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Resumo - KOPKE FILHO, H. Estratégias para desenvolver a metacognição e a compreensão de textos teóricos na universidade. Psicologia Escolar e Educacional, Campinas - SP: ABRAPEE, v. 1, n.2,3, p. 59-67, 1997.

Por:   •  13/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  872 Visualizações

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Segundo Kopke, a leitura é parte essencial da metodologia educacional, mas se tem observado que os alunos não chegam ao terceiro grau com o domínio sobre tal prática esperado para esse nível. O autor menciona o fato de haver um distanciamento entre as pesquisas para o estudo da leitura e as práticas pedagógicas e, citando um levantamento feito por outra autora, Marini, fala de como são escassas e pouco divulgadas as pesquisas brasileiras na área que estejam relacionadas ao nível superior.

Para introduzir o tema da metacognição e das estratégias de leitura, o autor expõe um questionamento do ensino da compreensão, baseado em perguntas de múltipla-escolha aplicadas após a leitura de trechos ou de textos curtos, e sua eficácia em aparelhar os alunos para uma leitura eficiente e na qual eles de fato compreendam o que é abordado. Nist e Mealey, autores desse questionamento, apresentaram a teoria da metacognição, com foco no ensino universitário, como resposta à necessidade de se utilizarem estratégias de leitura, afirma Kopke.

Essa teoria se baseia na existência de um conhecimento da cognição por parte do leitor e do seu autocontrole, isto é, se refere ao conhecimento que o leitor tem sobre seus recursos cognitivos e o seu controle sobre eles, e o conhecimento de estratégias de leitura e sua capacidade de identificar nos textos as informações relevantes, as incorretas e as contraditórias. A seguir, considerando sua intenção de expor estratégias de leitura, o autor aborda a importância delas serem utilizadas, seus benefícios e como podem contribuir para o desenvolvimento de leitores hábeis.

Três estratégias de leitura são expostas por Kopke: a AIM, a K-W-L e a K-W-L PLUS. Jacobowitz, a autora da estratégia AIM (Author’s Intended Message) afirma que a deficiência dos alunos recém-ingressos no terceiro grau em leitura se deve a ineficiência do ensino de estratégias para tal nos graus anteriores. Ainda afirma a existência de um equívoco no modelo tradicional de ensino segundo o qual a ideia principal de um texto pode ser localizada em determinada parte dele, ou seja, é descoberta, quando pesquisas têm mostrado que a compreensão dessa ideia se baseia num processo de construção complexo e no qual o leitor tem papel ativo.

A estratégia AIM exige que o professor trabalhe com o aluno a possibilidade dele fazer perguntas antes, durante e depois da leitura que o auxiliem na compreensão do texto e de suas ideias principais e que o levem a estabelecer objetivos, envolvendo-o mais com a leitura. Como a intenção do autor é divulgar aos interessados pelo estudo da leitura alguns mecanismos e metodologias, ele ainda lista uma série de perguntas que podem ser feitas a cada momento ao se seguir a estratégia AIM.

Na estratégia K-W-L há três fases distintas e o seu autor, Ogle, criou inclusive uma folha dividida em colunas, de forma a orientar os alunos e ajudá-los na percepção dessas fases. A primeira, chamada K, se refere ao conhecimento prévio dos alunos. O professor deve propor perguntas e palavras-chave que estimulem o acesso às informações já contidas na memória dos estudantes, bem como que tragam à tona o que é desconhecido. Nesse momento, se faz necessário que o professor registre as respostas na lousa. Um segundo momento dessa primeira fase se relaciona a uma categorização das informações coletadas.

Na segunda fase, ou fase

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