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Resenha - Por que os educadores precisam ir além do Datashow

Por:   •  11/9/2015  •  Resenha  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  605 Visualizações

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RESENHA

PRADO, Ana. Por que os educadores precisam ir além do Datashow. São Paulo: Geekie, 2015.

Ana Prado, em sua obra, aborda a ascensão tecnológica que vem ocorrendo há algumas décadas na Educação, como um todo. A divisão segundo a autora aconteceu através da sucessão de “ambientes” (1.0, 2.0 e 3.0) de Educação e Trabalho, os quais tem características em comum e particularidades que marcaram suas divisões. Assim como nos mostra a Plataforma Geekie, a qual “consiste, basicamente, em uma rotina de estudos online, na qual o aluno faz uma avaliação diagnóstica e recebe um plano de estudos personalizado baseado em seus conhecimentos e na forma como aprende”.

Logo no princípio, Prado cita as mudanças nas metodologias de ensino atuais – transição do quadro negro, do giz e da retroprojeção por apresentações em PowerPoint – afirmando que essas não foram profundas o bastante para que houvessem mudanças concretas no dinamismo entre o aluno, o professor e a matéria.

Através de dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br) a autora afirma que os jovens estão cada vez mais dispersos e necessitam de algo motivador para prendê-los a atenção. E então, a cada parágrafo, são apresentados dados estatísticos que comprovam e defendem a tese de que os métodos pedagógicos precisam de mudança para que possam se adequar à nova realidade dos alunos. Mudança que deve ocorrer, já que o modelo tradicional de ensino já não obtém êxito satisfatório, inclusive em áreas essenciais como a Matemática e a Língua Portuguesa.

Porém antes de se adentrar mais profundamente nos motivos para tais mudanças, foi necessário para o autor destacar a evolução dos Ambientes de Trabalho e Educação. O primeiro, denominado Ambiente 1.0, perdurou até o século XIX e nele havia bastante heterogeneidade nos pequenos grupos de estudos, já que eram compostos por pessoas de diferentes idades e “de uma maneira bastante artesanal”. Após as Revoluções Industriais, surge o Ambiente de Trabalho 2.0 e Educação 2.0. Nesse novo modelo, os novos alunos passaram a ser divididos por idade e em grupos maiores realizando atividades repetitivas e padronizadas. Já no século XXI, as equipes de trabalho passaram a ser menores e mais especializadas individualmente. Ferramentas digitais são utilizadas para resolução de problemas complexos. Contudo, a educação não seguiu esse processo e se tornou obsoleto diante da oferta de tecnologias desde o início deste século, permanecendo na geração 2.0.

Entretanto, essa mudança não significa a desvalorização e independência do trabalho do professor, menos ainda o fim de sua presença em sala de aula, muito pelo contrário: “(...) sua postura (...) passa a ser de facilitador de descobertas em um novo processo de ensino e aprendizagem. ”.

De acordo com Ana Prado, a inserção de novas tecnologias não deve acontecer de forma muito instantânea e direta, pois grande parte dos educadores não se adaptariam tão rápido. Dessa forma, a integração das ferramentas digitais deve ser feita de forma gradual e aliada a uma proposta pedagógica que a legitime. Assim, permitindo a interação e compartilhamento de informação, em via dupla, entre aluno e professor.

Como exemplo prático, a gamificação

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