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TCC A INFLUÊNCIA DO TDAH NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Por:   •  23/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  10.287 Palavras (42 Páginas)  •  160 Visualizações

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PIAGET / FACULDADE DE TECNOLOGIA PAULISTA

A INFLUÊNCIA DO TDAH NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Daniela Paro Zanzarino

RIBEIRÃO PRETO

2018

A INFLUÊNCIA DO TDAH NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Daniela Paro Zanzarino[1]

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RESUMO

         Este estudo tem como finalidade apresentar informações acerca do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade bem como, pontuar a importância de um professor na vida escolar de uma criança com esse tipo de distúrbio. Se o mesmo estiver disposto a ajudar a criança em sua vida escolar, poderá fazer com que a mesma tenha uma melhor autoestima, com um bom aproveitamento escolar, fazendo que seu desempenho seja bom, mas se o professor não tiver interesse na criança com TDAH, seu desempenho escolar poderá não ser muito bom, ou seja, ela não vai produzir como outros colegas de classe, portanto sua autoestima estará possivelmente baixa. Infelizmente são poucos os professores que conhecem o TDAH; muitos ainda não sabem quais são as causas e as características de uma criança portadora do TDAH e principalmente não sabem o que fazer para ajudá-las. Diante desse cenário os professores não podem parar de se especializar, haja vista a necessidade de profissionais habilitados no trato dessa demanda.

Palavras Chaves: Déficit de Atenção, Hiperatividade, Diagnóstico, Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

        O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um distúrbio que evidencia sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade uma pessoa só é qualificada hiperativa, a partir do momento em que se tem um alcance inadequado de atenção em termos evolutivos ou aspectos de hiperatividade e impulsividades simultâneas, impróprias à idade.                                                                        O seu diagnóstico é complexo, pois é feito por meio de entrevistas com os pais e com as crianças. Mas devido ao fato do consultório ser um lugar intimador acaba atrapalhando, fazendo com que a criança se comporte bem, fazendo logo que o médico descarte a possibilidade do TDAH. Traçando um falso diagnóstico. Infelizmente não há um teste neurológico ou psicológico que comprove a existência do TDAH.                                                                                                Não é necessário especificamente o médico para fazer o diagnóstico do TDAH Qualquer profissional da saúde que esteja treinado e com experiências nas avaliações do TDAH poderá fazer esse tipo de diagnostico, não precisando do médico isoladamente, só em caso de medicação. Informações coletadas pela escola, podem ajudar muito no diagnóstico de uma criança portadora do TDAH.         Pessoas desatentas podem se manifestar em várias ocasiões, como em situações escolares, profissionais e até sociais. Pessoas com este tipo de transtorno não conseguem prestar atenção em detalhes e muitas vezes cometem erros por falta de cuidados. A hiperatividade pode manifestar-se por meio de inquietação, em que o portador não consegue ficar parado por muito tempo em um determinado local.                                Este trabalho tem como tema: A influência do TDAH no processo de aprendizagem. A escolha do tema surgiu devido à diversidade de publicações na mídia escrita e falada sobre o assunto.        Tem como objetivo o conhecimento sobre o distúrbio, suas causas, sintomas e tratamento.                                                        Para elaboração deste trabalho utilizou-se de pesquisa bibliográfica qualitativa.        Quando da elaboração do trabalho, surgiu a seguinte problemática: Até onde as escolas estão preparadas para atender crianças com TDAH. No Capítulo 1 tratou-se do que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; no Capítulo 2 abordou-se Diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, no Capítulo 3, explanou-se sobre a influência do TDAH na aprendizagem.

        

  1. O QUE É TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)

Falar historicamente sobre o TDAH é um assunto um tanto delicado. Esse tipo de transtorno recebeu muitos nomes durante alguns anos, até que se chegasse no nome atual, o famoso Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Em 1980, foi o ano em que se deu o nome para o Transtorno de Déficit de Atenção. Esse nome foi dado pelo DSM-III (sigla em inglês para o Manual Diagnostico e Estatístico dos Distúrbios Mentais), devido à dificuldade de se concentrar e manter a atenção (PHELAN, 2005). Segundo o DSM-III, o Transtorno de Déficit de Atenção era conhecido por dois tipos: um era o TDA com hiperatividade e o outro era o TDA sem hiperatividade.  Nos dois tipos havia sintomas como a dificuldade de atenção. Mas a criança com TDA com hiperatividade era ativa, impulsiva e se comportava muito mal diante das pessoas. Já as crianças com TDA sem hiperatividade tinha seu comportamento mais calmo, tinha um jeito meigo de se tratar às pessoas (PHELAN, 2005).                                                                                                        Na década de 90, alguns médicos trabalharam com pessoas que apresentavam dano cerebral e sintomas de desatenção, impaciência e inquietação, em que acabaram denominando como disfunção cerebral. Mas para Still, esses sintomas e comportamentos apresentados por essas crianças foi denominado como um defeito na conduta moral, onde para ele esses tais sintomas poderiam ser resultados de danos cerebrais como foi citado acima. Também poderiam ser causa de fatores hereditários, disfunção ou até mesmo problemas ambientais, acreditava Still. Com os tais comportamentos Still, defendia que as crianças com esses sintomas e comportamentos não poderiam ser ajudadas (BENCZIK, 2000).                                Entre os anos de 1917 e 1918, houve uma epidemia de encefalites em que profissionais de saúde observaram em algumas crianças que tinham esta doença, e após fisicamente recuperadas, apresentaram alguns comportamentos como a inquietação, desatenção, impaciência e hiperatividade, comportamentos que os profissionais da saúde observaram que antes da doença não eram exibidos (BENCZIK, 2009).

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