Resumo do Texto “O desenvolvimento afetivo segundo Piaget” de Maria Thereza Costa Coelho de Souza
Por: Rodrigo Trevisan • 22/10/2017 • Abstract • 392 Palavras (2 Páginas) • 1.688 Visualizações
Universidade Federal do Paraná[pic 1]
Tópicos Especiais em Psicologia da Educação
Docente: Helga Loos Sant’Ana
Discente: Michele Cristina Borba - 2°C
Resumo do texto “O desenvolvimento afetivo segundo Piaget” de Maria Thereza Costa Coelho de Souza
Como é sabido, Piaget não escreveu muito sobre a afetividade, contudo, isso não quer dizer que ele não a considerava importante para o estudo da inteligência e do desenvolvimento psicológico. Sendo assim, o objetivo do texto é justamente mostrar suas considerações acerca da afetividade e quais suas relações com o desenvolvimento da inteligência.
Ao decorrer do texto, pode-se notar que a afetividade é muito importante na perspectiva de Piaget e não somente ela, mas suas relações com a inteligência, evidenciando que não se pode explicar a inteligência pela afetividade ou vice-versa. Em alguns de seus escritos mostra que essa relação é fundamental para o desenvolvimento do indivíduo.
Para Piaget a afetividade aborda Emoções, sentimentos, tendências e também vontades do indivíduo.
Piaget apoia-se na teoria de Kurt Lewin, a qual mostra os problemas da afetividade e da psicologia social. Ele utilizou a dicotomia entre estrutura e dinâmica na sua abordagem das relações entre afetividade e inteligência, todavia, substituiu o termo dinâmica por energética, alegando que para ele a afetividade e a inteligência são dinâmicas em termos de seu funcionamento.
Quando defende a tese da correspondência entre desenvolvimento afetivo e cognitivo, Piaget se apropria de elementos centrais como esquemas e operações.
O texto traz também a divisão entre inteligência sensório motora e inteligência verbal. Piaget considera que no nível sensório motor, ou seja, a inteligência não socializada, a linguagem da criança não atribui significado e no nível verbal, ou seja, inteligência socializada, se atribui significado e permite a socialização das ações do sujeito.
Fala-se no texto também dos sentimentos morais denominados por Piaget de afetos intuitivos, que são o amor, temor, respeito e obediência. Estes, são fundamentais para a compreensão da moral heterônoma.
Sendo assim, vemos que a autora buscou mostrar em seu texto as ideias de Piaget sobre as relações entre afetividade e inteligência e também reacender o interesse pela investigação genética da afetividade. Demonstrou que talvez no futuro com as novas pesquisas possa haver uma psicologia geral que explique o desenvolvimento afetivo-cognitivo dos indivíduos, que era um dos desejos de Piaget.
Referências:
SOUZA, Maria Thereza Costa Coelho. O desenvolvimento afetivo segundo Piaget. In: Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas[S.l: s.n.], 2003.
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