Sequência Didática: “Minha Escola, Minha História”
Por: Yohana Hoffmann • 6/11/2022 • Abstract • 2.035 Palavras (9 Páginas) • 283 Visualizações
Curso: PED - Graduação em Pedagogia
Disciplina: Didática Código: DID-171
Professor: Edna Araujo S. Oliveira
Discente: Yohana Taise Hoffman Polo: Balneário Camboriú
Atividade
Sequência Didática
1. Tema da Sequência Didática: “Minha Escola, Minha História”
2. Turma a ser aplicada: 1º ano do Ensino Fundamental.
3. Objetivo: Possibilitar ao educando subsídios para que ele possa desenvolver um pensar crítico e criativo, visando uma formação integral, numa perspectiva emancipadora, na busca constante de sua autonomia e independência, na sua trajetória e na relação com o mundo.
Objetivo Específicos:
- Subsidiar o educando na arte do pensar e do agir para compreensão da realidade em seu processo histórico;
- Propiciar competências para que o educando crie, inove e busque soluções;
- Pensar por si mesmo;
- Adquirir senso crítico.
Dessa forma, dentro da disciplina do Ensino Religioso, será abordado questões que abordam a temática da filosofia, a fim de atingir o objetivo da BNCC para a área de Ensino Religioso: “d) Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadania” (BRASIL, 2018, p. 436).
4. Desenvolvimento da proposta:
Segundo os autores Da Costa Ferreira e Brandenburg (2019), o Ensino Religioso, pode contribuir para uma cultura da paz, “o Brasil é um dos países onde mais se registram múltiplas formas de violência. Não é surpresa que os meios de comunicação a todo momento repercutem informações deste teor” (p. 509).
Dentro da BNCC, espera-se para o Ensino Religioso, na unidade temática “Identidades e alteridades”:
A percepção das diferenças (alteridades) possibilita a distinção entre o “eu” e o “outro”, “nós” e “eles”, cujas relações dialógicas são mediadas por referenciais simbólicos (representações, saberes, crenças, convicções, valores) necessários à construção das identidades.
Tais elementos embasam a unidade temática Identidades e alteridades, a ser abordada ao longo de todo o Ensino Fundamental, especialmente nos anos iniciais. Nessa unidade pretende-se que os estudantes reconheçam, valorizem e acolham o caráter singular e diverso do ser humano, por meio da identificação e do respeito às semelhanças e diferenças entre o eu (subjetividade) e os outros (alteridades), da compreensão dos símbolos e significados e da relação entre imanência e transcendência (BRASIL, 2018, p. 438).
Possibilitar ao educando o desenvolvimento da cultura do pensar. A disciplina quer proporcionar um momento de investigação, interdisciplinaridade, garantindo um espaço democrático e livre onde os estudantes possam vivenciar momentos de reflexão e construção de ideias, pois nada será acabado e pronto.
A proposta é de uma metodologia construtivista, através de aulas presenciais participativas, dinâmica de grupos, e de uma vivência prática dos conteúdos estudados por meio de atividades em grupo. O ensino da disciplina se dará a partir de aulas expositivas/dialogadas, da construção do conhecimento a partir da fala dos estudantes, de retenção de conteúdo a partir de cada unidade, leitura e discussão de diferentes gêneros textuais sugeridos na bibliografia e leituras complementares, exibição de vídeos e áudio (quando necessário), trabalhos em grupos e resoluções de exercícios – orais e escritos, a partir do conteúdo discutido.
5. Áreas de conhecimento: Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
6. Conteúdos disciplinares curriculares:
O ensino fundamental, para os anos iniciais (1º ao 5º ano), não se têm como obrigatório pela BNCC a disciplina de Filosofia, mas se tem Ensino Religioso.
Porém compartilho o caso do município de São José (SC). No ano de 2015, no plano municipal de educação do município, a Lei n. 5487/2015, na sua Meta 2: “universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos estudantes concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste Plano”, entre as estratégias estavam: “2.26) Assegurar que a Filosofia seja disciplina obrigatória em todos os anos do Ensino Fundamental, na rede pública municipal, valendo-se de profissionais com habilitação específica na área de atuação”. Porém na Redação dada pela Lei nº 5743/2019 foi modificado para: “2.26) Assegurar que a Filosofia seja disciplina obrigatória em todos os anos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, na rede pública municipal, valendo-se de profissionais com habilitação específica na área de atuação”. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/plano-municipal-de-educacao-sao-jose-sc.
Dessa forma, será trabalhado as competências e habilidades da disciplina do Ensino Religioso, em particular a unidade temática “Identidades e alteridades”, o qual pretendemos relacionar com as disciplinas:
- História: abordar a questão da história de vida, história social e mostrar como essas histórias também são importantes na construção da nossa sociedade e na construção da própria identidade;
- Língua Portuguesa: na construção de um texto narrativo, autobiográfico, explorando questões relacionados aos verbos no passado e no futuro;
- Artes: na construção, em grupos, de uma colagem a partir de recortes de jornais e revistas do que para eles significam e/ou representam “Minha Escola, Minha História”, com o que eles se identificam, caso, não há imagens, eles podem desenhar, usar a imaginação.
7. Habilidades a serem desenvolvidas:
De acordo com a BNCC as habilidades relacionadas da unidade temática “Identidades e alteridades”, com o objeto de conhecimento “O eu, o outro e o nós”, são:
- Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.
- Reconhecer que o seu nome e o das demais pessoas os identificam e os diferenciam.
Dessa forma, os estudantes irão conseguir identificar os agentes de suas histórias? Irão conseguir identificar semelhanças e diferenças em relação às histórias dos colegas? Qual é a história dos estudantes com a Escola? Os estudantes vão se sentir representados na relação entre suas histórias e a Escola?
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