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Livro Paulo Freire Extensão ou Comunicação

Por:   •  20/11/2018  •  Resenha  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  1.648 Visualizações

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Segundo freire extensão é o ato de estender ou levar conhecimentos a alguém. transformando melhor o mundo em que vivem.

Em todos os termos de extensão envolvem ações que transformam o homem em quase “coisa”. Negando ao agricultor a sua capacidade de pensar, refletir, e intervir em sua realidade, tirando o papel de sujeito e transformando em uma coisa objeto receptor de conhecimento sendo que tudo que ele venha a fazer seja de conhecimento de fora, criando um habito dentro da extensão rural, e por consequência nos agricultores, de que a partir de agora receberá um conhecimento pronto.

A extensão não é isto, que a extensão é educativa, e que os agrônomos tem como tarefa educar e educar-se. Mantendo assim contato permanente com as populações rurais.

Paulo freire aborda uma prática educativa libertadora, por os agricultores estarem presos em termos de construção de pensamento na agricultura. Precisando refletir, problematizar a sua realidade, buscando soluções, juntamente com o extensionista.

AO contrário de educar e educar-se na prática de liberdade. È tarefa daqueles que pouco sabem partilhar com o agricultor quem também sabem pouco e que partilha seu conhecimento com o extensionista. Devendo assim o extensionista está aberto a ouvir e aprender com as experiências dos agricultores.

Temos um exemplo no livro, diante de larvas de pragas que atacassem uma plantação, uma das atitudes dos camponeses , era ficando-se três estacas em forma de triângulo no lugar mais castigado por elas .exortar por meio de orações e encantamentos, as demais lagartas se retiravam em procissão.

A substituição pelo extensionista do doxa pelo logos poderá segundo freire, no caso do agrônomo educador, modificar assim a forma de pensamento dita mágica do agricultor.

O papel dele é levar um conhecimento novo que substituirá, um outro conhecimento já existente.

Para Paulo freire, quando o extensionista vai a campo com propagandas prontas ele não está dialogando, comunicando, ele esta executando uma invasão cultural.

A extensão rural também é invasão cultural, quando se força os agricultores a se moldarem aos saberes do extensionista. Fazendo com que a cultura do ser invadido possa perder a sua originalidade. O agrônomo acaba não levando em conta que aquele agricultor está naquele local a vários anos, seus conhecimentos são passados de geração para geração. O extensionista desmerecendo de saberes culturais extremamente importantes e passando a valorizar somente um tipo de conhecimento.

O diálogo se mostra uma potente ferramenta de mutuação que permite humanizar o mundo sem que aconteçam dominações ou invasões.

A educação é comunicação, e diálogo, na medida que não é transferência de saber e sem troca.

Freire defende uma problematização eficaz no qual faz se uma reflexão onde as pessoas envolvidas fazem sobre determinado conteúdo. Fazendo com que tanto o extensionista como os agricultores possam abrir caminho tanto para compreensão, mais também para temas geradoras de conhecimento.

O encontro entre o agrônomo e o extensionista deve ser permeado por uma prática educativa de dialogo problematizados, respeitando a cultura e o saber do agricultor, quanto ao extensionista deve atuar como um agente de transformação , promovendo práticas participativas.

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