Resenha texto O aluno em ambientes virtuais
Por: Andreliza Oliveira • 26/7/2017 • Resenha • 1.061 Palavras (5 Páginas) • 409 Visualizações
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Londrina
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
RESENHA: Cap. 4: O Aluno em ambientes virtuais
A educação ao passar dos anos sofreram inúmeras mudanças, mas nada será eficiente se o docente continuar com os mesmos hábitos que no passado. A reestruturação da educação só é possível quando estiver construída uma teoria ou modelo alternativo que de alguma maneira integre o passado com as novas mudanças de hoje.
O autor explica que os resultados dessas mudanças ainda é incerto. Sabem-se que com a inclusão de novas tecnologias da informação e seu conhecimento (TIC) trazidas às salas de aula, houve alguns impasses entre os docentes. Mesmo que o professor regente não aceite, já estão incorporadas na mente dos alunos, a maneira que interferiu a forma de trabalhar, comunicar-se e pensar.
Em uma escola, tal situação é observada. Um grupo de docentes estão utilizando os TIC de uma mateira rotineira enquanto a maioria mal chega a ser um usuário competente.
De acordo com a perspectiva vigotskiana, as ferramentas inventadas e implantadas para o cotidiano, não apenas transformam o meio, como também as práticas daquele que as utilizam, e consequentemente transformam os modos de agir e de processar os pensamentos. Mas quando essas ferramentas estão no centro dos processos de comunicação e aprendizagem, podem acabar formatando a mente dos envolvidos. E é natural, que uma transformação tão radical traga também inúmeros conflitos, na sociedade e na sala de aula. Observa-se assim, que hoje há uma dificuldade dos docentes para que haja envolvimento da turma para com a aula, especialmente quando a exposição verbal continua sendo o método mais utilizado. Muitos dos professores reclamam que os estudantes chegam às salas de aula despreparados e com baixo desempenho nos conteúdos mínimos exigidos. Esses estudantes, muitas vezes a despeito de seus professores, estarão adquirindo as competências que de fato vão precisar para o mundo que os espera? Essa é o problema de pesquisa do artigo.
As mudanças nos processos de socialização educacional, como as mudanças na família, trabalho, lazer e objetivos de vida dos progenitores, delegou uma parcela de suas responsabilidades à escola e aos meios de comunicação (TV e internet). Houveram também mudanças nas concepções epistemológicas do indivíduo, ou seja os projetos vitais de cada indivíduo também vem sofrendo mudanças, que no qual acarreta sob necessidade de resultados imediatos (imediatismo). O indivíduo passou a viver no presente e a não mais adiar os desejos e decisões, e essa tendência é confrontada com os processos da educação que visam o pensamento, a análise, a paciência, antes dos resultados. Essa visão da educação vai de encontro com a formação e mercado de trabalho, que necessitam de trabalhadores capazes de continuar aprendendo, atualizando-se à medida que as mudanças acontecem.
As mudanças nos projetos de vida da sociedade, ou seja a evolução do indivíduo (aluno) passa a ter com o contato direto com as TIC, definem os indivíduos ambientados virtualmente pelo modo que as utilizam, dando às novas práticas e rotinas sociais que configuram o cidadão nessa nova sociedade (em rede). Os alunos nascidos nessa nova sociedade, preferem receber as informações cruas, e então selecioná-las aquilo que é de interesse, ou seja, seus critérios de busca são pouca sofisticadas e a compreensão é alcançada basicamente por meio do domínio temático da disciplina. Sua competência se limita a localizar o conhecimento, comunicar ou comentar e então compartilhar no mesmo momento, analogicamente falando, como um usuário do Facebook.
Essa rapidez de informações, aumenta a facilidade de troca, venda ou compra de trabalhos e provas, tornando a função do professor, um investigador digital, e que provavelmente seria mais eficaz variando os métodos de ensino e avaliação de modo que essas transações fossem até mesmo desejáveis, como por exemplo às baseadas na resolução de problemas com a ajuda de um determinado tipo de material.
Mudanças nas funções cognitivas também são
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