação para a sala de aula, além do modismo exacerbado da ideia de construção do conhecimento.

Em suma, alguns aspectos importantes da sua abordagem de pesquisa: • Piaget desenvolveu a técnica clínico-descritiva. • Fazia perguntas individuais a crianças sobre questões selecionadas e efetuava o registro das respostas bem como do raciocínio da criança àquela resposta. • Utilizava a observação sistemática, descrição e a análise do comportamento das crianças

- Se para Piaget os princípios básicos do desenvolvimento cognitivo são os mesmos do desenvolvimento biológico, então, tanto os atos cognitivos quanto os atos biológicos são atos de adaptação e organização do meio.

- Se o desenvolvimento cognitivo é o processo de mudanças nas estruturas cognitivas, também chamadas de esquemas, ou seja, estruturas mentais pelas quais os indivíduos intelectualmente se adaptam ao meio, então, é lógico pensar que o desenvolvimento está diretamente relacionado com mudanças para se atingir um objetivo, que seria o de adaptação ao meio. Ou seja, adaptar-se ao meio exige mudanças que levam ao desenvolvimento cognitivo. Dessa forma, podemos pensar que a criança vai se desenvolvendo na medida em que vai se adaptando ao meio, e isso leva tempo.

- Adaptação é o ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, que assimilação é o processo de internalização de elementos do exterior à estrutura cognitiva e que acomodação é o processo de mudanças dessa estrutura por causa dessa internalização.

- No caso da assimilação, o que ocorre é simplesmente a adaptação dos estímulos novos aos esquemas que ela já tem; no caso da acomodação, pode haver a criação de novos ou a modificação de velhos esquemas. Dessa forma, a assimilação explica o crescimento (mudança quantitativa), a acomodação explica o desenvolvimento (mudança qualitativa) e, juntos, esses processos explicam a adaptação intelectual e o desenvolvimento das estruturas cognitivas. É importante deixar claro que um não existe sem o outro, um depende do outro e derivam sempre de esquemas anteriores, ou seja, não admitem o começo absoluto.

- Estágios do desenvolvimento:

• A Inteligência Sensório-Motora: até 2 anos de idade • Inteligência Simbólica ou Pré-Operatória: de 2 a 7-8 anos • Inteligência Operatória Concreta: de 7-8 anos a 11-12 anos • Inteligência Operatória Formal: a partir de 12 anos

No estágio sensório-motor ou pré-verbal (0 a 2 anos), a criança procura coordenar e integrar as informações que recebe pelos sentidos e, restringindo-se ao real, elabora o conjunto de subestruturas cognitivas ou esquemas de assimilação que servirão de base para a construção das futuras estruturas decorrentes do desenvolvimento anterior. Durante este período, o comportamento é basicamente motor. Nesse estágio, que vai do nascimento até o aparecimento da linguagem, as estruturas cognitivas e o desenvolvimento afetivo começam a se desenvolver.

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