TG - CARTA ARGUMENTATIVA - FINAL
Por: DIEGO PAULA REIS • 9/12/2019 • Trabalho acadêmico • 707 Palavras (3 Páginas) • 263 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
Cátia Peres Feline R. A.
CIDADE,__ de setembro de 2015.
Professora Fátima. Como vai?
Meu nome é Cátia Peres. Estive na escola em que leciona no final da semana passada, para cumprir o início do período de estágio obrigatório do curso de Pedagogia da universidade em que estudo, UNIP. Na ocasião, minha visita teve o intuito único de conhecer o espaço da instituição e me apresentar para a equipe gestora. Contudo, tive a oportunidade de presenciar uma realidade que, até então, apenas tinha visualizado em noticiários e relatos outras pessoas: a realidade da educação do nosso país. No curto espaço de tempo em que ali estive, pude notar a presença de salas superlotadas nos momentos em que me apresentei às turmas. Percebi também a escassez de material de trabalho adequado, já que boa parte das cadeiras e mesas encontravam-se em mau estado de conservação, além de ter visto muitos alunos escrevendo com pequenos pedaços de lápis, suas tarefas.
Embora esses e outros detalhes tenham me chamado a atenção, consegui reparar, em meio a tudo isso, um semblante um tanto desanimado, em especial, em seu rosto. De antemão, quero me desculpar, caso eu esteja equivocada, professora Fátima. Mas, simpatizei instantaneamente com a senhora, a ponto de escrever-lhe essas linhas.
É fato mais que comprovado e vivenciado que a nossa prática de trabalho se encontra repleta de desafios. Todavia, de igual forma, é inegável a importância de nossa persistência a fim de que possamos causar uma fração de mudança na nossa sociedade.
O docente possui uma importante representatividade em tal contexto, de maneira que, quaisquer alterações que aconteçam em tal sistema de educação, será o interlocutor da escola para com a sociedade. O pensador Piconez (2002, p.25) complementa a questão da seguinte forma ao dizer que “A educação escolar é sinônimo de qualidade total. Ela coloca disponível a informação, ponto de partida da construção da competência participativa. É preciso atingir a condição fundamental de educador, líder teórico e prático do processo de construção de conhecimentos e da cidadania” Já Rios (2001, p.70) dá sua impressão acerca da importância relação professor-aluno:
Uma visão de professor e educação que me parece mais correta – a de mediador, a ação mediadora. Pois na relação professor-aluno, educador-educando, o que se visa é a aquisição do conhecimento. Assim, professor e aluno são sujeitos conhecedores, e a tarefa do professor é estabelecer o diálogo do aluno com o real, e não com ele, professor, especificamente. Porque é por meio da relação professor-aluno que o objeto que é o mundo é apreendido, compreendido e alterado, numa relação que é fundamental - a relação aluno-mundo, propiciada pela relação professor-mundo.
O processo de ensino-aprendizagem de todo indivíduo possui grande dependência da prática pedagógica, das metodologias a serem aplicadas, da política educacional, de maneira que o professor aja e tenha atitude em coletivo a fim de causar a promoção de toda possível transformação, além de se assegurar de sua real função.
Lembro-me que em dada aula do curso que realizo, ainda li sobre o raciocínio do pensador Martins, que cita que a “prática educativa é parte integrante da dinâmica das relações sociais, das formas da organização social.” O autor ainda completa ao dizer que “no trabalho docente estão presentes interesses de toda ordem-sociais, políticos, econômicos, culturais”. (1990, p.21). Acredito que o esses autores procuraram nos passar é uma certeza de valia para nossa função e trabalho. Valia essa, que possui o potencial de ultrapassar as dificuldades do cotidiano e proporcionar reafirmação da nossa prática.
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