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Resenha Crítica do Livro - Pedagogia do Oprimido

Por:   •  26/2/2023  •  Resenha  •  2.004 Palavras (9 Páginas)  •  205 Visualizações

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RESENHA CRITICA DO LIVRO: Pedagogia do oprimido. FREIRE, Paulo.

Pedagogia do Oprimido. 64a ed. Rio de Janeiro/Sao Paulo: Paz e Terra, 2017. 253 p.

Edmar Augusto Semeao Garcia1

0 livro Pedagogia do Oprimido e um trabalho do educador Paulo Freire no qual desenvolve uma pedagogia voltada para a classe oprimida. De modo que esta classe consiga a sua emancipa9ao em torno do pensamento critico, entendendo a sua real condi9ao social e possa lutar por melhores condi96es sociais. Nao obstante, Pedagogia do Oprimido problematiza dois tipos de educa9ao (bancaria e problematizadora) como duas correntes educacionais que possuem objetivos distintos, tendo na educa9ao bancaria um foco maior em manter a hegemonia de classe. Isto e, manter a rela9ao entre opressores-oprimidos enquanto a problematizadora e libe1tadora tern como finalidade a constru9ao de uma sociedade mais critica, mais igualitaria e menos opressora. Trata-se de uma imp01tante obra de Paulo Freire e esta dialogando com o seu outro livro Pedagogia da Autonomia, onde estas duas obras possuem concepyoes acerca da educa9ao que vao alem da universaliza9ao da mesma, bem como a sua no9ao de equidade. Tanto Pedagogia do Oprimido quanto Pedagogia da Autonomia, entre outras obras do autor, possuem uma f01te concep9ao de estimular os educandos a alcan9arem a sua autonomia do pensamento, tomando-os independentes, criticos e reflexivos no que se refere as desigualdades existentes no pais. 0 primeiro capitulo cujo titulo e "Justificativa da pedagogia do oprimido", expoe algumas ideias sobre a condi9ao do oprimido e do opressor dentro da sociedade. Desta f01ma, Paulo Freire destaca neste capitulo os fundamentos necessarios para que os oprimidos de fato consigam sair desta situa9ao atraves de uma pedagogia da humaniza9ao. Logo, pensar em instrnmentos capazes de auxiliar neste processo significa imaginar a educa9ao como o caminho para esta transforma9ao. De que fonna? Atraves de uma uniao da classe dominada, seria possivel reivindicar e lutar por condi9oes onde esta situa9ao de domina9ao fosse extinta, confonne destaca neste trecho:

Assim tambem e necessario que os oprimidos, que nao se engajam na luta sem estar convencidos e, se nao se engajam, retiram as condi9oes para ela, cheguem, como sujeitos, e nao como objetos, a este convencimento.Epreciso que tambem se insiram

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1 Bacharel Interdisciplinar em Ciencias Humanas UFJF - Bacharel em Ciencias Sociais UFJF - Licenciado em Ciencias Sociais UFJF - P6s-graduado em Ensino de Sociologia no Ensino Medio UFSJ - Mestrando em Educa<;ao UNIFAL.E-mail:edmar.garcia@ich.ufjf.br

cntlcamente na situa9ao em que se encontram e de que se acham marcados. (FREIRE, 2017, p. 75)

Ademais, e imp01tante salientar que ao longo deste capitulo e destacado tambem quao conf01tavel e esta condi9ao paraa classe opressora, urnavez que manter sob seu controle os oprimidos significa ter uma vida normal. No entanto, quando ha movimenta9ao para que esta 16gica seja quebrada, a classe dominante nao compreende de fato que a pedagogia do oprimido e a luta por igualdade, ou seja, luta para que a condi9ao de privilegios de uma classe seja extinta para que toda a sociedade tenha os mesmos direitos. E e neste sentido que e frisado quao desconfo1tavel para a classe opressora se toma, tendo em vista que eles nao enxergam tal luta como equidade, e sim como uma opressao a sua classe. O segundo capitulo do livro "A concep9ao bancaria da educa9ao como

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