Projeto Integrador Livro Pedagogia do Oprimido Autor Paulo Freire
Por: KeliPires • 9/9/2017 • Trabalho acadêmico • 448 Palavras (2 Páginas) • 961 Visualizações
FACULDADES OPET
CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PI 1º PERÍODO - PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
CURITIBA
2016
KELI COLAÇO PIRES
PI 1º PERÍODO - PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
Trabalho apresentado como requisito parcial à conclusão da disciplina de Comunicação e Linguagem, do curso de Licenciatura em Pedagogia realizado pelas Faculdades Opet.
Prof: Flavia Luiza Percegona Zanoni.
CURITIBA
2016
O livro aborda um tema extremamente delicado e importante, tratando diretamente sobre o conformismo social, utilizado como modelo inclusive para a educação. Trazendo a tona o papel do oprimido e do opressor.
No primeiro capitulo, é possível ter um melhor entendimento sobre quem é o oprimido, esse papel é dado às classes menos favorecidas que acabam aceitando o que lhe são impostos por não conhecerem outra realidade. E o opressor por sua vez, acaba exercendo a sua autoridade por saber que dessa forma ele conseguirá o que deseja, e assim se mantem esse comportamento condicionado entre ambos. Freire sugere então uma mudança nesse paradigma, extinguindo assim esses dois papeis.
Avançado a leitura, temos o segundo capitulo, onde é abordada “A concepção bancária”, apresentando o processo de educar como um ato de depositar conteúdos, fazendo essa analogia aos bancos onde os educadores seriam os depositores e os educandos os depositários. Aqui a educação é feita através da memorização frenética de conteúdos, sem levar os alunos a uma reflexão mais profunda. Freire leva apresenta a necessidade da troca de experiências, entendendo que cada individuo já possui um conhecimento baseado na sua bagagem interna, e esse conhecimento não deve ser ignorado.
Já o terceiro capítulo, aborda a questão da “dialogicidade”, trazendo o quanto é importante o dialogo no processo de aprendizagem. O autor apresenta a Práxis (ação e reflexão). Nesse momento fica clara a importância da comunicação na relação entre aprender e ensinar. O educador precisa ter a humildade para dialogar mesmo com pessoas que não terão o mesmo conhecimento que ele, os educandos por sua vez também precisam se colocar na posição de ouvinte abertos para ouvir o que está sendo apresentado. Reforçando a importância de respeitar as experiências anteriores de cada um.
No ultimo capitulo o autor traz a importância da Práxis como agente de transformação no mundo, apresentado a Práxis Revolucionária que não deve surgir como um novo opressor, impondo mais uma vez a sua maneira de pensar, a verdadeira revolução deve ser feita pelo despertar do oprimido, como um ser pensante a atuante na sociedade, nesse sentido ele poderá optar entre o que ele considera como certo ou errado, deixando de aceitar tudo o que lhe é imposto pelo seu opressor.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 58 Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
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