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SÍNTESE COMPARATIVA SOBRE O PENSAMENTO MÍTICO E O PENSAMENTO RACIONAL

Por:   •  12/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  933 Palavras (4 Páginas)  •  1.136 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

DISCIPLINA: FILOSOFIA I

PROFESSOR: ANDRÉ DUARTE

ALUNAS:

SÍNTESE COMPARATIVA SOBRE O PENSAMENTO MÍTICO E O PENSAMENTO RACIONAL

OURO PRETO/ MG

ABRIL/ 2012

SÍNTESE COMPARATIVA ENTRE O PENSAMENTO MÍTICO E O PENSAMENTO RACIONAL

        Sabendo-se que a filosofia é a busca do saber, portanto as indagações gritam à busca do conhecimento: De onde vêm as ideias? Nada está no intelecto que já não tenha estado antes nos sentidos?

        A filosofia com seus filósofos em especial na figura de Descartes traz um ideal de um método seguro, um método exclusivo que tinha uma visão definitiva. Tendo como base um indivíduo que busca o conhecimento através da razão, que acredita num mundo de essência, e de verdades puras, que través da razão pode-se chegar à verdade de valor absoluto que tenha o pensamento como essência.

        É pela razão que o homem encontra o tão sonhado conhecimento. Este é um método de investigação crítica, não podendo considerar nada como verdadeiro, a não serem as coisas que se apresentam indubitáveis. Com o racionalismo certificou-se que se deve buscar resolver os problemas mediante a ordenação do pensamento, pois, se penso logo existo. Assim começando a análise pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, até o conhecimento mais complexo. Aprimorando assim o conhecimento já aprendido, atributos que o indivíduo traz na alma.

        Já o método empirista, segundo Bacon, é um método indutivo, que vem duvidando de tudo e das certezas do senso comum. Busca experiência como fundamento, onde parte do particular para o geral.

        O desejo do homem de conhecer a realidade de modo certo e seguro considerou a experiência como fundamento de todo o conhecimento. Todo conhecimento vem da experiência e não de metafísicas, portanto acredita-se que nada está no intelecto que não tenha estado antes no sentido.

        Acredita-se que o conhecimento só começa depois da experiência sensível. Jamais, o homem poderá ter um conhecimento definitivo do real, pois, o conhecimento provém de impressões e da reflexão sobre as idéias.

        Nas teorias pedagógicas fundamentadas no empirismo o objeto vem em primeiro lugar, assim se dá a importância do meio da transmissão dos conhecimentos acumulados, do conhecimento como descoberta. O sujeito é passivo receptivo ao conhecimento que só depois será transformado em conteúdo mental.

        O conhecimento empirista não pode atingir a verdade última, tem como contraposição a existência de certezas sobre um fundamento racional.

Desde que nascemos estamos aprendendo e experimentando tudo que assim poder agir sobre o nosso meio.

        Ao longo de nossa vida, a educação deve transmitir saber e saberes capazes de evolução, adaptados ao desenvolvimento cognitivo. O conhecimento tem que ser fundamentado, ser prazeroso, ser compreendido, ser variado, múltiplo e evoluir infinitamente.

        A educação precisa ter uma concepção de amplitude, oportunizando a todos a descoberta, a reanimação e o fortalecimento do potencial criativo.

Compreendendo assim o mundo que nos rodeia e a mudança de idéia da utilidade da mesma.

        Através do prolongamento da escolaridade houve um aumento dos saberes, do favorecimento ao intelecto, ao sentimento crítico, ao desenvolvimento da imaginação e de todo conhecimento retido da experiência.

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