Sistema de Ensino Presencial Conectado Pedagogia
Por: rachel.thuata • 5/11/2019 • Projeto de pesquisa • 10.741 Palavras (43 Páginas) • 254 Visualizações
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
Karine Freitas
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Família e Escola
De Mãos Dadas
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Família e Escola
De Mãos Dadas
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia
Orientador: Prof. Josiane Paes de Camargo Borzuk
Petrópolis
2019
FREITAS, Karine. Família e Escola: De Mãos Dadas. 2019. Número total 42 folhas. Projeto de Ensino Graduação em Pedagogia – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Petrópolis, 2019.
RESUMO
No presente trabalho objetivou em realizar uma pesquisa de coleta de dados, onde foi possível investigar em prática como acontece a interação da família nas práticas dos primeiros anos de ensino. Para assim analisar e abordar sua importância para pais/familiares e corpo docente.
Esse estudo foi realizado na instituição CEI Sagrada Família em forma de entrevista para coleta de dados, abordagem e relevância do ensino dentro da instituição e aplicação de um modelo de projeto.
Palavras-chave: Ensino, Inclusão, Família, Escola.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 8
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 18
3.1 Tema e Linha de Pesquisa 18
3.2 Justificativa 19
3.3 Problematização 21
3.4 Objetivos 22
3.5 Conteúdos 23
3.6 Processo de Desenvolvimento 24
3.7 Tempo Para a Realização do Projeto 28
3.8 Recursos Humanos e Materiais 28
3.9 Avaliação 29
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 31
REFERÊNCIAS 33
ANEXOS 44
1 INTRODUÇÃO
Geralmente é sobre a família e a escola que recai toda a responsabilidade legal e moral da educação e formação de crianças e adolescentes. Por educação entendemos que abrange um conjunto de práticas e processos que buscam um acréscimo na coexistência humana ao longo da vida. O Estado atua obrigatoriamente ofertando as vagas para que os pais matriculem seus filhos. No texto da Constituição federal de 1988, artigo 205 diz que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
No Brasil, o resultado educacional está sendo assumido como um problema de qualidade da escola/sistema. A busca pela qualidade com equidade, ou seja, todos os alunos aprendendo e progredindo na carreira escolar na idade certa, estão presentes na pauta das políticas, nos projetos e também nos programas de pesquisa na área da educação. Nessa a empreitada pela equidade, a relação escola e família ressurge como um fator-chave.
Mesmo que não haja uma comprobação científica da influência direta dessa interação na melhoria do aprendizado dos alunos, inúmeras pesquisas no Brasil e no mundo têm mostrado que as condições socioeconômicas, a valorização da escola e o reforço da legitimidade dos educadores, estão altamente relacionados com a performance dos alunos.
Ainda falando do Brasil, em termos legais, os direitos infanto-juvenis estão auxiliados pela Constituição e estendidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei no 8.069, de 1990, e na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), promulgada em 1996. Segundo a LDBE, os profissionais da educação devem ser os responsáveis pelos processos de aprendizagem, mas não estão sozinhos nesta tarefa. A lei prevê a ação integrada das escolas com as famílias:
“Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
(...) VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
(...) Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
(...) VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
(...) II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”.
É sabido que a influência familiar é de grande relevância no desenvolvimento escolar das crianças.. O trabalho conjunto da instituição de ensino e da família, é de grande estima para o direcionamento do aluno em sua formação como individuo autônomo como na sua performance acadêmica. A busca desse bom senso deve envolver objetivos e expectativas recíprocas, analisando que o aluno é um ser pensante que aprende e absorve os mais diversos interesses que lhes é apresentado. O papel da família é indispensável por determinar e encaminhar os filhos para práticas de valores como na sua continuidade ao longo da vida.
O desígnio do trabalho é entender como é feita essa interação e de que modo a participação da família pode beneficiar ou não a enriquecimento e desenvolvimento educacional do aluno. É notório que em famílias com uma situação financeira mais elevada onde as mães escoltam o aprendizado de seus filhos, ajudam no dever de casa diariamente, tem horários mais organizados, conhecem o corpo pedagógico e frequentam as reuniões regularmente, influencia diretamente e positivamente no desenvolvimento do aluno.
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