TG criança e desenvolvimento uniube

 A professora Tereza, ao ministrar suas aulas de Matemática, numa turma de seis anos, percebe que não está conseguindo fazer com que seus alunos compreendam as noções que envolvam a “adição”, bem como operacionalizar as chamadas “continhas”.

Segundo os artigos postados pelos colaboradores do grupo e da leitura do capítulo 3 do livro “Criança e desenvolvimento volume 2”, pudemos montar esse texto para conclusão de nosso trabalho.

Sabemos que Vygotsky fez diversos estudos inicialmente voltados à psicologia da arte, estudou Direito e Filosofia e iniciou seus estudos em Medicina na área de neurologia, não concluindo em função do agravamento de sua doença, onde fora vítima de tuberculose. Vygostsky que também foi um dos maiores nomes da psicologia a respeito do desenvolvimento das funções psicológicas superiores e do processo de desenvolvimento humano, ajuda até hoje educadores, mestres e doutores na mediação com as crianças que estão no processo de aprendizagem dentro e fora da sala de aula, visto que esse estudioso baseia seus estudos sustentado pela base interacionista, onde defende o processo do desenvolvimento humano que é concebido como resultado das interações entre fatores biológicos, ou seja, aqueles inerentes ao indivíduo, os fatores ambientais, relativos ao ambiente em que este indivíduo está inscrito.

O “incidente crítico” que foi nos passado pela tutora nos relata que os alunos de seis anos de idade estão com dificuldade em aprender o conteúdo de matemática chamada “continhas” e nos fez pensar em como nós conhecendo um pouco mais da teoria Vygotskiana e depois de ter escolhido e falado a respeito dos artigos, como seria então a conclusão sobre nossa atuação junto da professora? Quais as nossas orientações a respeito deste fato?

Vimos um pouco acima que Vygotsky, fala muito do meio em que o indivíduo está inserido para a aprendizagem acontecer de uma forma mais efetiva, sua teoria tem um caráter sócio interacionista, que faz uso da mediação dos adultos para aprender socialmente, por meio da apropriação da experiência sociocultural de gerações. No incidente crítico podemos perceber que a professora então passa a ser o mediador, aquele que facilitará o entendimento da tarefa.

Vimos também que Acerca da relação entre o papel mediatizado do psiquismo humano e o papel da atividade na constituição psíquica, Vigotski (2002) afirma que no desenvolvimento da criança “o momento de maior significado do desenvolvimento intelectual, que dá origem às formas puramente humanas de inteligência prática e abstrata, acontece quando a fala e a atividade prática, convergem”. Conseguimos compreender aí que a mediação da professora para ter obtenção de sucesso com seus alunos precisa estar completamente ligado por dois fatores: a fala e a prática. Com isso conseguimos perceber que uma intervenção que poderíamos fazer para ajudar na situação que fora nos pedido seria de adequar o método de ensino (parte pedagógica) + (fala) + (prática); podemos colocar como uma ideia a introdução de jogos durante as aulas como uma forma prática de exemplificar tudo o que está sendo explicado e então, com a mediação da professora levaria a classe ao entendimento da matéria, pois conseguiríamos trabalhar as funções que as crianças ainda não estão maduras, mas em processo de desenvolvimento, chamada por Vygotsky Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).