Resenha do Livro Pedagogia do Oprimido
Por: cristof01 • 18/10/2016 • Resenha • 623 Palavras (3 Páginas) • 718 Visualizações
FACULDADES OPET
CURSO DE PEDAGOGIA
SINTESE DO LIVRO PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
2016
CLAUDIA RIBEIRO DA SILVA CRISTOF
SINTESE DO LIVRO PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina de Comunicação e Linguagem, do curso de Licenciatura em Pedagogia realizado pelas Faculdades Opet.
Profª. Orientadora: Flávia Percegona
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
2016
No livro Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire nos leva a entender para que exista realmente uma educação libertadora, onde não existam mais dominantes e dominados, é necessário, o acordar da mente. Coloca que o grande trabalho dos dominados é de libertar a si mesmo e aos seus dominantes.
A Pedagogia do Oprimido é uma pedagogia de questões e reflexões, e pode ser vista como a pedagogia do homem, onde somente ele pode se fazer nobre, acabando assim, com a desigualdade que o derruba.
Mencionar que a Pedagogia Libertária é aquela que faz com que exista um debate entre dominado e dominante. Tem que ter a presença dos dominado na busca de sua libertação; onde exista a comunicação entre os dois, onde tanto o educando quanto o educador, vão aprendendo.
Nessa pedagogia, se partilha experiências, se cria indivíduos críticos “nascidos” através da troca de ideias entre indivíduos críticos: educadores e educandos. A teoria da ação dialógica faz parte da classe revolucionária – libertadora, onde existe o objetivo da transformação do mundo, onde os homens se educam em comunhão.
Na ação dialógica, existe o “conhecimento de mundo”, a união dos dominados para livrar-se da opressão.
A Pedagogia Libertária foi contra a tudo o que compreendemos até hoje, é contrária a vontade das classes opressoras, por isso é tão difícil quem está envolvido com essa pedagogia se manter fixo.
Para mudar, é preciso perceber, conhecer a verdadeira face do mundo e das injustiças cometidas. É necessário que os menos favorecidos, ou a classe oprimida, confirmem a sua identidade e criem uma teoria de sua força.
O educando na Pedagogia do Oprimido precisa ter a consciência de que é possível transformar a realidade vivida, colocando suas opiniões e aprendendo a escrever sua vida. E a educação como prática da liberdade para todos sem exceções de classes.
Para que se chegue ao fim dos dominantes e dominados, é necessário que o dominado tenha a consciência de sua atuação no mundo e de sua importância.
A Apresentação e concepção “bancária” da educação oferece aos educandos um conhecimento, onde eles recebem,guardam e arquivam. Porque não a espaço para a criatividade. Os educandos tem medo de ter sua própria opinião, porque muitas vezes o educador não dá espaço para o questionamento.
No momento que o educador e o educando se unir, a aprendizagem de ambos será mutua e constante enfrentando juntos qualquer dificuldade, porque um depende do outro para desenvolver seu trabalho.
O entendimento do trabalho educativo, os educadores deverão estar abertos para perguntas e incertezas das opiniões dos docentes.
Para ensinarmos o conhecimento, precisamos saber que não existe teoria sem a prática e assim ensinar a compreensão e os anseios de nossos educandos.
As teorias da ação cultural se desenvolvem a partir da matriz dialógica e antidialógica como unidade revolucionária em que a liderança não pode ter massa oprimidas como objeto de sua posse, mais sim como verdadeira revolução de diálogos corajosos com as massas. Devemos ensinar os conceitos como conscientização, união, organização e luta. Para que isso mude o sistema educacional onde não haja mais opressão e sim o compromisso a libertação das classes.
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