Relação Professor e Aluno na Afetividade
Por: isamarafreitas • 14/9/2019 • Trabalho acadêmico • 5.079 Palavras (21 Páginas) • 216 Visualizações
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A importância da afetividade na relação Professor e Aluno.
São José dos Campos
2018
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A importância da afetividade na relação Professor e Aluno.
O vínculo que o professor estabelece com seu aluno por meio da afetividade contribui e interfere na apreensão e retenção de informação. A afetividade, neste processo, é a chave de ignição que, uma vez acionada, abre-se a um mundo de possibilidades. |
Gabriele Maria Dos Santos Magalhães RA: D2415B-1
Isabela Letícia Miranda da Silva RA: N940AB-9
Isamara Maria de Freitas Barboza RA: D243HA-6
Juliana Lage Neder de Oliveira RA: C94ECJ-1
São José dos Campos
2018
LINHA DE PESQUISA
Introdução
A presente pesquisa visa refletir sobre a importância e contribuição da afetividade no processo de ensino-aprendizagem, destacando a necessidade de trazer para o ambiente escolar uma convivência agradável entre todos os que nele estão envolvidos, contribuindo para a formação integral da criança. Não há como negar a interligação da afetividade e a aprendizagem, pois na escola a criança se relaciona emocionalmente com os colegas e professores em sala de aula, o que nos remete a refletir sobre a necessidade de resgatar este tema na ação pedagógica como facilitador do processo de ensino-aprendizagem, despertando no discente a motivação, a segurança e a melhora no seu desempenho escolar, a partir de atividades e atitudes que direcionam a um maior conhecimento do aluno e de sua realidade.
A afetividade está constantemente presente na vivência da criança, independentemente de sua origem, gênero ou classe social. Porém, ainda encontramos resistência na valorização da mesma em sala de aula, visto que a escola ainda é fortemente influenciada por métodos que privilegiam o tradicionalismo que, com frequência desvalorizam a importância da vivência na formação do aluno.
O interesse em confirmar a importância da afetividade na educação infantil surgiu após o contato direto com o ambiente escolar, ao observamos a relação entre professor e aluno.
Trazendo conceitos epistemológicos de diferentes teóricos em decorrência do desenvolvimento humano e unindo-os com problemáticas cotidianas vivenciadas no decorrer de nosso estágio pretendemos assegurar o papel da escola e do professor como facilitadores da afetividade.
Acerca da importância da afetividade na relação Professor-Aluno é relevante para que todos os educadores reflitam como mediador em sala de aula?
A escola ainda é fortemente influenciada por métodos que privilegiam o tradicionalismo e a desvalorização da vivência do aluno durante o período de formação no Ensino Infantil?
Como a afetividade contribui para aprendizagem e autoestima do aluno do primeiro segmento do Ensino Infantil?
A partir da teoria de Steiner (2001) ser emocionalmente educado é ser capaz de defrontar com as emoções e expressar de modo a desenvolver seu poder pessoal e a qualidade da vida que o cerca. Pressupõe-se que a afetividade é um subsídio essencial na relação Professor-Aluno na Educação Infantil, pois desempenha um papel fundamental no estabelecimento desse vínculo, além de ser importante para a construção da autoestima do aluno. Enquanto, a falta de afetividade pode dificultar o processo de ensino-aprendizagem.
Pretende-se apontar de que maneira a afetividade na relação Professor-Aluno na Educação Infantil pode influenciar no processo de ensino e aprendizagem.
Refletir sobre a influência das relações afetivas na construção da autoestima da criança.
O objetivo deste estudo é refletir sobre a importância do relacionamento afetivo entre professor e aluno dentro do ensino infantil, buscando fundamentação teórica que possibilite ao professor uma melhor compreensão da importância dessa relação, assim como de suas próprias relações interpessoais que envolvem a escola e suas diretrizes e estudar as conexões entre o desenvolvimento da afetividade e autoestima do aluno e o sentimento de responsabilidade social do sujeito.
Com base em uma perspectiva histórico-cultural, a teoria de Wallon destaca-se nos estudos sobre afetividade.
Segundo esse autor, o termo afetividade corresponde às primeiras expressões de sofrimento e de prazer que a criança experimenta, sendo essas manifestações de tonalidades afetivas ainda em estágio primitivo, ou seja, de base orgânica e têm por fundamento o tônus.
Este, por sua vez, representa a base de onde sucedem as reações afetivas e mantém uma relação estreita com a afetividade durante o processo de desenvolvimento humano.
Ao se desenvolver, a afetividade passa a ser fortemente influenciada pela ação do meio social.
Tanto que este autor defende uma evolução progressiva da afetividade, cujas manifestações vão se distanciando da base orgânica, tornando-se cada vez mais relacionadas ao social. (WALLON, 1941/2007)
A emoção tem o papel de unir os indivíduos entre si por suas reações mais orgânicas e mais íntimas, e essa confusão entre os sujeitos
deve ter por consequência ulterior as oposições e os desdobramentos dos quais
poderão gradualmente surgir as estruturas da consciência. Essa união interindividual inicia-se nos primeiros dias de vida e se fortalecem a partir das emoções,
antes mesmo do raciocínio e da intenção, sendo o fenômeno da emoção, portanto,
compreendido como a origem da consciência.
Os sentimentos, segundo Wallon (1941/2007), não implicam reações
instantâneas e diretas, como na emoção, e tendem a reprimi-las. Os sentimentos
são manifestações mais evoluídas e aparecem mais tarde na criança quando se
iniciam as representações. Com relação à paixão, esta surge com o avanço
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