Resumo Ciências Fácil ou Difícil

[pic 1]

Formulário para Atividade Online – AO02

Nome da Disciplina:	Conteúdos e Processos do Ensino de Ciências
Natureza:	Obrigatória
Estudante:
Polo:
Tutor:
Turma:	A

Atividade: Envio de tarefa - Resumo

Analisando os capítulos do livro proposto, entende-se que ensinar ciências atualmente é muito mais complexo e o autor apresenta uma linguagem clara para introduzir o ensino da matéria de ciências nas salas de aulas. Nesse primeiro momento o professor tenta introduzir a ciência e a passar a idéia central do conceito para seus alunos, e muitos deles só conseguirão compreender no futuro da trajetória escolar. A aproximação dos conceitos científicos, diga-se de passagem, é tarefa da escola, e deve-se levar em consideração as características dos alunos, capacidade de raciocínio e conhecimentos prévios.

Para abordar a aula de ciências, também é importante levar em consideração a realidade da unidade escolar, com objetivo de buscar a melhor estratégia e aperfeiçoar o ensino das ciências, já que o aprendizado é mais interessante quando melhor elaborada a aula. Especificamente a aula de ciências não deve ter como objetivo a memorização de nomes complicados por parte dos alunos, mais que desenvolvam capacidades de compreensão. O aprendizado do aluno tem que ser objetivado para alcançar resultados, desvendar significados e focar no conhecimento, assim, as perguntas que estão aparentemente com respostas seriam melhores aproveitadas se alunos pensassem mais sobre o fato e não repetissem a definições apresentadas. Diante disso, é relevante incentivar, desafiar alunos a pensarem sobre temas tratados, reconhecer suas conquistas no processo de aprendizagem, empenho e determinação no alcance de seus propósitos.

Em 1978, Rosalind Driver publicou seu trabalho no qual sedimentou a idéia de que as concepções dos estudantes não são aproximações imperfeitas de um ideal cientifico adulto, mas molduras teóricas coerentes com experiência e que devem ser entendidas na complexidade, sem que o ensino corra risco de ineficiência. Diferentes estudos adotaram terminologia especifica que quase não é referido a mesma idéia central de argumentos apresentados pelos estudantes, algumas razões justificam a terminologia diversificada com estudos realizados nos últimos vinte anos e são divididos em três grandes áreas.

Primeiro, cresceu o número de estudos que tinha como foco saber quais eram as idéias das crianças com relação a fenômeno naturais relacionados com conhecimento cientifico, que é chamado pela literatura de ‘nomologias’, que tratam idéias de alunos como fenômenos e que não eram de acordo com conceitos específicos.

Segundo, a grande área de pesquisas sobre ensino de ciências está relacionada a forma como as idéias dos estudantes são influenciadas por procedimentos escolares, chamados de estudos ‘ideográficos’ ou ‘iluminativos’, que se valem de diferentes tipos de registros e o objetivo não é prever reações ou resultados, mais pontos de vista dos estudantes dentro da sua própria perspectiva e não da ciência ou do professor.

A terceira e ultima grande área tem o enfoque no chamado ‘sociológico’, que tem como referência o estudo das culturas, baseadas em tradições e visões de mundo, no qual o aluno é visto como membro da comunidade, que exerce influências diversas sobre ele e sobre formas de interpretação do mundo.

Então, em 1982 é proposto um modelo que tinha como escopo explicar a aprendizagem dos estudantes na área especifica das ciências, que foi denominado ‘mudança conceitual’, modelo que pressupunha que a aprendizagem é uma atividade inteiramente racional. Nesse conceito a mente humana está dissociada da pessoa, nesse caso, ela é programada a partir de elementos externos e que podem se mostrar melhores que os que já existem. O estudante é observado como uma entidade a ser moldada, substituindo elementos existentes nele e que contrasta ao final do processo de aprendizagem e a avaliação poderia afirmar se o aluno deve reiniciar o período de estudos ou seguir adiante.