Rumo ao desenvolvimento: “país rico é país educado”

Tema: Avanços da educação brasileira no século XXI

Rumo ao desenvolvimento: “país rico é país educado”

A história da educação brasileira é marcada por momentos históricos e ruptuosos do país, a citar o pensamento dos anos 1950 e 1960 que acreditava que apenas dotar os professores de livros e novos materiais pedagógicos resolveria todos os problemas educacionais. Além dos altíssimos índices de analfabetismo preponderantes até o final do século XX.

Para melhorar essa situação, a expansão da escolarização básica deu-se em meados do século XX e o da rede pública de ensino, apenas no fim da década de 70 e início da década de 80. No entanto, ainda havia muitos problemas a serem enfrentados, como por exemplo, o baixo número de crianças e adolescentes em várias faixas etárias matriculados nas escolas, somado ao “fantasma” do analfabetismo. Mas esse cenário mudou progressivamente na última década (2001 a 2011). O número de crianças de 0 a 5 anos matriculadas subiu de 25,8% para 40,7%. Entre jovens com idade de 18 a 24 anos que cursavam o nível superior, cresceu-se de 27% para 51,3%, além da queda no número de analfabetos de 13,63% (2000) para 8,3% em 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e sites oficiais.

Tais avanços devem-se as políticas públicas e projetos desenvolvidos pelo governo federal, em parceria com a rede estadual e municipal de ensino. Exemplo disso é o Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que vem desenvolvendo um importante papel no combate ao analfabetismo, escolarizando pessoas que durante toda uma vida não tiveram acesso ou oportunidade de frequentar uma sala de aula. Não podendo deixar de citar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), hoje o maior e mais democrático meio de acesso à educação superior.

Diante do exposto, não há como negar que a educação brasileira avançou progressivamente neste início do século XXI, mas ainda há um longo caminho a seguir. A educação básica de qualidade, a ampliação do número de vagas em universidades e cursos técnicos, bem como a abertura de vagas de empregos para jovens aprendizes e o apoio a iniciativas educacionais, deve ser prioridade, a fim de elevar o Brasil à qualidade de país desenvolvido.