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SEMINÁRIO II – LINGUAGEM TEATRAL

Por:   •  28/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  258 Visualizações

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POLO NOVA FRIBURGO

Curso

Licenciatura em Pedagogia

Trabalho

Atividade sobre SEMINÁRIO II 1º semestre de 2018

Nome do Aluno

Tomás Ieker Costa

Matrícula

16212080302

Disciplina

Seminário II

Tutor

Luiz Cláudio


SEMINÁRIO II – LINGUAGEM TEATRAL

Após as apresentações formais e necessárias para o início da aula realizada no dia 24 de fevereiro de 2018, o professor-tutor Luiz Cláudio explicou como funcionaria o andamento do dia e que de acordo com a proposta, seriam realizados cinco grupos de atividades, focando a linguagem teatral e as possibilidades de se trabalhar com a expressão corporal.

        As atividades se dividiriam entre os seguintes grupos: integração, sensibilização, liberação de movimentos, concentração e percepção e por último, jogo cênico.

        A atividade inicial era uma dinâmica de apresentação, onde cada aluno deveria dizer seu nome, apelido, idade, profissão, cor preferida, um momento ruim, um momento alegre e uma frase. Conforme a situação ia se desenrolando era visível que nem todos os participantes tinham a mesma facilidade de lembrar todas as informações que deveriam ser ditas e até preferiam abrir mão de expor alguns dados. Nesse momento, a interação entre os alunos foi fundamental para que cada um conhecesse um pouco mais do outro e aquele grupo passasse a ter a compreensão do todo como uma turma. Cada um precisava conhecer um pouco mais do próximo. Expor particularidades, segredos e até pensamentos íntimos para pessoas até então “desconhecidas”, não foi missão fácil. Naquele grupo, haviam pessoas que eu, por exemplo, nunca havia visto.        

        A partir dessa primeira atividade, estava “quebrado o gelo inicial”. Mas ainda era preciso compreender, que a mensagem nem sempre está apenas na fala, mas na forma como você se comunica. Todo seu corpo fala. Cada parte do seu corpo quer dizer algo, sempre.

        A segunda atividade proposta compreendia a ativação de sensações do corpo, apropriando-se de massagem fácil, chamada sonora, reprodução de movimentos (espelho), exploração dos sentidos corporais. Nesse momento, a confiança era algo que precisava ser trabalhada entre eu e minha companheira de atividade. Em alguns momentos, ela era meus olhos, minha capacidade de movimentação e até meus pensamentos. Seguir cada instrução sem hesitar era algo fundamental. Precisei entender que mesmo sem limitações físicas ou psicológicas, naquele momento eu era apenas um “robô” reproduzindo o que alguém me orientava a realizar.

        O terceiro grupo de atividades, particularmente, foi o mais complexo e difícil para mim. Compreender a extensão ou a importância de cada movimento que seria executado e como representa-los “sem vergonha” ou com medo da reação dos colegas era algo ainda não experimentado durante a programação deste dia. Aceitar que o corpo se expressa além das possibilidades sonoras era algo que precisava ser exercitado e assim fizemos. Cada parte dos nossos corpos dizia algo e era preciso combinar cada uma delas para realizar o movimento por completo.

        Entender de leitura corporal, expressões faciais e corporais, criar novas formas de se movimentar, adaptá-las a cada “personagem” proposto, dominar as expressões, trabalhar com equilíbrio, reflexo e tantos outros conceitos era algo novo e permitiria que a cada instante a gente criasse uma nova identidade, da mesma forma que as crianças constroem seus valores de acordo com as suas vivencias cotidianas. Era preciso ser livre e permitir a nossa imaginação voltar a ser criança e se reconstruir de maneira simples, rápida e constante.

        O quarto grupo de atividades serviu para trabalhar conceitos de concentração e percepção. Foi proposto pelo professor-tutor que um aluno se ausentasse da sala e fossem realizadas alterações no ambiente e o aluno deveria reconhece-las. Assim que o aluno foi autorizado a retornar para sala, algumas alterações foram rapidamente notadas e foram desfeitas. Após um certo tempo e não conseguindo acertar todas, o mesmo “chutou” algumas possibilidades que foram elencadas em seu subconsciente e conseguiu acertar os objetos que haviam sido alterados, mas não quais mudanças teriam sido feitas. Conseguir aceitar que a gente registra momentos específicos e que eles permanecem em nossas mentes mesmo com a mudança de local é algo importante para o professor e para que este compreenda alguns processos, inclusive traumáticos, para as crianças. A percepção do todo e do individual são valores que merecem ser trabalhados com carinho e atenção pelo educador. Eu, arrisco a dizer, que não teria acertado nenhuma mudança, sou totalmente desatento a essas situações.

        Na segunda atividade, era necessário conseguir realizar contas matemáticas, em voz alta, realizado substituições de valores por “pin”, ao mesmo tempo, com toda a turma e com o seu colega tentando atrapalhar e não te permitir chegar ao resultado esperado. Essa atividade, particularmente, senti uma certa facilidade pois devido ao ambiente de trabalho na minha formação de jornalista, estamos acostumados a trabalhar em locais com bastante barulho e em alguns momentos diversos profissionais e aparelhos eletrônicos falando ao mesmo tempo. Concentração é um campo que aprofundei durante a primeira faculdade e tento manter sempre exercitado para não ser importunado por elementos alheios ao trabalho realizado.

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