Resenha de português
Por: Vinicius Podolsk • 6/4/2015 • Resenha • 781 Palavras (4 Páginas) • 440 Visualizações
Faculdade Unidas Feira de Santana
O Retorno e Terno
Feira de Santana, 04 de novembro de 2014
Faculdade Unidas Feira de Santana
O Retorno e Terno
Trabalho apresentado para a matéria de português instrumental, cujo autor da obra seja RUBEM ALVES, pelo discente Augusto Vinicius Bispo Rocha a docente Vírginia, no curso de Biomedicina primeiro semestre.
Feira de Santana, 04 de novembro de 2014
A Doença sem Cura
Rubem Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais. Pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista, Rubem Alves é um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil.
No texto “A doença sem cura.” de Rubem Alves, publicado em “O retorno e o terno”, o autor questiona a falta de sensibilidade dos animais em relação ao ser humano, posicionando-se a favor em partes para o homem e em partes para os animais. A questão da amizade durante o seu dia a dia entre os “bem-ti-vi” que estão todos os dias unidos cantando o mesmo refrão e com isso passa que pode sim ser feliz com a sua vida ser de perfeita sintonia de um com o outro estando ali todos os dias unidos, assim como os peixes que estão todos os dias no mesmo ambiente com os seus semelhantes que ali estão comendo da mesma comida e por estar no mesmo espaço todo o tempo , sem expressar sentimento algum de que está bom ou que está ruim e convivendo com as mesmo semelhantes todos os dias, se tem um sentimento de amizade de um com o outro assim como os bem-te-vis, imaginasse também que, de tanto se verem, de tanto fazerem juntos as mesmas rotinas, devem ter se tornado amigos. Ontem achei um bem-te-vi morto no meu quintal. Estava coberto de formigas. Achei-o por acidente, pois nada no canto dos bem-te-vis me sugeria que eles tivessem sido golpeados pela morte. O bem-te-vi morto estava sozinho. Como se ele não fizesse falta alguma. Como se ele nunca tivesse existido! Não havia tristeza no ar. Seu canto não fazia falta. O dia continuava belo para os bem-te-vis. A contrapor existe seu João, pedreiro único, não existindo outro igual. Pois todos os dias, antes de começar o seu trabalho ele vai até a beirada da piscina e salva todos os bichinhos que ali haviam caído durante a noite — insetos. Tolice, dirão. Pois não fazem falta. Morrerão de qualquer forma e nenhum dos seus companheiros está demonstrando qualquer sentimento face à tragédia daqueles que ainda ontem voavam com eles. Graças ao coração humano que está condenado ao sofrimento não tem como ser igual aos animais e a sua tranquilidade, este é o preço que se paga por se ter dentro de um corpo tão pequeno um coração que abraça um universo tão grande.
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