TCC de pos graduaçao

CURSO DE POS- GRADUAÇAO LATO SENSU

INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

O TURISMO CULTURAL E O ENSINO DE HISTÓRIA NO CONTEXTO ESCOLAR

DEIZIALNE ALVES COSTA

SÃO JOSÉ DA SAFIRA – MG

2015

CURSO DE POS- GRADUAÇAO LATO SENSU

INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

O TURISMO CULTURAL E O ENSINO DE HISTÓRIA NO CONTEXTO ESCOLAR

DEIZIALNE ALVES COSTA

Artigo científico apresentado ao instituto educacional Alfa como requisito parcial para obtenção do titulo de especialista em gestão do trabalho pedagógico.

SÃO JOSÉ DA SAFIRA – MG

2015

O TURISMO CULTURAL E O ENSINO DE HISTÓRIA NO CONTEXTO ESCOLAR

Deizilane Alves Costa

Este artigo aborda o turismo cultural e o ensino histórico no contexto escolar ee foi realizado através de uma pesquisa  com uma amostra de – alunos dos anos – do Ensino --- da Educação Básica com faixa etária – de ambos os sexos do município de São José da Safira – Minas Gerais. Para a pesquisa foram utilizados --- abrangendo os seguintes subtemas: 1) O ensino da História. 2) Tendências historiográficas. 3) Desenvolvimento do raciocínio histórico. 4) Orientações pedagógicas sobre os saberes históricos escolares. 5) A história – problema e a construção do conhecimento pelos alunos. 6) conclusão

 

Palavras – chave: turismo cultural, história, raciocínio histórico.

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1 - INTRODUÇÃO

     

     Pensar a História como disciplina fundamentalmente educativa, informativa, emancipadora e libertadora, pensou se agregar à disciplina de História o turismo cultural, observando o comportamento dos alunos de séries iniciais e finais do Ensino Fundamental de uma escola pública.

     Nos anos 60 e 70, durante a ditadura militar a História ensinada tinha como fundamento teórico a historiografia positivista, europocêntrica e linear, deixando assim de desenvolver nos alunos ações que os levassem a construir o conhecimento histórico.    

     Ainda nos dias de hoje isso é vivenciado no contexto escolar. Pensar o patrimônio histórico-cultural de uma sociedade é pensar a própria sociedade e problematizar sua existência. O ensino tradicional de História não faz esta ligação e deixa de recorrer a um importante recurso didático que é a busca da construção do conhecimento histórico através de um turismo cultural.

     Diante dessa perspectiva, o turismo cultural contribui na interpretação histórica, na medida em que se ampliam as possibilidades de objetos de interpretação e das formas de interpretar o patrimônio-cultural, e as possibilidades de transformação da cultura em atrativos a serem problematizados e valorizados pelo aluno.

     Pensar a interpretação histórica e a construção indenitária é pensar nisso, nos alunos que são estimulados a refletir sobre as visitas culturais feitas por professores e alunos durante o processo ensino-aprendizagem.

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2 - DESENVOLVIMENTO

     A respeito da importância do ensino de História, o caderno de História do PROCAP afirma que: “o estudo da História é fundamental para se perceber o movimento e a diversidade, possibilitando comparações entre grupos, sociedades nos diversos tempos e espaços. Por isso, a História ensina a ter respeito pela diferença, contribuindo para o entendimento do mundo em que vivemos e também do mundo em que gostaríamos de viver”. (Caderno de História, p.14)

     Partindo desse pressuposto, a proposta de elaboração do material que aborde a questão do turismo cultural no ensino de História no contexto escolar, vem preencher a lacuna existente e proporcionar material didático a professores e alunos, para que o Estudo de História se continua como processo, considerando as particularidades do contexto local.

     A História como disciplina e manipulação das informações que ele pode trazer não são apenas instrumentos de poder (na verdade, nenhuma disciplina é isenta de ação e julgamento). Portanto, a História como disciplina pode levar à estagnação e a pura e a simples memorização acrítica de dados repetidos de forma autônoma, como a formação de indivíduos interessados em transformar (e melhorar) a realidade que vivem. Já dizia Voltaire em seus ensaios: “A única maneira de impedir os homens de serem absurdos e maus é esclarecê-los”. Nada melhor que melhor que conhecer os atos de seus semelhantes para poder julgar o presente e gestar o futuro. Isso não significa que a história seja cíclica, repetindo-se infinitamente. Porém, algumas lições duradouras podem ser retiradas do comportamento da humanidade como um todo.

     

     Mais recentemente, a História passou a ser elaborada segundo outras metodologias, que privilegiam a interpretação e não a pesquisa. Os historiadores aprenderam que não podem prescindir da ação e reação na pesquisa. Só que os resultados devem ser organizados diferentemente. A seriedade do processo determina não apenas um levantamento exaustivo de dados, mas também um texto metodologicamente bem organizado, além de uma simples lista de datas, fatos e heróis. No entanto, essas conquistas do bom senso (e da ciência histórica), de maneira em geral, não atingiram os livros didáticos distribuídos nas escolas brasileiras nem a maioria dos professores de História, por faltas graves na formação (e seleção) do profissional.

     Portanto, o estudo de História não atinge seus objetivos de explicar, esclarecer e ajudar os alunos a terem uma visão mais abrangente do mundo em que vivem. Por ignorância, comodismo ou censura, os professores fazem largo uso de livros didáticos obsoletos e inadequados, que transmitem uma visão de um mundo elitista, paternalista e autoritária, transformando a História em algo abstrato, parcial e até alienante.

2.1 – O Ensino da História

     No atual contexto político, social e educacional é atribuído ao ensino da História o papel de formar o cidadão que, dentre outras características, seja capaz de compreender a história do país e do mundo como um conjunto de múltiplas memórias e de experiências humanas.