Resenha da Declaração de Salamanca
Por: Bárbara Cunha • 6/11/2015 • Resenha • 783 Palavras (4 Páginas) • 3.752 Visualizações
Resumo: Declaração de Salamanca
A Declaração de Salamanca é o produto da Conferência Sobre Necessidades Educacionais, ocorrida em 1994, na cidade de Salamanca. Como um dos pontos principais, tinha-se o reafirmação do compromisso pré-estabelecido com o projeto Educação Para Todos. Tal Declaração trata de políticas e práticas que devem ser inseridas na educação, assegurando os direitos dos alunos e alunas que necessitam de atividades educativas especiais, que era considerado objetivo central.
A Declaração traz logo de início o papel da pedagogia, que deve ser centrada na criança, sendo uma ferramenta capaz de suprir suas necessidades, bem como o papel, que ter caráter inclusivo, da educação especial. Pra além disso, são discorridas propostas e recomendações para que a estrutura inclusiva, que de caráter ativo, seja alcançada. Vale atentar para questão de que Projeto da Declaração de Salamanca traz um viés não só nacional, mas sim internacional.
O papel de uma série de instituições é endossado. Tais instituições são alertadas da importância das crianças com necessidades especiais terem acesso a um ensino de qualidade, uma vez que é direito de cada uma delas. A lembrança não se restringe apenas ao âmbito institucional, uma vez que as ações da sociedade de forma geral, dos pais e de organizações não governamentais também são peças chaves, como é explicito na Declaração. Pra além disso, há um adendo: tais direitos devem ser cumpridos não apenas na atmosfera escolar. O combate à discriminação também é peça chave.
Segue algumas orientações e sugestões para ações:
- Política e Organização
- Fatores Relativos à Escola
- Recrutamento e Treinamento de Educadores
- Serviços Externos de Apoio
- Áreas Prioritárias
- Perspectivas Comunitárias
- Requerimentos Relativos a Recursos
Indo mais a fundo em alguns recortes feitos pela Declaração, podemos destacar:
Fatores relativos à escola: Para que as escolas inclusivas que oferecem serviços a uma série de alunos das áreas urbanas e rurais se desenvolvam, é necessário que tenha um maior apoio de políticas que possuam como ponto central a inclusão. Pois, desta forma, a eficácia das condições no combate ao preconceitos será mais intensa. Para tanto, é necessária todo um conjunto, como por exemplo: organização curricular, possuir fonoaudiólogos, psicólogos, a Filosofia da instituição, a pedagogia adotadas para trabalharem párea os alunos com as condições específicas.
O professor é fator fundamental. Os docentes, como cita a Declaração, devem ter cursos extracurriculares, objetivando o aprimoramento de seus conhecimentos e adaptá-los conforme a necessidade de cada aluna e aluno. Além disso, dispor de equipamentos eletrônicos de boa qualidade contribui de forma em enfática para o pôr em prática seus conhecimentos e atividades. Tal estrutura propositiva, aliás, deve estar presente não apenas na educação infantil, mas também nos demais níveis de escolaridade.
Os pais, como indica a Declaração, devem ser parceiros da escola e vice versa. Seria uma parceria cooperativa ativa, para que possam trabalhar juntos em decisões que envolvem o aluno e a forma como seu aprendizado é conduzido, para que se chegue no melhor denominador; que contribua ao máximo para o desenvolvimento da criança. Os pais poderiam, portanto, aprender técnicas para otimizar ainda mais o aprendizado dos filhos.
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