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Resenha do Filme "Escritores da Liberdade"

Por:   •  15/9/2020  •  Resenha  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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Resenha do filme “Escritores da Liberdade”

        O quão difícil é integrar alunos da periferia e membros de gangues em uma sala de aula para que eles progridam na sociedade ? Este é o desafio enfrentado pela professora Gruwell no filme, “Escritores pela liberdade”. A professora tem uma vida estável ao entrar no colégio e tem uma grande inspiração, as lutas sociais/raciais que ocorreram na américa narradas pelo seu pai à época grande admirador e ativista a favor destas causas.

        Ao entrar no emprego de cara é colocada sobre cheque por uma das pessoas que ela mais confiava e desejava orgulhar, seu próprio pai, que não realça a importância do emprego e pede pra filha desistir desse “sonho maluco”, mas Gruwell contava com o apoio do seu marido (por hora). O filme tem a difícil missão de representar a periferia norte-americana e mostrar tanto suas inspirações tanto como seu dia à dia, essa proposta é atendida com sucesso e é notada em uma das cenas mais clássicas do filme quando a professora está prestes a explicar quem é Tupac Shakur para os alunos. Neste momento escutamos a frase memorável de um de seus alunos “A professora branca acha que nós não sabemos quem é Tupac”. Este é um dos grandes destaques do filme, a representatividade e atuação é um ponto a se destacar.

        A principal trama e corrente do filme é a senhorita Gruwell em busca de ganhar o apreço e respeito dos seus alunos, botando em risco para isso o seu próprio casamento, questionando a diretoria e a secretaria de Educação e até arrumando outros 2 empregos para bancar o seu próprio emprego.

        É estabelecida essa tão almejada ligação após uma conversa entre elas e os alunos, tocando em temas como: gangues, desigualdades e o holocausto. Após esse momento de reflexão e discussão entre alunos (algo muito recorrente naquela sala de aula), a professora oferece para eles um diário, para que sempre que tiverem a oportunidade de escrever, escreverem, a única obrigação era escrever todos os dias, o que quiserem. A maioria, se não todos os alunos adentraram no projeto e escreveram suas próprias histórias e o que ocorreu em suas vidas.


        Após esse momento, a relação até então conturbada entre aluno e professor, melhorou cada vez mais, a professora Gruwell entendeu o que tinha por trás de cada aluno que ali estava e principalmente, compreendeu a realidade em que viviam. Ela não poderia explicar o conteúdo e ignorar os problemas sociais que eles enfrentavam, se sentiu na obrigação de ajudá-los, este é o ponto alto do filme.

        Quando em união, como se fossem uma família, a turma se junta para fazer um mutirão para chamar Miep Gies da Europa para os EUA, afim de palestrar e contar como foi sua experiência com Anne Frank, no holocausto (Miep Gies, abrigou Anne e ajudou ela a se esconder). Com esse espírito de união eles se juntaram e conseguiram este grande feito.

        Ao se aproximar do final do filme, Gruwell tem seu casamento terminado, devido (alegações de seu marido) falta de atenção e mais foco no trabalho do que em seu acompanhante. A mesma supera isso com ajuda de seu pai e principalmente de seus alunos, que após grandes lutas continuarão com ela para o terceiro e quarto ano do “High School”.

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